Começou na política aos 17 anos, já foi marxista, mas agora é visto como demasiado conservador dentro do SPD. A sua longa experiência política será um trunfo para lidar com uma coligação a três.
Olaf Scholz foi eleito pelo Parlamento como sucessor de Angela Merkel esta quarta-feira. Vai liderar um governo que, pela primeira vez, junta três partidos numa coligação improvável que vai da esquerda à direita, com verdes numa ponta e liberais na outra. A sua longa experiência política é um trunfo, mas há dúvidas sobre se conseguirá manter o semáforo aceso durante os quatro anos do mandato. A sucessão não é apenas no cargo, também é no estilo.
"Scholz foi a personalidade mais próxima de Angela Merkel nas eleições", aponta Susanne Baumann,
senior director for advocacy and campaignsdo European Council on Foreign Relations. E recorda a fotografia tirada para o Sueddeutsche Zeitung, em que o futuro chanceler aparece com as mãos juntas em forma de diamante, imitando o gesto que se tornou
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