Todos podemos falar em bits e bytes
Somos capazes de fazer algo que há bem pouco tempo pensaríamos impossível: passar mais tempo em casa, estar em teletrabalho, viver de relações pessoais e profissionais à distância.
A procura por uma melhor carreira, melhor vida pessoal e melhor vida social desde sempre me motivaram a descobrir novos caminhos. No momento em que uma pandemia mundial faz o mundo parar, acordamos de uma realidade dominada pelo desejo de alcançar o primeiro lugar e percebemos que algo tão simples, singelo e até mesmo invisível torna-nos imensamente vulneráveis.
Afinal de contas, somos capazes de fazer algo que há bem pouco tempo pensaríamos impossível: passar mais tempo em casa, estar em teletrabalho, viver de relações pessoais e profissionais à distância.
Cresci num mundo ligado à informática, o que era algo incomum para as mulheres. No entanto, sempre acreditei que esta seria uma possibilidade de um futuro melhor. E foi assim que comecei, entre os bits e os bytes, a comunicar de uma forma diferente do normal, na altura.
Ao longo dos últimos anos, tive a sorte de estar perto de pessoas que sempre se mostraram disponíveis para me ensinar e motivar dia após dia. Esta sensação de conforto e acolhimento moldaram a minha forma de trabalhar, de estar em equipa e de transmitir segurança, apoio e confiança a quem me rodeia.
Quando entrei na Natixis em Portugal, percebi que as oportunidades de partilha se tinham multiplicado. O facto de ser feliz no trabalho fez com que estivesse sempre disponível para os desafios que foram surgindo diariamente. Todo o tempo disponível, para além das minhas funções como business analyst, foi sendo preenchido com atividades complementares internas e externas como, por exemplo, visitas a faculdades para dar a conhecer o nosso trabalho.
Acredito que temos o dever de contribuir para inclusão e diversidade e é um orgulho para mim saber que a estratégia de Responsabilidade Corporativa da Natixis está alinhada com esta minha missão. Queremos que as mulheres e os homens tenham as mesmas oportunidades e que o universo da tecnologia não seja um lugar incomum para as mulheres, tal como era na altura em que eu comecei.
Espero que, ao partilhar o meu percurso profissional e a minha visão com as jovens estudantes, estes desvendem as várias possibilidades que têm para um futuro diferente. Porque no final do percurso, e independentemente do caminho escolhido, o objetivo bate nas mesmas teclas: ser feliz e assim tornar tudo mais agradável.
*Anabela Ferreira é agile business analyst na Natixis em Portugal
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