Venda de livros aumentou 5,5% no primeiro trimestre

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

O setor de editores e livreiros teve um encaixe financeiro de 45,22 milhões de euros (45.224.489), mais 7% face aos primeiros três meses do ano passado.

Mais de três milhões de livros foram vendidos em Portugal no primeiro trimestre do ano, um aumento de 5,5% face ao mesmo período de 2024, que se traduz numa média de venda diária de 35 mil livros. Segundo a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), entre janeiro e março deste ano foram vendidos perto de 3,12 milhões de livros (3.123.067), o que equivale a uma média de 34.700 livros vendidos por dia, mais 5,5% do que no período homólogo do ano passado.

Estas unidades de venda – registadas apesar do aumento do preço médio do livro de 1,5% para os 14,48 euros – traduziram-se num encaixe financeiro de 45,22 milhões de euros (45.224.489), mais 7% face aos primeiros três meses do ano passado, de acordo com os dados disponibilizados à APEL pela Gfk, entidade independente que faz auditoria e contagem das vendas de livros ao longo do ano.

Neste mesmo período foram postos à venda 2.853 novos livros. Apesar de estes dados revelarem um ligeiro aumento face ao ano passado, o aumento de vendas e de encaixe financeiro no primeiro trimestre de 2024 face ao mesmo período de 2023 foi mais significativo, ainda por cima atendendo a que o aumento do preço médio dos livros, na altura, também foi mais elevado.

Quanto aos pontos de venda, 70,1% dos livros vendidos no primeiro trimestre deste ano foram escoados por livrarias, enquanto 29,9% foram vendidos por hipermercados. Isto reflete-se igualmente nos valores das vendas, já que 79,4% do total arrecadado no mercado livreiro foram repartidos pelas livrarias e 20,6% ficaram com os hipermercados.

Por categoria, o género mais procurado foi a literatura infantojuvenil, com o maior número de unidades vendidas – 35,6% do total -, a um preço médio de 11,05 euros, que contribuem com 27,2% para o encaixe financeiro total, abaixo da receita das vendas de ficção e não-ficção.

Em segundo lugar, em termos de unidades vendidas, está a ficção, com um peso de 31,3% do mercado, a um preço médio de 16,78 euros por livro, conseguindo um valor correspondente a 36,2% do total das vendas. Os livros de não-ficção, que representam 29,6% das unidades vendidas neste período, a um preço médio de 17,39 euros, obtêm 35,5% do valor total de vendas.

O género menos representativo – campanhas e exclusivos – contribuiu com 3,5% em número de unidades vendidas, 1,1% do valor final apurado, tendo o preço médio destas publicações rondado os 4,38 euros. No primeiro trimestre de 2024, foram vendidos 2,9 milhões de livros, para um valor global do mercado, nesse período, de 42,26 milhões de euros.

O ano de 2024 fechou com o quarto trimestre a registar vendas de mais de 4,5 milhões de livros (4.524.157), o que representou um encaixe financeiro superior a 68 milhões de euros (68.367.732), com o preço médio do livro a alcançar os 15,11 euros. Estes números mostram que nos últimos três meses de 2024, os valores de venda foram bastante superiores aos contabilizados no mesmo período de 2023, com aumentos de 8,2% no número de livros vendidos, de 5,9% no valor financeiro angariado e de 2,1% no preço médio do livro.

De acordo com dados divulgados em fevereiro pela APEL, em 2024 o mercado livreiro cresceu 9%, para um total de quase 14 milhões de unidades vendidas, mantendo a tendência de crescimento desde a pandemia, impulsionado principalmente pela venda de livros de ficção entre os mais jovens, influenciados pelas redes sociais.

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Manuel Pinho diz que mentiria se admitisse corrupção e anuncia recursos

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

Manuel Pinho defendeu que mentiria se reconhecesse ter sido corrupto e anunciou que vai recorrer da confirmação pelo Tribunal da Relação de Lisboa da sua condenação a 10 anos de prisão.

O ex-ministro Manuel Pinho defendeu esta sexta-feira que mentiria se reconhecesse ter sido corrupto e anunciou que vai recorrer da confirmação pelo Tribunal da Relação de Lisboa da sua condenação a 10 anos de prisão.

“Nunca reconhecerei ter cometido qualquer crime de corrupção, porque se o fizesse estaria a mentir. A verdade é filha do tempo e não da autoridade, como disse Galileu quando foi condenado pelo Tribunal do Santo Ofício com base num erro”, afirmou, numa declaração remetida à Lusa, o titular da pasta da Economia entre 2005 e 2009.

Falando numa “decisão política” dos juízes desembargadores que só pode surpreender “a pequeníssima parte dos portugueses que ainda confia na justiça”, Manuel Pinho acrescentou que vai recorrer do acórdão proferido esta sexta-feira, quase dez meses depois da decisão do Tribunal Central Criminal de Lisboa.

“Irei apresentar os recursos a que tenho direito, nomeadamente junto dos tribunais internacionais pela forma como há mais de uma década sou tratado pela justiça portuguesa, e tenho confiança que me será dada razão”, sublinhou o arguido, de 70 anos.

Na base da contestação está o facto de ter sido investigado “durante mais de 13 anos” e de ter sido “mantido em prisão domiciliária durante mais de três anos com base em mentiras”.

O advogado do antigo governante, Ricardo Sá Fernandes, precisou, numa nota, que a nível interno a defesa vai interpor recurso para o Supremo Tribunal de Justiça, uma vez, alega, que o seu cliente foi condenado “com base em meras presunções”, tendo os juízes desembargadores recusado “valorar a que justificaria a sua absolvição”.

Em causa está o alegado recebimento por Manuel Pinho com recurso a offshores de cerca de 4,9 milhões de euros, incluindo uma mensalidade de cerca de 15 mil euros enquanto integrou o Governo, para favorecer os interesses do Banco Espírito Santo (BES), do qual fora alto quadro.

Além da condenação de Manuel Pinho a 10 anos de prisão por corrupção passiva, branqueamento de capitais e fraude fiscal, o Tribunal da Relação de Lisboa confirmou ainda a pena de seis anos e três meses de prisão para o ex-banqueiro Ricardo Salgado, de 80 anos e doente de Alzheimer, por corrupção ativa e branqueamento de capitais.

Segundo o acórdão, a que a Lusa teve acesso, os juízes desembargadores mantiveram ainda a suspensão da pena de quatro anos e oito meses aplicada à mulher de Manuel Pinho, Alexandra Pinho, por branqueamento de capitais e fraude fiscal.

“Tudo o que recebi do BES e dos seus acionistas em 2005-13 resulta de contratos feitos por advogados numa altura em que nem um génio podia antever uma mudança ao nível do Governo. […] Não favoreci o BES, pelo contrário tomei importantes decisões contra os seus interesses em diversas situações”, insistiu hoje o ex-ministro.

Contactado pela Lusa, o advogado de Ricardo Salgado, Francisco Proença de Carvalho, disse não querer comentar a decisão desta sexta-feira.

Embora as decisões executivas sob suspeita neste processo não envolvam a EDP, o caso resultou da investigação às chamadas rendas excessivas da elétrica, cuja acusação foi deduzida em outubro de 2024 pelo Ministério Público, incluindo contra Manuel Pinho.

O antigo ministro está em prisão domiciliária desde dezembro de 2021 e os restantes arguidos em liberdade.

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Portugal em condições de pedir o sétimo pedido de pagamento do PRR a Bruxelas este mês

O Governo vai voltar a alterar as regras do PRR para acelerar a execução: pareceres obrigatório são entregues em 15 dias ou projetos estão tacitamente aprovados.

O Governo esta pronto para entregar este mês de abril o sétimo pedido de pagamento do Plano de Recuperação e Resiliência, anunciou o ministro Adjunto e da Coesão esta sexta-feira, no dia em que Bruxelas deu luz verde à reprogramação da bazuca, “sem grandes alterações”.

Ainda não é possível saber quais as 27 metas e marcos associados a este sétimo cheque, porque os detalhes da reprogramação ainda não são conhecidos. A componente de subvenções é mais pesada do que a de empréstimo, apurou o ECO. E, tecnicamente, o carregamento do sétimo pedido de pagamento só pode ser submetido depois de aprovado o sexto pedido de pagamento.

Em virtude da reprogramação são os nono e décimo pedidos de desembolsos que têm implícito o maior número de metas e marcos e por isso, Manuel Castro Almeida, num evento dedicado ao PRR, sublinhou que o que Portugal tem pela frente é tanto quanto aquilo que já foi feito.

“É a subida da Senhora da Graça que ainda temos para fazer”, corroborou o presidente da estrutura de missão Recuperar Portugal, numa analogia com a célebre etapa da volta a Portugal em bicicleta. Fernando Alfaiate sublinhou que a Comissão Europeia vai retomar agora a análise do sexto pedido de pagamento que ficou suspenso até ser concluído o exercício de reprogramação da bazuca, aprovado sem grandes alterações. “Não se registaram grandes alterações face à proposta nacional”, disse Alfaiate. Corroborando o que o ministro já tinha dito ao ECO dos Fundos.

O sexto pedido que foi entregue sem todas as metas e marcos cumpridas, mas que agora caíram com a reprogramação e que passou a ter “duas metas e marcos que foi possível antecipar”, disse Alfaiate. Quando o desembolso estiver concluído Portugal passará a ter 47% das metas e marcos concluídos.

“A verificação de gestão e controlo do sétimo pedido de pagamento está a decorrer”, sublinhou Fernando Alfaiate, revelando que a submissão do oitavo pedido de pagamento deverá ocorrer no outono deste ano. Pelas regras europeias, os Estados-membros apenas podem submeter dois pedidos de pagamento por ano.

O exercício de reprogramação traduziu-se na retirada de 1.517 milhões de euros em investimentos cuja execução era impossível de garantir em tempo útil e a substituição por outros de igual valor, sobretudo na área da saúde e da educação. Na reprogramação não foi possível tocar nas reformas com que Portugal se comprometeu e que, se não cumprir nas datas previstas, penalizam fortemente os desembolsos. “Passamos de 463 para 438 metas e marcos fruto da eliminação da carga administrativa”, explicou Fernando Alfaiate.

Pareceres obrigatórios tacitamente aprovados ao fim de 15 dias

Castro Almeida garante que Portugal já não está atrasado na execução dos fundos, mas anunciou mais uma medida para acelerar a execução: pareceres obrigatórios são entregues em 15 dias ou os projetos estão tacitamente aprovados.

“Na próxima semana vamos adotar uma medida para acelerar os pareceres”, disse o ministro Adjunto e da Coesão. “Quem gere fundos europeus queixa-se de estar sempre à espera de pareceres. Com as novas orientações as autoridades de gestão podem dispensar os pareceres caso sejam facultativos e no caso dos obrigatórios vamos fazer cumprir a lei: se o parecer não for entregue no prazo de 15 dias presume-se o deferimento tácito”, explicou.

Para justificar que o PRR já não está atrasado, o ministro recorreu a vários indicadores como o número de marcos e metas cumpridos, que colocam Portugal em quinto lugar entre os 27 Estados-membros; o nível dos reembolsos, onde Portugal ocupa a sétima posição, o número de pagamentos apresentados a Bruxelas, onde o país está em segundo lugar, à semelhança do que acontece com os pedidos de pagamento já recebidos.

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PS sobe em nova sondagem, mas mantém-se o empate técnico

  • ECO
  • 11 Abril 2025

PSD e IL caem 3,5 pontos percentuais cada um em nova sondagem. À esquerda, CDU sobe do oitavo para o quinto lugar. Percentagem de indecisos aumentou.

O mais recente barómetro da Intercampus para o Correio da Manhã, a CMTV e o Jornal de Negócios revela um crescimento de 1,3 pontos percentuais das intenções de voto no PS, para os 24,4%, o que deixa os socialistas virtualmente em primeiro lugar, à frente da coligação Aliança Democrática (23%, menos 3,5 pontos percentuais). Mantém-se, assim, o empate técnico entre as duas maiores forças políticas, que trocaram de posições e estão agora separadas por 1,4 pontos percentuais, dentro da margem de erro de +/- 4,0%.

Seguem-se o Chega (14,5%) e a Iniciativa Liberal (5,7%) – que tombou 3,5 pontos percentuais face à última sondagem –, enquanto a CDU subiu do oitavo para o quinto lugar, recolhendo 5% das intenções de voto. O Livre (4,3%) fica à frente do PAN (2,9%) e do BE (2,5%). A percentagem de indecisos, por sua vez, aumentou de 13,9% para 15,4% face a março.

O inquérito, que envolveu 607 entrevistas com uma taxa de resposta de 55,1%, foi realizado entre os dias 4 e 9 de abril de 2025. Do universo, 52,2% dos inquiridos são mulheres.

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Estónia deteve navio suspeito de integrar ‘frota sombra’ russa

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

O petroleiro "Kiwala", que navegava da Índia para o terminal petrolífero russo de Ust-Luga, foi detido perto da fronteira com a Estónia.

As forças navais da Estónia detiveram esta sexta-feira um petroleiro que atravessava as suas águas territoriais e que será um dos navios da chamada ‘frota sombra’ utilizada pela Rússia para escapar às sanções sobre as exportações de petróleo. As autoridades competentes estão agora a investigar o navio, informou Ivo Vark, comandante da marinha estónia, em conferência de imprensa.

“Durante uma inspeção de rotina, começámos a suspeitar que o navio não teria seguro nacional, como é próprio do seu pavilhão. Além disso, o navio foi sancionado pela União Europeia, Reino Unido, Canadá e Suíça pelas suas atividades anteriores”, acrescentou a mesma fonte.

Referindo-se às suspeitas de que alguns navios da ‘frota sombra’ podem ter estado envolvidos em atividades de sabotagem no Mar Báltico, Vark sublinhou que, neste caso, a investigação não se relaciona com danos em infraestruturas críticas. Acrescentou ainda tratar-se do petroleiro “Kiwala”, que navegava da Índia para o terminal petrolífero russo de Ust-Luga, perto da fronteira com a Estónia.

A tripulação do petroleiro é composta por 24 pessoas, com um capitão chinês que está a cooperar com a investigação e outros membros da tripulação de Myanmar (antiga Birmânia), de acordo com a emissora pública ERR. No momento da detenção, o “Kiwala” parecia estar a navegar sem bandeira oficial ou país de registo, embora mais tarde tenha fornecido às autoridades documentos do Djibuti, informou Kristian Truu, diretor da Divisão Marítima da Administração de Transportes da Estónia.

As autoridades estónias referiram ainda que o petroleiro não transportava carga, mas parece ter transportado anteriormente produtos petrolíferos sujeitos a sanções europeias. Acrescentaram também que o navio poderá provavelmente continuar a navegar se os seus problemas técnicos forem resolvidos.

Os navios da ‘frota sombra’ russa estão frequentemente em mau estado e com estruturas de propriedade pouco claras. Suspeita-se que alguns desses navios possam ter estado envolvidos em ações para danificar acidental ou deliberadamente de vários cabos de comunicações e gasodutos no fundo do mar Báltico, entre a Finlândia e a Alemanha e entre a Letónia e a ilha sueca de Gotland.

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António Ramalho é o novo presidente do Fórum dos Administradores e Gestores de Empresas

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Abril 2025

Equipa liderada pelo ex-CEO do Novobanco inclui Alexandra Reis, antiga administradora da TAP, e Carla Castro, que foi deputada da Iniciativa Liberal.

O Fórum dos Administradores e Gestores de Empresas (FAE) tem uma nova equipa para o triénio 2025-2027, com o antigo CEO do Novobanco António Ramalho a suceder a Paulo Carmona na liderança.

Na vice-presidência está Ana Paula Roque, managing partner da Revigrés, e José Serrano Gordo, que foi vice-presidente da Infraestruturas de Portugal. Da equipa de António Ramalho fazem ainda parte a antiga administradora da TAP Alexandra Reis, a ex-deputada da IL Carla Castro, Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do grupo Vila Galé, e Helena Ferreira, managing partner da sua consultora e Strategic Business Partner na Partneer, como vogais.

O Fórum dos Administradores e Gestores de Empresas é uma associação que junta gestores públicos e privados, de empresas cotadas e familiares, gestores de multinacionais e de pequenas e médias empresas (PME), promovendo a discussão em torno dos temas da gestão e governação das empresas.

O objetivo desta nova equipa passa por “consolidar o FAE como o ponto de referência para os gestores portugueses, a sua organização de voz ativa nos temas que lhes são relevantes e atrair, cada vez mais, associados de elevada qualidade”, lê-se numa nota.

Adicionalmente, pretende “intensificar a parceria com a Professional Women’s Network”, “estabelecer pontos de trabalho com o Instituto Português de Corporate Governance (IPGC)”, “desenvolver parcerias com o BCSD”, “participar em surveys do Fórum Económico Mundial” ou dinamizar a FAE Academy, através de ligações às universidades.

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Bancos americanos brilham apesar dos ventos contrários

Morgan Stanley, JPMorgan e Wells Fargo desafiam a volatilidade das bolsas ao apresentarem resultados acima das expectativas dos analistas, provando com isso a força do setor.

Os gigantes da banca norte-americana Morgan Stanley, JPMorgan Chase e Wells Fargo apresentaram esta sexta-feira os resultados do primeiro trimestre, que espelharam números acima das estimativas dos analistas, apesar do contexto económico marcado por incertezas crescentes devido à política comercial da Administração Trump.

O Morgan Stanley fechou os primeiros três meses do ano com receitas líquidas de 17,7 mil milhões de dólares, superando em quase 7% os 16,56 mil milhões de dólares antecipados pelos analistas; um lucro por ação de 2,60 dólares, 18% acima da estimativa de 2,20 dólares; e apresentou uma taxa de rendibilidade sobre os capitais próprios de 17,4% (face aos 14,5% de há um ano).

Comparativamente ao período homólogo, as receitas cresceram 17,2%, enquanto o lucro líquido aumentou cerca de 26% para 4,3 mil milhões de dólares.

Segundo o comunicado do banco, este desempenho foi particularmente impulsionado pela divisão de “Institutional Securities”, que alcançou receitas recorde de 9 mil milhões de dólares. “Os resultados demonstram a execução consistente da nossa estratégia para impulsionar um crescimento sustentável em toda a nossa presença global”, destaca Ted Pick, CEO do banco, em comunicado.

Apesar das tensões geopolíticas e comerciais que aumentaram a volatilidade do mercado, os nossos resultados mostram a força subjacente dos nossos negócios.

Jamie Dimon

CEO do JP Morgan

Já o JPMorgan Chase, que anunciou um aumento de 12% do dividendo, reportou receitas de 46 mil milhões de dólares (que compara com uma previsão dos analistas de 44,39 mil milhões), lucros por ação de 5,07 dólares — 10% acima dos 4,61% esperados pelos analistas — e uma taxa de retorno sobre os capitais próprios de 18% (um ponto percentual acima da taxa registada há um ano).

O lucro líquido do banco liderado por Jamie Dimon alcançou os 14,6 mil milhões, um aumento homólogo de 9%, com destaque para o crescimento das receitas dos mercados financeiros (mais 21% face aos números de há um ano), com recordes na área de ações (mais 48%).

Apesar das tensões geopolíticas e comerciais que aumentaram a volatilidade do mercado, os nossos resultados mostram a força subjacente dos nossos negócios”, sublinha Jamie Dimon em comunicado, que destaca ainda a posição significativa de 1,5 biliões de dólares do banco em liquidez (caixa e ativos líquidos)

Igualmente positivos foram os resultados do primeiro trimestre do Wells Fargo, que também esta sexta-feira apresentou lucros por ação de 1,39 dólares, com os lucros líquidos a subirem para 4,9 mil milhões — um aumento homólogo de 6%.

Apesar da ligeira queda nas receitas (-3%), as contas do banco revelam que a operação beneficiou da redução das despesas operacionais (-3%) e das provisões para perdas com crédito (-24% face ao trimestre anterior). “Os resultados refletem o nosso compromisso em construir uma instituição financeira mais eficiente e respeitada”, destaca Charlie Scharf, CEO do Wells Fargo, em comunicado

Os resultados destes três bancos norte-americanos com forte expressão na maior economia do mundo demonstram a capacidade do setor financeiro norte-americano em adaptar-se às condições macroeconómicas desafiantes. Contudo, os alertas sobre o impacto potencial das políticas comerciais protecionistas e o risco crescente de recessão permanecem no horizonte.

Aliás, ainda esta sexta-feira, Larry Fink, CEO da BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, salientou que a economia dos EUA está a enfraquecer. “Estamos muito perto, se não mesmo de uma recessão”, referiu Larry Fink no programa “Squawk on the Street”, na CNBC.

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Entre o ritmo frenético e o silêncio (uma jornada de wellness no Dubai)<span class='tag--premium'>premium</span>

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 11 Abril 2025

No Dubai, entre terapias holísticas e uma gastronomia vibrante, encontrámos um refúgio de bem-estar. Do Hammam ao sound healing, de brunches saudáveis a jantares exóticos, uma viagem para os sentidos.

Este artigo integra a 14.ª edição do ECO magazine. Pode comprar aqui. Dubai, cidade de contrastes, é muitas vezes associada à sua arquitetura futurista, ao ritmo acelerado e ao luxo exuberante. No entanto, por entre os arranha-céus e as avenidas movimentadas de dia e de noite, descobrimos um lado inesperado: um refúgio de bem-estar e de autoconhecimento. Esta viagem não foi apenas uma imersão na energia vibrante da cidade, mas também um convite para desacelerar e redescobrir o equilíbrio. Ao longo desta jornada, a Fora de Série entregou-se a rituais de purificação profundamente enraizados em tradições ancestrais, participou em experiências de partilha e conexão, explorou práticas de relaxamento e som, e mergulhou em terapias de regeneração física e mental. Cada momento foi uma

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“Estamo-nos a tornar o caixote do lixo da Europa.” ACAP propõe abate de 40 mil carros usados com ‘cheques’ até 5.000 euros

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

O incentivo poderia abranger até 40.000 veículos no próximo ano, numa altura em que a idade média dos veículos que são enviados para abate se aproxima dos 25 anos.

A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) propõe um programa de incentivo ao abate de veículos em fim de vida até aos 5.000 euros na compra de viaturas totalmente elétricas, e abranger até 40.000 veículos em 2026.

Esta é uma das cinco propostas que a ACAP quer apresentar aos partidos políticos e ao próximo Governo, defendendo uma estratégia integrada para viabilizar a transição energética no setor automóvel.

“Temos um parque automóvel envelhecido e, naturalmente, poluente, a idade média dos veículos que são enviados para abate alcançou quase 25 anos em 2024″, disse aos jornalistas o secretário-geral da ACAP, Helder Barata Pedro, em conferência de imprensa na sede da associação, em Lisboa.

Para a associação, o atual programa de incentivo ao abate do Fundo Ambiental é “ineficaz”, tendo esgotado em apenas quatro dias, uma vez que são atribuídos “apenas 1.425 incentivos a pessoas singulares” e para compra de carros totalmente elétricos.

A proposta da ACAP alarga a abrangência da medida à compra de qualquer veículo eletrificado (híbridos), com primeira matrícula em Portugal e adquiridos por qualquer forma de financiamento, e, para abate, os veículos a combustão matriculados em Portugal há mais de dez anos.

O incentivo poderá chegar aos 5.000 euros no caso de viaturas 100% elétricas, e abranger até 40.000 veículos, enquanto o abate seria livre de ónus e encargos para os proprietários.

“O objetivo passa pela poupança energética de 3,2 milhões de litros de combustível/ano, o equivalente a 33.200 barris de petróleo”, apontou a ACAP.

Em termos de fiscalidade, a associação propõe a transferência progressiva do imposto sobre a aquisição (ISV) para o imposto de circulação (IUC), até à extinção total do ISV em 2030.

Segundo as contas da ACAP, esta medida representaria cerca de 176 milhões de euros de despesa fiscal, que seria compensada com uma receita de 315 milhões, pela cobrança do IVA dos veículos elétricos e o IUC dos carros novos, que seria superior ao dos carros antigos que saem de circulação.

Estamo-nos a tornar o caixote do lixo da Europa com carros a diesel, gasolina.

Sérgio Ribeiro

Presidente da ACAP

Relativamente à importação de carros usados, que em 2024 representaram mais de metade das matrículas de ligeiros novos, com uma média de idades de cerca de oito anos, a ACAP defende o reforço do controlo de partículas nas Inspeções Periódicas Obrigatórias (IPO).

“Estamo-nos a tornar o caixote do lixo da Europa com carros a diesel, gasolina, que vão completamente contra o que a própria União Europeia e os governos acham que deve ser a evolução do setor”, considerou o novo presidente da ACAP, Sérgio Ribeiro, que assumiu o cargo no final de março.

A ACAP propõe ainda a alteração na forma de cálculo das emissões dos veículos híbridos Plug-in (PHEV), que atualmente são definidos por critérios que exigem autonomia mínima de 50 quilómetros em modo elétrico e emissões inferiores a 50 g de CO2 por quilómetro.

Para a associação, com a introdução de um novo método de ensaio, o Utility Factor (UF), muitos destes veículos poderão deixar de cumprir esses critérios e, por isso, ser alvo de uma penalização fiscal significativa.

Por último, a ACAP defende a implementação de uma base de dados partilhada com o Instituto da Mobilidade e dos Transportes, os IPO e as seguradoras, para garantir o sucesso dos programas de chamada dos veículos à marca quando são detetadas desconformidades pelo fornecedor, que possam comprometer a segurança rodoviária.

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Receitas do grupo Pestana crescem 17% para 651,5 milhões em 2024

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

Setor da hotelaria representou cerca de 65% das receitas totais do grupo, enquanto a área de negócio imobiliário --- sob a marca Pestana Residences --- teve um contributo de cerca de 19%.

As receitas do Pestana Hotel Group (PHG) aumentaram 17% para 651,5 milhões de euros em 2024, face a 2023, mantendo-se a hotelaria como o “principal motor de crescimento”, anunciou esta sexta-feira o grupo.

Em comunicado, o PHG reporta ainda um crescimento de 33% no EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), que diz traduzir “a solidez da estratégia do grupo, com a aposta na valorização dos seus ativos e o sucesso do modelo de negócio diversificado que abrange hotelaria, imobiliário, golfe, entre outros”.

No ano passado, o setor da hotelaria representou cerca de 65% das receitas totais do grupo, enquanto a área de negócio imobiliário — sob a marca Pestana Residences — teve um contributo de cerca de 19%.

Já as outras atividades do PHG, como o Pestana Vacation Club, o golfe e a Empresa de Cervejas da Madeira, contribuíram com 16% para a receita total.

Em 2024, o grupo recorda ter prosseguido a modernização e renovação de vários ativos, como o Pestana Blue Alvor Beach e as aquisições do hotel Pestana Orlando Suites — Lake Buena Vista e da Quinta Perestrello no Funchal.

Paralelamente, desenvolveu um conjunto de projetos na área imobiliária sob a marca Pestana Residences, destacando a conclusão do empreendimento Madeira Acqua Residences.

Ainda salientado pelo Pestana Hotel Group é o investimento de 10 milhões de euros feito ao nível da transformação digital, que incluiu a renovação de todo o sistema de front-office dos hotéis e do site pestana.com.

Presente em 16 países, o PHG gere, atualmente, mais de 100 hotéis em Portugal e no estrangeiro, operando as marcas Pestana Hotels & Resorts, Pestana Collection Hotels, Pestana Pousadas de Portugal e Pestana CR7 Lifestyle Hotels.

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EUA anunciam cortes de 4,5 mil milhões de euros no departamento de defesa

  • Lusa
  • 11 Abril 2025

O anúncio faz parte de um enorme programa de cortes no orçamento federal realizado por Elon Musk, com a aprovação do presidente norte-americano, Donald Trump.

O Departamento de Defesa norte-americano vai cortar 5,1 mil milhões de dólares (4,5 mil milhões de euros) em despesas desnecessárias, incluindo bolsas para duas prestigiadas universidades norte-americanas, declarou o secretário da Defesa dos Estados Unidos.

“Estamos a assinar um memorando neste momento a ordenar a rescisão de 5,1 mil milhões de dólares em contratos do Departamento de Defesa“, afirmou Pete Hegseth num vídeo publicado na rede social X na quinta-feira.

O anúncio faz parte de um enorme programa de cortes no orçamento federal realizado por Elon Musk, com a aprovação do Presidente norte-americano, Donald Trump, como parte da sua Comissão de Eficiência Governamental (DOGE, sigla em inglês).

Entre as despesas estão 500 milhões de dólares (440 milhões de euros) em subsídios para a Universidade Northwestern e a Universidade de Cornell, descritas como “instituições académicas que toleram o antissemitismo e apoiam programas ‘DEI’ (sigla em inglês: diversidade, equidade e inclusão) que promovem a divisão”.

O órgão regulador da Universidade de Cornell disse, em comunicado, na terça-feira, que recebeu 75 ordens para encerrar trabalhos do Departamento de Defesa relacionados com investigações que são “profundamente importantes para a defesa nacional, a cibersegurança e a saúde dos Estados Unidos”.

De acordo com o comunicado de imprensa, uma das bolsas em causa é para a investigação sobre o cancro.

 

Pete Hegseth, secretário da Defesa dos Estados UnidosLusa

Onze contratos relacionados com programas DEI, clima, resposta à Covid-19 e “atividades não essenciais” também serão encerrados, disse Hegseth.

Precisamos deste dinheiro para melhorar a assistência médica dos nossos combatentes e das suas famílias, em vez de pagar 500 dólares [440 euros] por hora aos consultores”, disse.

O orçamento do Pentágono para 2025 é de aproximadamente 850 mil milhões de dólares (750 mil milhões de euros).

Em fevereiro, foi publicado um memorando de Hegseth, ao qual o jornal The Washington Post teve acesso, ordenando o desenvolvimento de medidas para reduzir este orçamento para 8% ao ano.

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Município de Braga compra edifícios à Arquidiocese por 1,4 milhões de euros

Autarquia liderada pelo social-democrata Ricardo Rio adquiriu o Cinema São Geraldo à Arquidiocese para criar um novo centro de artes digitais e multimédia.

Cinema São Geraldo, Braga11 abril, 2025

A Câmara Municipal de Braga já comprou à Arquidiocese o antigo Cinema S. Geraldo e o edifício contíguo conhecido como Pé Alado, localizados no Largo Carlos Amarante, por um valor global de 1,4 milhões de euros. “Estes dois imóveis emblemáticos da malha urbana bracarense passam agora para a esfera pública com o objetivo claro de os reconverter para usos culturais e comunitários estratégicos”, adianta o município liderado por Ricardo Rio.

“Esta é uma medida importante para a valorização do nosso património e para a promoção da cultura e criatividade em Braga”, assinala o autarca Ricardo Rio, citado num comunicado.

No Cinema São Geraldo vai nascer um novo centro de artes digitais e multimédia, direcionado para a experimentação artística, formação e cruzamento disciplinar entre arte, ciência e tecnologia. O futuro espaço significa mais um passo para afirmar Braga enquanto Cidade Criativa da Unesco na área das Media Arts.

Esta é uma medida importante para a valorização do nosso património e para a promoção da cultura e criatividade em Braga.

Ricardo Rio

Presidente da Câmara Municipal de Braga

Com o futuro Media ArtsCenter, reforçamos a nossa posição no panorama das Media Arts, a nível internacional; e com a nova sede da União de Freguesias [de São Lázaro e São João de Souto], damos também resposta à necessidade de qualificar os serviços prestados à população”. A União de Freguesias vai funcionar no edifício Pé Alado depois de obras de reabilitação.

Segundo a autarquia, a aquisição dos dois edifícios foi formalizada a 2 de abril deste ano com o Seminário Conciliar de Braga: o Cinema São Geraldo representou um custo de 745 mil euros enquanto o edifício Pé Alado cifrou-se nos 659 mil euros.

Entretanto, a câmara minhota está a ultimar o lançamento do concurso público para as obras de reabilitação dos dois edifícios, cuja candidatura será apresentada no âmbito do programa Norte 2030, mediante uma linha de financiamento dedicada à regeneração urbana e requalificação de equipamentos públicos.

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