Acordo da OPEP catapulta setor energético europeu
As principais praças europeias estão em alta. O setor energético destaca-se pela positiva com os investidores a reagirem positivamente ao acordo da OPEP. No entanto, reação pode ser temporária.
Chegou o dia pelo qual muitos investidores esperavam: um acordo para cortar a produção dos países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo. É a primeira vez nos últimos oito anos em que o cartel avança com uma redução, o que fez disparar o preço do barril e está a levar o setor energético europeu a registar ganhos de 4,4%.
As principais praças europeias estão receber bem este corte — para um intervalo entre 32,5 milhões e 33 milhões de barris por dia — e a subir de forma generalizada. O Stoxx 600 valoriza 0,9%, enquanto, a nível nacional, o IBEX-35 valoriza 1,2%, o CAC-40 cresce 1,6%, o alemão DAX sobe 1% e o FTSE adiciona 1,1%. Todas animadas pelas petrolíferas.
Olhando especificamente para o setor energético na Europa, que ocupa o primeiro lugar na subida, a britânica Tullow Oil sobe quase 10%. A Royal Dutch Shell regista um avanço de 5,1%. Destaque ainda para a Total, BP e Eni, cujos ganhos variam entre os 4,1% e os 4,7%. Por cá, a Galp Energia ajuda a impulsionar a praça lisboeta com uma valorização de 3,8%.
Apesar do sentimento de otimismo no setor, os preços do petróleo não estão a manter a tendência de ganhos registada na última sessão. O facto de a OPEP ter adiado para novembro a execução do acordo alcançado criou algum ceticismo entre os investidores.
A desconfiança dos investidores está a fazer com que os preços do petróleo corrijam dos ganhos acentuados registados após o acordo e que continuem a negociar abaixo dos 50 dólares por barril. O que parecia ser inicialmente uma inversão da tendência verificada nos últimos tempos, poderá ser apenas uma reação temporária.
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