Ministro da Economia alemão critica gestão do Deutsche Bank
Entre o riso e o choro, Sigmar Gabriel sugeriu a ironia da situação do banco alemão. O ministro da Economia alemão não poupou críticas ao Deutsche Bank.
A situação do Deutsche Bank é irónica. Quem o diz é o vice-chanceler alemão que atacou a incongruência da gestão do banco de apoiar-se e, ao mesmo tempo, culpar a “forte especulação” em torno do banco alemão.
"Eu não sei se ria ou se fique zangado que, o banco que fez da especulação o seu modelo de negócio, agora se declare uma vítima dos especuladores.”
O líder do partido de coligação SPD (centro-esquerda), Sigmar Gabriel demonstrou ainda preocupação com o facto do Deutsche Bank ser o maior credor da economia alemã, para além de ser o maior banco europeu de investimento. Se o problema não for resolvido, os efeitos na economia podem vir a ser consideráveis.
Mas verdadeira preocupação do ministro da Economia está nos trabalhadores do Deutsche Bank, aos quais o presidente executivo John Cryan se dirigiu na semana passada. Na carta enviada, Cryan culpou as forças do mercado como razão da destruição do banco alemão. Ao todo o banco emprega 101 mil trabalhadores, metade dos quais na Alemanha.
As declarações de Sigmar Gabriel confirmam a oposição do governo alemão a uma resolução estatal do banco. Berlim, com as eleições no próximo ano à porta, não está aberto a essa hipótese.
Editado por Mariana de Araújo Barbosa
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