BPI corta preço-alvo da Nos para 6,40 euros
O banco de investimento reviu em baixa as suas estimativas para refletir o impacto dos investimentos nos direitos de transmissão desportivos. Vê pressão nas ações no curto prazo.
O BPI cortou a avaliação atribuída ás ações da empresa liderada por Miguel Almeida. Baixou o preço-alvo para 6,40 euros no seguimento da revisão em baixa das estimativas de resultado perante o crescimento dos custos com os direitos de transmissão desportivos. E diz que haverá pressão sobre os títulos no curto prazo.
“O EBITDA deverá desacelerar de forma material no terceiro trimestre” que será o “primeiro a incorporar parte do custo com os conteúdos de futebol, o que irá colocar pressão no lado dos custos” da Nos NOS 0,00% . O BPI diz que o aumento dos preços dos pacotes deverá compensar parte dos custos mais elevados, mas o efeito dos direitos de transmissão será visível.
É neste sentido que o banco de investimento baixa o preço-alvo dos títulos de 6,70 para 6,40 euros, no final de 2017. “Cortámos em 2,1%, em média, a nossa estimativa para o EBITDA entre 2017 e 2019”, refere o analista Pedro Oliveira numa nota obtida pelo ECO. Um corte de 5% que, ainda assim, dá um potencial de subida de 8,8% às ações, que estão a 5,88 euros. A recomendação é de “neutral”.
"Apesar da desaceleração das receitas e do EBITDA nos próximos anos, a geração de fluxos de caixa [que permitem o pagamento de dividendos] ainda tem potencial para crescer nos próximos anos, dando um estatuto premium à Nos no contexto europeu.”
“Apesar da desaceleração das receitas e do EBITDA nos próximos anos, a geração de fluxos de caixa [que permitem o pagamento de dividendos] ainda tem potencial para crescer nos próximos anos, dando um estatuto premium à Nos no contexto europeu. Mas este potencial parece-nos refletido nas ações, pelo que vemos alguma pressão negativa nas estimativas do mercado que deverá colocar pressão sobre as ações”.
Nota: A informação apresentada tem por base a nota emitida pelo banco de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto do banco de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.
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