Instagram lança live e “mensagens que desaparecem”

Se a Instagram se estava a aproximar cada vez mais da Snapchat com a funcionalidade das Stories, a rede social deu mais um passo em direção ao modelo seguido pela aplicação dos vídeos de 10 segundos: a partir de agora os seus utilizadores podem enviar imagens e vídeos de 10 segundos em privado para os seus contactos ou para grupos.

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Esta ferramenta é em quase tudo igual à da Snapchat: podemos tirar um fotografia ou capturar um pequeno vídeo e, além de este poder ser publicado na história, pode ser reencaminhado por mensagem direta. O conteúdo desaparece logo depois de ser visto, havendo ainda a possibilidade de rever uma vez — quando isto acontece, quem envia é notificado. A novidade está no facto de poder ser enviado não só para contactos individuais como também para grupos, feitos anteriormente ou no momento.

Para evitar mensagens não desejadas, um utilizador só pode enviar conteúdo para pessoas que o sigam. A notificação de que foi tirada uma captura de ecrã também foi transportada da Snapchat, para evitar possíveis problemas com conteúdo mais sensível.

Além das fotografias e vídeos “que desaparecem”, como a aplicação lhe chama, também foi adicionada uma ferramenta que permite que os utilizadores façam diretos no seu perfil. Ao estarem “live”, os utilizadores recebem comentários e “corações” ilimitados em tempo real. A grande diferença em relação à ferramenta da sua “irmã” Facebook é a efemeridade: nesta, quando os diretos acabam, não ficam guardados nem no perfil nem em nenhum histórico, desaparecendo instantaneamente.

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Mas este não será o único aspeto em que as irmãs diferem: quando os utilizadores começam diretos no Facebook, todos os seguidores são notificados. Nos Instagram lives, apenas os que interagem mais diretamente com o utilizador são notificados, permitindo assim um contacto mais íntimo.

A ferramenta de diretos só vai ficar disponível para alguns utilizadores, enquanto a nova versão do Direct já está ativa em todos os perfis — se ainda não tem acesso, só precisa de atualizar a aplicação.

Texto editado por Mariana de Araújo Barbosa (mariana.barbosa@eco.pt)