Shell e Total estão de regresso a Portugal
O mercado de combustíveis vai receber novamente a Shell e a Total após anos de ausência. Os dois operadores vão entrar num mercado dominado pela Galp Energia, Repsol e BP.
A Shell e a Total vão regressar a Portugal. Entram assim dois novos operadores no mercado de combustíveis dominado pela Galp Energia, Repsol e BP. O regresso das duas petrolíferas foi hoje anunciado pela Entidade Nacional para o Mercado de Combustíveis (ENMC).
“A Shell, através da sua representada DISA para os postos de abastecimento na Península Ibérica, iniciará a sua atividade em Portugal até ao final do ano”, diz a entidade, liderada por Paulo Carmona, num comunicado enviado às redações. A petrolífera estava ausente do país há 12 anos. À marca da concha junta-se também a francesa Total. “Também a Total regressará em janeiro de 2017 após oito anos de ausência, depois de ter vendido a sua rede à CEPSA”, explica a ENMC.
As duas petrolíferas regressam a um mercado que é dominado pela Galp Energia, Repsol e BP. A ENMC nota que “estes investimentos são positivos, pois vão ao encontro de um desejado aumento da concorrência no setor dos combustíveis”. E este regresso deve-se à entrada em funcionamento do porto da Trafaria, que “será o primeiro porto de abastecimento de combustíveis em águas profundas não controlado pelo único refinador nacional”. Portanto, a Galp Energia.
Novos investimentos no GPL
À Shell e à Total juntam-se ainda mais dois operadores ibéricos de comercialização de garrafas de gás butano e, eventualmente, uma cadeia de supermercados na venda de botijas de marca branca.
O mesmo comunicado refere que “estas entradas decorrem sobretudo da regulamentação levada a cabo pela ENMC, com o apoio do Governo, nomeadamente a obrigatoriedade da troca de garrafas entre operadores, que que tem permitido e facilitado a mudança de fornecedor de garrafas, eliminando as barreiras à entrada de novos operadores e uma maior concorrência, com correspondente baixa de preços na luta por quota de mercado”.
A ENMC diz que apesar de os preços do GPL engarrafado em Portugal serem dos mais baixos em mercado livre, existe margem para descerem com o aumento da concorrência entre novos e antigos operadores.
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