Macedo arrisca entrar na CGD com equipa incompleta
Governo ainda não enviou os nomes da restante equipa que vai formar a gestão do banco público para aprovação formal do Banco Central Europeu (BCE), a menos de duas semanas da saída de Domingues.
Paulo Macedo arrisca a entrar na presidência da Caixa Geral de Depósitos (CGD) sem que a equipa de gestão esteja completa. Com a saída de António Domingues de funções no banco público já no final do ano, os nomes que vão integrar a nova administração ainda não foram entregues formalmente junto do Banco Central Europeu (BCE), entidade responsável por validar ou não as lideranças dos bancos na Zona Euro, segundo avança esta sexta-feira o Público (acesso condicionado).
Ao contrário do processo que conduziu Domingues a presidente executivo da CGD, o Ministério das Finanças optou por fazer um processo de consultas informais com o supervisor europeu no sentido de garantir que não voltará a haver problemas ou recusa dos nomes propostos pela tutela.
É neste cenário mais burocrático que o processo formal de aprovação dos novos nomes em Frankfurt pode facilmente ultrapassar o dia 31 de dezembro, dia em que António Domingues abandona o cargo para o qual foi eleito em agosto.
Uma fonte adiantou àquele jornal que nas conversas informais entre Lisboa e Frankfurt ainda não estão incluídos todos os nomes que vão fazer parte da equipa de Paulo Macedo. Ainda assim, bastará a luz verde da autoridade europeia em relação a dois ou três novos administradores executivos, dentro da lista de cinco que Macedo já tem fechado, para que a administração possa assumir funções já no dia 1 de janeiro, embora a meio gás, faltando conhecer-se quem vai desempenhar funções não executivas.
Segundo avançou o ECO no início da semana, Paulo Macedo já tem seis nomes fechados para o acompanhar na administração do banco público. São eles José João Guilherme (antigo administrador do BCP e do Novo Banco), Nuno Martins (adjunto do secretário de Estado do Tesouro), Maria João Carioca (presidente da Euronext Lisbon), José Brito (diretor coordenador, responsável pela área financeira e de mercados da CGD), Francisco Cary (ex-quadro do grupo Espírito Santo e administrador do BES Investimento) e João Tudela Martins (transita da anterior equipa).
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