Domingues ouvido no Parlamento a 4 de janeiro
O presidente demissionário da CGD vai falar sobre a demissão do banco público no Parlamento. António Domingues não será ouvido na comissão de inquérito, mas terá de ir à COFMA prestar contas.
António Domingues vai falar sobre a sua demissão da presidência da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em janeiro. O presidente demissionário do banco público, que vai ser substituído por Paulo Macedo no início do ano, não será ouvido na comissão de inquérito à gestão da Caixa. Mas terá de ir ao Parlamento explicar-se, sem ter de respeitar as regras de um inquérito parlamentar.
O presidente demissionário da CGD vai a 4 de janeiro, pelas 10h, à comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA), “no âmbito da Caixa Geral de Depósitos”, lê-se no documento publicado no site do Parlamento. António Domingues deverá explicar aos deputados os motivos da sua demissão e a polémica em torno dos salários da CGD, incluindo a recusa de entregar a declaração de rendimento e património ao Tribunal Constitucional (TC).
Entretanto aguarda-se que o TC se pronuncie sobre se os salários dos gestores da CGD devem ser tornados públicos. Uma decisão que só deverá ser conhecida a partir de 3 de janeiro, que é quando acabam as férias judiciais.
O PSD também queria que Domingues fosse ouvido na comissão parlamentar de inquérito à gestão da CGD. Mas a esquerda opôs-se, libertando António Domingues de ter de respeitar as regras de uma comissão de inquérito, como responder obrigatoriamente às questões dos deputados. Mário Centeno também foi convocado. “Entendemos que a comissão competente é a COFMA e foi essa a razão pela qual entregámos estes dois requerimentos para ouvir o demissionário presidente da CGD e o ministro das Finanças”, justificou o deputado socialista João Galamba.
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