Governo aprova contratos de investimento com quatro grupos empresariais
Três contratos abrangem um investimento global de 54,8 milhões de euros e a criação de 529 empregos. Foi ainda aprovado um contrato para estender o período de investimento.
O Governo aprovou hoje contratos fiscais de investimento com quatro grupos empresariais: Mecachrome Aeronáutica, Hikma Farmacêutica, Toyota Caetano e Royal Óbidos.
No caso da Mecachrome Aeronáutica, está em causa a “construção e equipamento de uma nova unidade industrial em Évora, no setor da aeronáutica, que irá permitir criar uma nova linha de produção e possibilitar o desenvolvimento de uma série de produtos fabricados com um novo processo produtivo criogénico”, indica o comunicado do Conselho de Ministros.
O investimento ronda os 29,8 milhões de euros e permite a criação de 282 postos de trabalho, avança ainda o documento. Este projeto, que já teve início a 15 de junho de 2015, incentivos já tem garantidos apoios comunitários de 10,9 milhões de euros.
Já a Hikma Farmacêutica (Portugal) aponta para a “implantação de um centro de produção dedicado à produção de medicamentos líquidos e liofilizados injetáveis”. O investimento ascende a 19,1 milhões de euros, com a criação de 227 postos de trabalho.
A Toyota Caetano Portugal também faz parte do grupo de empresas que celebraram contratos fiscais com o Estado. Estão abrangidos “investimentos que se irão traduzir na introdução de tecnologias inovadoras e no desenvolvimento de novos processos mais eficientes e permitir uma redução do impacto da atividade da empresa nas emissões de gases com efeitos de estufa“. O contrato vale 5,9 milhões de euros e permite a criação de 20 postos de trabalho, avança o comunicado. Neste caso, o incentivo comunitário é de 2,07 milhões de euros. Recorde-se que o investimento em torno do Toyota Land Cruiser 70 teve início em abril de 2015 e esta previsto a sua conclusão no final desse mesmo ano.
Estes três conjuntos abrangem um investimento global de 54,8 milhões de euros e a criação e 529 empregos.
Acresce ainda o contrato com a Royal Óbidos, Promoção e Gestão Imobiliária e Turística, mas aqui está em causa a “prorrogação do período de investimento em mais sete meses, tendo em conta que se verificou uma demora no arranque do investimento — que estava previsto para 25 de maio de 2015 — devido a atraso na disponibilização de fundos”. O Conselho de Ministros não indica o montante em causa, mas o investimento desta média empresa é de 367,84 mil euros e conta com um incentivo comunitário de 164,31 mil euros.
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