UGT: Governo tem de garantir viabilização de novas medidas no Parlamento
Central sindical foi recebida por Marcelo Rebelo de Sousa e garante que está empenhada no acordo de concertação social.
A UGT diz que tem disponibilidade “total” para discutir alternativas à redução da TSU mas avisa que o Governo tem de garantir “a sua viabilização” no Parlamento.
A disponibilidade da UGT “é total desde que o Governo faça as propostas, os patrões aceitem e o Governo consiga garantir no Parlamento a sua viabilização“, afirmou Carlos Silva.
Já depois de ter recebido as quatro confederações patronais, o Presidente da República reuniu-se hoje com a única central sindical a assinar o acordo tripartido que resultou no aumento do salário mínimo de 530 para 557 euros. O mesmo acordo admitia a redução das contribuições das empresas que são abrangidas por este aumento. Mas esta medida deverá ser travada pelos partidos mais à esquerda e pelo PSD, na sequência da apreciação parlamentar agendada para quarta-feira.
No final do encontro, Carlos Silva mostrou-se convicto de que há um “apoio forte” em Belém na valorização da concertação social. E acrescentou que “não será por parte da UGT” que o acordo de concertação social “não será cumprido”. O líder da UGT entende que o acordo deve manter-se, ainda que com algum aditamento.
Questionado sobre as medidas defendidas pelo Bloco de Esquerda e PCP, o secretário-geral da UGT afirmou que estes não são parceiros sociais e afirmou que quer discutir com o Governo e os parceiros de concertação social quaisquer eventuais iniciativas. Agora é o Governo que tem de mostrar a “vontade política” e a margem orçamental que tem, disse.
O secretário-geral da UGT indicou ainda que Marcelo Rebelo de Sousa aceitou presidir à sessão de abertura do congresso da UGT, o que acontecerá pela primeira vez.
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