Reino Unido passa a deter menos de 5% do Lloyds
O governo britânico continua a reduzir a sua participação no banco, tendo já recuperado quase todo o valor do bailout do banco.
O Governo britânico voltou a reduzir a sua participação no Lloyds Banking Group em cerca de 1%, passando agora a deter apenas 4,99% do banco. O Lloyds fica assim cada vez mais perto de voltar a ser um banco totalmente privado, após um resgate durante o pico da crise financeira que deixou o Governo com 43% da instituição.
Mais de 18,5 mil milhões de libras (cerca de 21,6 mil milhões de euros) já foram recuperados pelo Governo, dos 20,3 mil milhões de libras (23 mil milhões de euros) que foram inicialmente gastos pelos contribuintes no resgate. O Reino Unido passa assim a deter, através do seu veículo UK Financial Investments, menos de 5% do banco liderado pelo português António Horta Osório, após ter deixado de ser o maior acionista no início do mês.
“Desde a nossa decisão de vender a participação do Governo no Lloyds já recuperámos mais de 90% do dinheiro que os contribuintes injetaram no banco durante a crise financeira. Isto representa progresso real e estou muito satisfeito por estarmos encaminhados para que o Lloyds volte a ser totalmente privado“, afirmou o secretário económico do Tesouro, Simon Kirby, citado pela agência Reuters.
O Governo tinha anunciado em outubro que esperava vender o resto das suas ações no Lloyds no espaço de um ano.
No princípio de janeiro, quando o Tesouro deixou de ser o principal acionista, passando a posição a pertencer ao fundo Blackrock, o presidente executivo António Horta Osório anunciou: “O anúncio feito hoje de que o Governo do Reino Unido já não é o nosso maior acionista é um momento chave na nossa caminhada para que o Lloyds Banking Group volte a ser detido totalmente por privados, devolvendo o dinheiro dos contribuintes com lucro”.
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