Juros da dívida sobem, mas BCP sai ileso

Os juros da dívida portugueses voltaram a subir. Mas isto não pressionou o BCP, que disparou 4%. Uma subida que foi incapaz de contrariar as perdas na energia, que levaram o PSI-20 para o vermelho.

Depois de algum alívio, os juros da dívida portuguesa voltaram a subir, ficando acima da fasquia dos 4%. Mas o BCP saiu ileso e disparou mais de 4%. Ganhos que não foram suficientes para animar a bolsa de Lisboa, que foi pressionada pelo grupo EDP e pelo mínimo histórico dos CTT.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PSD pede audição de Centeno e Domingues

O PSD apresentou hoje um requerimento na comissão de inquérito à CGD pedindo a audição no parlamento de Mário Centeno e de António Domingues.

O PSD apresentou hoje um requerimento na comissão de inquérito à Caixa Geral de Depósitos (CGD) pedindo a audição no parlamento do ministro das Finanças, Mário Centeno, e do anterior presidente executivo do banco público, António Domingues.

Ao pedido de audições junta-se o desejo dos sociais-democratas de terem acesso ao plano de capitalização e reestruturação da CGD aprovado em junho de 2016 pelas instituições europeias, então com Domingues à frente do banco. O PSD, coordenado pelo deputado Hugo Soares na comissão de inquérito, quer conhecer o “nível de aplicação” do plano e o detalhe dos “movimentos e operações respetivas” do mesmo, indica o requerimento dos sociais-democratas, a que a agência Lusa teve acesso.

No texto, o PSD diz que PS, BE e PCP criaram uma “rutura” com o “tradicional consenso em torno dos procedimentos habituais de uma comissão de inquérito”, chumbando novas audições e acesso a documentos. Os sociais-democratas advogam que faltam ainda “respostas claras e inequívocas” de Centeno, e sublinha que os testemunhos passados do ministro na comissão de inquérito são “manifestamente incoerentes” com as palavras de António Domingues e José de Matos, também antigo presidente da CGD.

Na quinta-feira os deputados da comissão reúnem-se para definir a metodologia da “calendarização dos trabalhos”, de acordo com a página Internet do parlamento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fez frio em janeiro e sentiu-se no consumo de eletricidade

  • Juliana Nogueira Santos
  • 1 Fevereiro 2017

O frio que se tem sentido em Portugal trouxe um aumento de 7% na eletricidade. O que não aumentou foi a exportação.

Os portugueses gastaram mais eletricidade no passado mês de janeiro, comparando com o mesmo período de 2016. Os dados revelados pela Redes Energéticas Nacionais (REN) mostram que o consumo de energia elétrica aumentou 7% no arranque do ano. O consumo mensal posicionou-se então nos 4.722.200 GWh.

Janeiro segue o caminho do mês anterior, em que o consumo aumentou 3,3% face ao mesmo mês do ano passado. Ainda assim, 2016 estabeleceu-se como o ano recorde dos últimos cinco anos, com uma subida anual de 0,6% — comparativamente à registada em 2015, que foi de 0,4%.

Neste período, o país exportou menos 42,6% que no ano anterior, tendo-se observado também um aumento exponencial da importação — 213,5%.

Na origem deste aumento do consumo estará a vaga de frio que tem atingido o nosso país.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marcelo convoca Conselho de Estado para 31 de março

O Presidente da República convocou os conselheiros de Estado, apurou o ECO. Ainda não há agenda oficial, mas no último encontro Marcelo tinha indicado que queria debater a Europa.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa (C), preside à reunião do Conselho de Estado para debater "a situação política internacional e suas incidências em Portugal", no Palácio de Belém, em Lisboa, 29 setembro de 2016.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na reunião do Conselho de Estado de 29 de setembro de 2016, no Palácio de Belém, em Lisboa. Neste encontro os conselheiros discutiram a situação política internacional e o seu impacto em Portugal.ANTÓNIO COTRIM/LUSA

O Presidente da República agendou uma reunião do Conselho de Estado para 31 de março, apurou o ECO. Desde que tomou posse, Marcelo Rebelo de Sousa tem vindo a imprimir um ritmo trimestral aos encontros.

Por enquanto, ainda não há agenda oficial. O Presidente pediu apenas aos conselheiros que reservem a data. No último Conselho de Estado, Marcelo terá dito aos conselheiros que queria que o próximo encontro debatesse a Europa. Até porque no dia 25 de março haverá um importante Conselho Europeu que assinala os 60 anos do Tratado de Roma. A expectativa é que esta cimeira permita concluir o processo de reflexão sobre o futuro da União Europeia, iniciado em Bratislava, no rescaldo da decisão do Reino Unido de abandonar a União.

Confrontado pelos jornalistas com a informação avançada pelo ECO, Marcelo Rebelo de Sousa confirmou a intenção de reunir os conselheiros para o dia 31 de março. “De três em três meses há Conselho de Estado”, disse o Presidente, referindo, contudo, que a convocatória ainda não está assinada. Sobre o tema, Marcelo frisou que haverá um único ponto na ordem de trabalhos: “O comércio internacional, que é uma das facetas da globalização, e os novos desafios que se colocam”. O encontro servirá para “pensar Portugal na Europa e a Europa no mundo”, acrescentou. O Presidente falava depois de uma série de visitas domiciliárias a idosos isolados, com a Associação Mais Proximidade Melhor Vida.

Confrontado com as políticas anti-imigração que estão a ser adotadas pelos EUA, Marcelo frisou ainda a “necessidade de a Europa estar unida perante o quadro que hoje existe a nível internacional”, sublinhando que essa unidade “tem existido” porque os políticos europeus têm falado “a uma só voz”.

Também o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, alertou esta terça-feira para os desafios que a chegada de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos está a colocar à Europa. Numa carta enviada aos chefes de Estado e de Governo, para preparar o próximo Conselho Europeu, em Malta, Tusk identificou Trump como uma das ameaças para a União: além de uma “China assertiva”, de uma “Rússia agressiva nas políticas dirigidas à Ucrânia e aos seus vizinhos”, de “guerras, terror e anarquia no Médio Oriente e em África, com o radicalismo islâmico a ter um papel de destaque”, Tusk sublinhou as “declarações preocupantes da nova administração americana” como um dos elementos que tornam “o nosso futuro altamente imprevisível”.

A próxima reunião do Conselho de Estado será a quinta desde que Marcelo assumiu a Presidência, a 9 de março de 2016. Os encontros anteriores realizaram-se a 7 de abril, 11 de julho, 29 de setembro e 20 de dezembro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Gestores de topo do Facebook contra Trump

  • Ana Luísa Alves
  • 1 Fevereiro 2017

Sheryl Sandberg, do Facebook, escreveu num post da rede social que as políticas adotadas recentemente pelo atual presidente dos EUA vão contra os princípios básicos norte-americanos.

Cada vez mais americanos se manifestam contra Donald Trump. Agora foi a vez da COO (Chief Oferating Officer) do Facebook, Sheryl Sandberg, publicar um post onde diz que as novas regras impostas pelo presidente dos EUA desafiam “o coração e os valores que melhorem definem a nossa nação”.

“Famílias separaram-se”, refere Sheryl no seu post de Facebook. “Crianças assustadas têm ficado presas nos aeroportos sem os seus pais. As pessoas que vinham à procura de refúgio foram mandadas de volta para os sítios perigosos dos quais conseguiram fugir. Isto não devia ser assim na América”, acrescentou a COO do Facebook. O CEO da empresa, Mark Zuckerberg referiu também estar “preocupado” com a medida levada a cabo, diz a Business Insider.

Sheryl Sandberg foi a última figura pública a manifestar-se contra as medidas de Donald Trump no que toca à imigração e que impedem que os cidadãos provenientes de sete países islâmicos — Síria, Líbia, Sudão, Irão, Iraque, Somália e Iémen — entrem nos Estados Unidos.

No mesmo post, a COO explicou que a sua trisavó também veio da Lituânia para os EUA. “A sua coragem e o facto de o país [EUA] a ter recebido bem criaram o futuro da minha família aqui”.

Esta segunda-feira, o fundador de uma outra empresa norte-americana, a Google, disse aos empregados que estava “ofendido” pela ordem executiva aplicada por Donald Trump. Apelidou-a de “un-american”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

BCP sobe mas CTT atiram bolsa para o vermelho

  • Leonor Rodrigues
  • 1 Fevereiro 2017

As ações do banco liderado por Nuno Amado têm valorizado desde o final das negociações dos direitos do aumento de capital, mas os CTT e a energia acabaram por pressionar o índice português.

A bolsa nacional contrariou a tendência europeia e terminou a sessão desta quarta-feira em terreno negativo. Um dia antes de terminar o prazo para que os acionistas possam subscrever os direitos do aumento de capital, o BCP avançou mas os ganhos não foram suficientes para compensar as perdas dos CTT e do setor energético.

O PSI-20 fechou a sessão a perder 0,33% para os 4.460,2 pontos. O CTT lideraram as perdas e desvalorizaram 2,99% para os 5 euros por ação, no dia em que atingiram um novo mínimo histórico. Nem as energéticas conseguiram manter-se no verde: a EDP perdeu 0,67% para os 2,67 euros, a EDP Renováveis afundou 0,24% (5,93 euros) e a Galp Energia desvalorizou 0,88% para os 13,50 euros.

Já o BCP terminou o dia com uma valorização de 4,54% para os 16,35 cêntimos. Desde que as negociações dos direitos ao aumento de capital terminaram que a instituição liderada por Nuno Amado tem vindo a subir, refletindo o otimismo dos investidores no maior banco privado português.

A Jerónimo Martins também registou ganhos ligeiros (+0,22), assim como a Pharol, que valorizou quase 9%, o maior ganho da sessão.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

UE fica a perder se ficar sem ‘City’ no Brexit

  • Marta Santos Silva
  • 1 Fevereiro 2017

Um relatório confidencial redigido pelo ECON recomenda que se procurem soluções para não tirar o centro financeiro da Europa do mercado interno.

A Comissão Europeia está sob pressão para conseguir um bom acordo em relação à ‘City’ de Londres, que constitui atualmente o principal centro financeiro da União Europeia. De acordo com um relatório confidencial a que o jornal britânico The Guardian teve acesso, o mercado de capitais europeu depende em 60% dos serviços financeiros do Reino Unido. “Um acordo final mal desenhado vai danificar tanto o Reino Unido como os outros 27 Estados membros”, cita o The Guardian.

O relatório, redigido pela Comissão de Assuntos Económicos e Monetários (ECON) descreve o impacto de “excluir o principal centro financeiro europeu do mercado interno”, que se faria sentir tanto nos números do emprego como no crescimento do PIB europeu. “É do interesse dos 27 e do Reino Unido ter uma discussão aberta acerca deste assunto”, continua o relatório de 26 páginas.

Os números falam por si: segundo o ECON, 40% dos ativos sob gestão na Europa dependem de serviços com base na City, 60% do mercado de capitais também, e “os bancos instalados no Reino Unido providenciam mais de 1,1 biliões de libras (1,2 biliões de euros) aos restantes Estados membros”.

O relatório do ECON recomenda que seja analisada a viabilidade de conceder “equivalência” ao Reino Unido, ou seja, de criar um estatuto através do qual as leis britânicas são consideradas equivalentes às europeias permitindo assim aos serviços financeiros instalados no Reino Unido continuarem a operar para lá da fronteira.

A equivalência dependeria da proximidade que o Reino Unido mantivesse com as leis europeias, mas o ECON considera que “é crítico que seja encontrado um acordo funcional que não só mantenha altos padrões regulatórios, mas também dê crescimento e empregos à União Europeia”.

No entanto, para o ECON, o Brexit não é apenas riscos. O mesmo relatório também apresenta algumas vantagens, incluindo o facto de a nova proposta da Comissão Europeia de mudar a forma como as empresas são taxadas na União Europeia, uma proposta à qual o Reino Unido se tem oposto desde 2011. Agora, é possível que a MCCCIS, — um projeto para evitar a dupla tributação das multinacionais e fazer com que paguem uma parte justa de impostos no país onde geram os seus lucros, — seja finalmente aprovada.

“Se se esperava que o Reino Unido se oponha à proposta da MCCCIS, como foi o caso da proposta de 2011, a saída do Reino Unido da UE poderá aumentar as hipóteses de alcançar a unanimidade necessária”, conclui o relatório.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Republicanos aprovam secretários sem apoio dos democratas

  • Juliana Nogueira Santos
  • 1 Fevereiro 2017

Os democratas boicotaram a votação, mas os republicanos aprovaram os nomes de Mnuchin e Price através de uma manobra de emergência.

Já diziam as crianças: “Quem foi ao ar perdeu o lugar.” Os republicanos aprovaram esta quarta-feira dois nomeados para secretários sem o voto dos democratas, passando assim ao lado de uma das regras do Comité Financeiro do Senado.

Os senadores democratas boicotaram pelo segundo dia consecutivo a reunião do comité, negando-se a aparecer. Segundo as regras deste, os nomeados só podem ser aprovados com a presença de um senador de cada partido. Depois de ontem ter sido adiada a decisão por não estar nem um democrata na sala, os republicanos votaram em “circunstâncias extraordinárias”, como afirmou o presidente do comité, o republicano Orrin Hatch.

Após uma votação para suspender esta regra, os senadores aprovaram este procedimento de emergência.

Steven Mnuchin, nomeado para secretário do Tesouro, e Tom Price, nomeado para secretário do departamento de Saúde e Serviços Humanos foram aprovados por unanimidade, com os 14 votos dos republicanos presentes. “Foi decisão deles não participarem neste exercício” destacou Hatch. “Não podem culpar ninguém a não ser eles próprios.”

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cristina Ferreira tem projetos em vista com dona da New in Town

Estrela da TVI vai fechar a revista "Cristina" mas já tem novos projetos editoriais em carteira com a MadMen, dona do site de lifestyle New in Town.

A apresentadora e estrela da TVI Cristina Ferreira tem em carteira novos projetos editoriais com a MadMen, dona do site de lifestyle New in Town (NiT), de Jaime Martins Alberto e Ricardo Martins Pereira, sabe o ECO.

A revista mensal de Cristina Ferreira vai pela última vez para as bancas este mês mas a apresentadora de “Você na TV” deverá continuar a apostar a área dos conteúdos editoriais como forma de explorar a sua imagem.

Contactados pelo ECO, nem Cristina Ferreira, nem Ricardo Martins Pereira (MadMen) quiseram adiantar mais informações.

Martins Pereira revelou que não estão previstas neste momento quaisquer parcerias entre a estrela da TVI e a NiT. “O que não impede trabalhos pontuais com Cristina, tal como outros influenciadores sociais com quem temos trabalhado”, salientou o jornalista. “Cristina é uma influenciadora de topo“.

O ECO sabe que a MadMen, que além de deter o site NiT explora também na área do corporate, tem clientes que pretendem trabalhar com Cristina Ferreira em função da elevada notoriedade pública da apresentadora cuja presença nas redes sociais é impactante: mais de 1,6 milhões de gostos no Facebook e 443 mil seguidores no Instagram. A página de Facebook do Daily Cristina, o blog de moda de Cristina Ferreira, tem mais de 400 mil gostos.

O último número da revista Cristina sai na próxima segunda-feira, dia 6. Nuno Santiago, presidente executivo da Masemba, empresa portuguesa que detém o título, disse tratar-se de um “divórcio amigável”, confirmando o fim da “parceria da Cristina com a Masemba”. “Mas não sei se a revista vai mesmo acabar“, disse ainda.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lego não faz as malas e expande unidade em Londres

  • Juliana Nogueira Santos
  • 1 Fevereiro 2017

A líder do mercado dos brinquedos de construção não se assustou com o Brexit e vai expandir a sua unidade em Londres em 50%.

A saída do Reino Unido da União Europeia tem suscitado nas empresas variadas reações: algumas vão mudar as suas sedes para outros países europeus, outras vão aumentar os preços por causa da desvalorização da libra. A dinamarquesa Lego avança sem medo do Brexit e vai expandir a sua unidade londrina em cerca de 50%.

Os escritórios, inaugurados em 2014, contam com 275 empregados. Esta “expansão significante”, como os responsáveis da marca definiram, vai acrescentar dois pisos ao edifício atual. “O escritório vai oferecer mais espaço para os empregados atuais, bem como assegurar que o grupo Lego possa expandir o número de empregados nos próximos anos, dependendo da procura.”

Além disto, assume-se como uma prioridade para o grupo que existam mais escritórios principais fora da sede, situada no oeste da Dinamarca.

Ainda assim, o marca deixou transparecer alguma prudência no início deste ano, quando o The Sun publicou uma carta enviada aos funcionários da empresa que afirmava que os preços iriam subir 5%, devido à desvalorização da libra. Ainda não é certo que essa subida de preços tenha avançado ou se irá sequer avançar.

Os últimos resultados conhecidos da marca são relativos a 2015 e revelam que a empresa teve um dos melhores anos de sempre, com cerca de 4,8 milhões de euros em receitas e 1,23 milhões de euros em lucros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Série 5 está maior. Chegou a carrinha

Depois de lançar a sétima geração do Série 5, a BMW apresenta agora a carrinha desenvolvida especialmente para o mercado europeu. É uma "station", mas não compromete os desempenhos.

p90245005_highres_the-new-bmw-5-series

Primeiro veio o sedan, agora nasce a carrinha. A BMW lança a segunda variante do Série 5, a Touring, desenhada especialmente para o mercado europeu. Traz mais espaço para os ocupantes, mas também para carga. Tudo isto sem comprometer os desempenhos numa carrinha que promete consumos comedidos.

“A BMW Série 5 Touring foi desenvolvida especificamente para o mercado europeu onde tem tido grande sucesso ao longo dos últimos 25 anos”, diz Ian Robertson, refere o responsável de marketing da fabricante alemã, em comunicado. As versões station têm um grande peso nas vendas tanto da BMW como na generalidade das marcas devido à sua versatilidade, mas também fruto da imagem.

O desenho é o mesmo do carro, mas nesta versão carrinha o tejadilho fica mais comprido, terminando com um pequeno spoiler com as luzes de travão que integra também dois defletores nas laterais do vidro traseiro. Este vidro abre de forma independente, mas também conjunto com o portão traseiro que dá acesso a uma mala maior.

p90245011_highres_the-new-bmw-5-series

Com a carrinha, o espaço de carga aumentou para 570 litros (ou 1.700 litros com os bancos rebatidos), sendo que a carga máxima admissível foi aumentada até 120 quilos. Apesar de ter mais espaço, e de suportar mais carga, a Série 5 Touring está mais leve que a antecessora. Tal como o sedan, a utilização de alumínio permitiu emagrecer a carrinha em 100 quilos.

“Estou certo de que a versatilidade desta quinta geração vai provar ser ainda mais popular junto dos clientes que apreciam o espaço, a aparência distintiva e, claro, o desempenho dinâmico dos BMW”, refere o responsável de marketing da fabricante alemã. Para esse desempenho dinâmico contribui uma suspensão pneumática auto-ajustável na traseira, mas também os motores debaixo do capot.

Tal como no carro, na carrinha estarão disponível no lançamento quatro motores, dois a gasolina e dois a gasóleo. Há um dois litros de 252 cv no 530i e um três litros no 540i, com 340 cv, já a diesel o 520d conta com 190 cv e o 530d com 265 cv. Motores potentes que em conjunto com um desenho aerodinâmico aperfeiçoado permitem uma poupança de 11% no consumo, bem como nas emissões de gases poluentes.

Conforto… mas também tecnologia

No interior, reina o conforto. Em tudo idêntico ao carro, a carrinha garante um ambiente premium que combina “acabamentos precisos com materiais de alta qualidade” com muita tecnologia. Destaque para o sistema de infoentretenimento, com um ecrã de 10,25 polegadas que agrega tanto a navegação como o sistema de comunicações, além das informações do veículo, mas há também alta tecnologia para ajudar à condução no dia-a-dia.

p90245048_highres_the-new-bmw-5-series

 

A Série 5 Touring (quase) anda sozinha. “O carro pode libertar o condutor das funções de acelerar, travar e até conduzir”, diz a marca, salientando os sistemas Active Cruise Control e o assistente de manutenção na faixa de rodagem. Mas há um outro sistema, de evasão, desenhado para ajudar os condutores nas “condições mais difíceis”. Este sistema funciona até velocidades de 210 km/h.

Para estacionar não é preciso fazer mais do que carregar num botão. O sistema de estacionamento remoto é o mesmo que já existe no Série 7, mas com a Série 5 vem ainda o Remote 3D View. Com esta função, os proprietários poderão estar de olho no carro através de uma aplicação no telemóvel. Com o BMW Connected, podem ter uma visão panorâmica do automóvel.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lisboa caiu em janeiro. Será assim o ano inteiro?

Janeiro, um bom conselheiro. Pelo menos, tem sido assim ao longo dos últimos anos na bolsa nacional. Com Lisboa a fechar o mês no vermelho, 2017 reúne os ingredientes para nova penalização.

Como vai janeiro, assim vai o ano inteiro. O adágio popular não é 100% certeiro, mas pode revelar-se bom conselheiro. Com o primeiro mês do ano já passado, vale a pena fazer as contas aos altos e baixos no PSI-20, que começou 2017 com perdas acentuadas devido ao aumento de capital BCP, à deterioração do negócio postal dos CTT e à subida dos juros da dívida. Há razões para temer um novo ano de perdas em Lisboa?

A bolsa nacional fechou janeiro com uma perda mensal de 4,36%, castigado sobretudo por dois títulos: BCP e CTT. E isto num contexto em que os juros associados à dívida portuguesa voltaram a alarmar responsáveis portugueses e europeus, com a taxa a 10 anos acima da fasquia e 4%. “A volatilidade nos mercados sublinha a necessidade de Portugal acelerar as reformas e de fortalecer os bancos”, notou Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo.

Juros já superam os 4,2%

juros_divida-01
Fonte: Bloomberg

A forte subida do risco do país ditou uma saída de investidores dos principais títulos nacionais. O aumento do risco-país ficou patente na subida do diferencial de taxas de juro, face a Espanha e Alemanha, no que é um despertar para a realidade da economia portuguesa e incapacidade de resolver os problemas do sistema financeiro”, considera Pedro Lino, CEO da DifBroker. “O aumento de capital do BCP e a revisão em baixa das expectativas de rentabilidade dos CTT penalizaram ainda mais a bolsa”, notou ainda. José Correia, gestor de ativos da XTB Portugal, salienta o “clima económico” que não potencia qualquer otimismo no cenário nacional.

Ambas as cotadas acumulam já uma desvalorização superior a 15% só nos primeiros 31 dias do ano, tendo sido pressionadas por fatores bastante específicos. No caso do banco, o aumento de capital de 1.300 milhões de euros trouxe consigo 14 mil milhões de novas ações e um efeito diluição destrutivo para a cotação dos títulos. O banco espera conseguir melhorar a sua posição financeira, através da devolução dos CoCos ao Estado e do reforço de capitais. Já os Correios anunciaram que o tráfego postal caiu mais do que o esperado no final do ano passado e isso vai penalizar as contas. O “profit warning” de Francisco Lacerda causou apreensão no mercado.

Pharol dispara 25% num mês em que a bolsa caiu 4,36%

2017jan31_psi20-02

Do lado positivo, Jerónimo Martins, Pharol, Altri e Navigator deram bons motivos para sorrir aos investidores neste arranque de ano. Se as papeleiras continua a beneficiar da perspetiva conferida pelo impacto forte dólar na indústria do papel, a dona da cadeia de supermercados Pingo Doce está a tirar ampla vantagem da sua posição de liderança na Polónia. Tanto que levou os analistas do Haitong afirmar: “Continuamos a gostar da Jerónimo Martins devido à liderança incontestável na Polónia, à oportunidade de crescimento a longo prazo na Colômbia e a uma rara combinação entre crescimento de dois dígitos dos resultados e elevada rendibilidade do dividendo“.

Um adágio que é um presságio

Comparando o comportamento do PSI-20 no primeiro mês do ano com o desempenho anual desde 1993, em apenas sete ocasiões em 24 anos o mês de janeiro foi um mau conselheiro para os investidores. Por exemplo, janeiro de 2015 terminou com uma valorização mensal de 7,2%, enquanto a bolsa somou um ganho anual de 10,7%. Já 2016 fechou com uma perda acumulada de 11,9%. Sabe como foi janeiro desse ano? Lisboa registou uma perda de 4,66%.

Janeiro, um bom conselheiro

2017jan31_psi20-01
Fonte: Bloomberg (valores em %)

Se a sabedoria popular voltar a imperar, 2017 não trará boas notícias para os investidores nacionais. O que pode travar o mau presságio que trouxe janeiro?

“Tudo irá depender da evolução dos juros”, resume Pedro Lino. “Caso o risco do país se continue a agravar é natural que os investidores optem por ficar fora ou por vender posições que tenham nas empresas portuguesas”, porque “a ausência de investimento e crescimento que permita uma redução sustentada do défice e da divida publica está a penalizar as expectativas dos investidores”.

José Correia destaca o contexto europeu que deverá condicionar fortemente a negociação ao longo do ano, nomeadamente o risco político associado às eleições na Alemanha, França e Itália. “São eleições europeias que antecipam variações significativas nos principais índices e aumento da incerteza relativamente ao rumo que a União Europeia irá tomar”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.