S&P: Aumento de capital sobe rating do BCP em um nível
A agência de rating elevou, em um nível, a avaliação do BCP, atribuindo-lhe um outlook estável. O rating mantém-se em nível de "lixo".
A Standard & Poor’s melhorou o rating do BCP. A agência de notação financeira subiu a avaliação do banco, em um nível, com o rating a passar de ‘B+’ para ‘BB-‘, mantendo-se no entanto em nível de “lixo”.
A revisão em alta surge depois do aumento de capital do maior banco privado nacional, com a Standard & Poor’s a sustentá-la nas expectativas positivas relativamente ao plano estratégico do banco. O outlook para o banco liderado por Nuno Amado é estável.
A razão para este upgrade prende-se com a expectativa da S&P de que o BCP continuará a fazer progressos na implementação do seu plano estratégico, depois deste aumento de capital e da devolução de 700 milhões de euros da ajuda estatal (coco’s), enfocando-se no retorno à rendibilidade.
“Graças a esta iniciativa de capital, o Millennium bcp irá conseguir atingir um rácio Tier 1 (C1) de capitais próprios, totalmente implementado, superior a 11%, quase dois anos antes do seu prazo final. Isso deixa-o melhor colocado de modo a recuperar a confiança dos investidores”, explica a agência de notação financeira em comunicado. Relativamente à devolução dos coco’s, a Standard & Poor’s afirma que tal, em compensação, “irá assegurar flexibilidade financeira adicional ao banco”.
“Assim aumentamos o rating do Millennium BCP para ‘BB-‘ face ao anterior ‘B+’, e removemo-lo de ‘creditwatch’ positivo“, diz assim a agência de notação financeira, acrescentando que o outlook estável leva a antever que seja “improvável” uma mudança de avaliação nos próximos 12 meses.
A revisão em alta da avaliação do rating por parte da Standard & Poor’s, acontece depois de a Fitch também se ter pronunciado no seguimento do aumento de capital por parte do BCP. No final de janeiro último a Fitch optou por reiterar a classificação da dívida emitida pelo BCP. Reafirmou o rating de “BB-“, um nível de “lixo”, após o lançamento da operação de aumento de capital no valor de 1.300 milhões de euros, considerando o reforço de capital “positivo”, mas salientando que o banco liderado por Nuno Amado continua a ter fragilidades.
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