Lisboa volta aos ganhos com Galp e Jerónimo Martins
Depois de duas sessões em queda, bolsa nacional regressa a terreno positivo na última sessão da semana, um desempenho positivo para o qual contribuem Galp e Jerónimo Martins.
Depois de dois dias em queda, a bolsa nacional abriu a última sessão da semana com ganhos, valorizada sobretudo pelos desempenhos da Jerónimo Martins e Galp. No caso da retalhista dona do Pingo Doce, o arranque positivo surge depois do tombo de 5% registado no dia de ontem.
O PSI-20, o principal índice português, soma 0,27% para 4.646,68 pontos. Entre as nove cotadas que arrancaram esta sexta-feira em terreno positivo, destaque para as ações da Jerónimo Martins, que avançam 0,72% para 15,44 euros, recuperando de parte da queda acentuada da última sessão na sequência de resultados aquém do esperado. Também a Galp surge em evidência, abrindo em alta de 0,62% para 13,87 euros, depois do avanço 1,5% na quinta-feira na sequência da melhoria da avaliação da parte da Bernstein.
Jerónimo Martins recupera do tombo
O melhor desempenho em Lisboa pertencia, ainda assim, à Sonae Capital. As ações aceleram 3,95% para 0,74 euros, depois de a cotada ter apresentado lucros em 2016 e a intenção de distribuir 25 milhões de euros sob a forma de dividendos.
Na Europa, a abertura dos mercados dá-se num tom ligeiramente negativo. Paris cede cerca de 0,4%, com o risco político a pesar na negociação no CAC-40. Com quedas menores, o DAX-30 alemão e o FTSE Mib italiano perdem 0,28% e 0,1%, respetivamente.
“O dia de hoje será mais uma vez marcado pela divulgação de resultados empresariais, dos quais se destacam os do Royal Bank of Scotland, da Pearson, da BASF e da Standard Chartered”, referiram os analistas do BPI no Diário de Bolsa. “Por outro lado, numa altura em que muita da incerteza tem sido oriunda do cenário político, nomeadamente com o calendário de eleições europeias durante este ano, parte das atenções de hoje estarão focadas no candidato presidencial francês, Emmanuel Macron, que irá apresentar as suas principais medidas de cariz económico”, acrescentaram.
"Numa altura em que muita da incerteza tem sido oriunda do cenário político, nomeadamente com o calendário de eleições europeias durante este ano, parte das atenções de hoje estarão focadas no candidato presidencial francês, Emmanuel Macron, que irá apresentar as suas principais medidas de cariz económico.”
No caso do Royal Bank of Scotland, cujas ações desvalorizam 2% para 244,7 pence, o resultado líquido negativo em mais de oito mil milhões de euros em 2016 marcam o nono ano consecutivo de prejuízos.
(Notícia atualizada às 8h27 com mais informações)
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