Ex-CEO da EDP Renováveis e Amaral Tomaz na CGD

  • Rita Atalaia
  • 21 Março 2017

O Estado elegeu quatro gestores não executivos para integrar o conselho de administração da CGD. Ana Maria Fernandes e Amaral Tomaz, que já foi administrador do Banco de Portugal entre os eleitos.

O Estado nomeou quatro administradores não executivos para fazerem parte do conselho de administração do banco público. Entre os escolhidos está João Amaral Tomaz, ex-administrador do Banco de Portugal e ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais no primeiro Governo socialista liderado por José Sócrates, mas também a antiga líder da EDP Renováveis.

“Nos termos e para os devidos efeitos legais e regulamentares a CGD informa que, em 17 de março de 2017, o Estado Português, na qualidade de acionista detentor da totalidade do respetivo capital social, deliberou proceder à eleição dos seguintes membros não executivos do Conselho de Administração para o mandato 2017-2020, com efeitos a 20 de março de 2017”, lê-se no documento enviado ao regulador.

São duas mulheres e dois homens: Ana Maria Fernandes, que durante alguns anos liderou a EDP Renováveis, mas foi também presidente da EDP Brasil até 2015, Maria dos Anjos Melo Machado Nunes Capote e ainda José Maria Monteiro de Azevedo Rodrigues. Mas também João José Amaral Tomaz, que, segundo a Lusa, deixou a administração do Banco de Portugal em maio do ano passado por “razões pessoais”.

No cargo desde setembro de 2011, o novo gestor não executivo da CGD trabalhou como mediador do crédito após sair do Governo. No Executivo, desempenhou funções enquanto secretário de Estado dos Assuntos Fiscais no primeiro Governo socialista liderado por José Sócrates, trabalhando com Luís Campos e Cunha e Teixeira dos Santos como ministros das Finanças, até ser substituído por Carlos Lobo.

A administração é reforçada numa altura em que a polémica em torno da CGD volta a intensificar-se. Desta vez devido ao corte do número de balcões que o banco público tem distribuídos pelo país. Mas Paulo Macedo já veio dizer que o plano que prevê o encerramento de quase duas centenas de balcões da CGD acordado com Bruxelas deverá sofrer alterações. De acordo com o Expresso (acesso pago), a nova administração do banco público decidiu reavaliar o plano, prevendo não alterar o número, mas a forma de seleção dos balcões a fechar portas que deverá deixar de obedecer apenas a critérios financeiros.

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