Reservas bem cheias, petróleo em mínimos
As reservas de petróleo nos EUA aumentaram em 4,53 milhões de barris na última semana, segundo dados do American Petroleum Institute. Preço da matéria-prima atingiu mínimos do ano em Londres.
O preço do petróleo continua a cair. O valor da matéria-prima mantém a tendência de queda iniciada no início do mês e atingiu esta quarta-feira, em Londres, novos mínimos do ano. A pressionar estão as grandes reservas norte-americanas, com os dados a apontarem para um aumento dos stocks na ordem dos 4,53 milhões de barris só na última semana, segundo dados do American Petroleum Institute.
Em Londres, a referência para as importações nacionais, o barril já se negoceia muito próximo da linha de água, nos 50,78 dólares, uma redução de 0,35% que se soma à de 1,28% registada na sessão desta terça-feira. Em Nova Iorque, o West Texas Intermediate negoceia nos 47,96 dólares.
Segundo a Bloomberg, a especulação é de que o aumento das reservas norte-americanas acabe por ofuscar o corte na produção acordado no ano passado pelos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Embora o cartel só vá decidir em maio se prolonga ou não esse abrandamento, haverá uma reunião esta quarta-feira no Kuwait entre ministros e oficiais de nações fora do grupo, que deverão debater como tem evoluído esse acordo histórico.
“No mercado há um certo receio de que se assista a um novo aumento substancial nas reservas [de petróleo]. No cômputo geral, é perturbador o que está a acontecer ao preço do petróleo e se surgir confirmação de um novo aumento no curto prazo, a tendência de queda vai provavelmente continuar”, disse à agência Michael McCarthy, estratego da australiana CM Markets.
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