Rácio abaixo de 12,5% ativa garantia do Fundo de Resolução
O Lone Star vai injetar mil milhões de euros no Novo Banco. Além disso, haverá uma troca de obrigações que terá um impacto de 500 milhões no capital, elevando o rácio até 15%.
Depois da capitalização de que vai ser alvo, o Novo Banco vai ficar com um rácio de capital de 15%. A informação é avançada pelo primeiro-ministro, que está a explicar os contornos do processo de venda do banco que resultou da resolução do Banco Espírito Santo (BES). O mecanismo de capital contingente só vai ser acionado caso o rácio de capital caia abaixo de 12,5%.
O Lone Star vai injetar mil milhões de euros no capital do Novo Banco, em dois momentos: 750 milhões de euros entram já e 250 milhões de euros entram no prazo de três anos. Além disso, vai ser feita uma troca das obrigações seniores do Novo Banco, operação que terá um impacto de 500 milhões no capital da instituição.
É depois destas três operações que o Novo Banco ficará com um rácio de capital de 15%, adiantou António Costa. Desta forma, assegura o primeiro-ministro, não haverá qualquer garantia de Estado, já que “eventuais necessidades futuras” serão asseguradas pelos bancos do Fundo de Resolução. E estes só entram em cena se os rácios do Novo Banco caírem abaixo dos tais 12,5%.
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