Choque de Trump insuficiente para acordar Wall Street
No plano fiscal de Donald Trump para espevitar a economia ficaram algumas respostas por dar. E Wall Street não gostou.
Depois de grande parte do dia a negociar em alta, os principais índices norte-americanos fecharam em queda, embora muito ligeira.
O S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas dos EUA, fechou a perder 0,05% para os 2.387,45 pontos, o industrial Dow Jones escorregou 0,1% para 20.975,09 pontos, enquanto o Nasdaq permaneceu praticamente inalterado a marcar 6.025,23 pontos.
Como prometido pelo próprio presidente, as linhas orientadoras do novo plano fiscal para os Estados Unidos da América foram apresentadas esta quarta-feira.
Gary Cohn, conselheiro, e Steven Mnuchin, secretário do Tesouro, apresentaram aos jornalistas o “maior corte de impostos desde 1986”, do qual fazem parte medidas como a redução do IRC e a modificação das tabelas de tributação.
No entanto, no final da conferência de imprensa, ficaram duas perguntas sem resposta e que podem fazer toda a diferença na hora de o plano ter luz verde no Congresso: o impacto no défice e a data de execução do plano.
“Não conheço ninguém em Wall Street que esteja a ajustar em alta as estimativas de resultados por causa da reforma fiscal. Os pormenores continuam por conhecer e ainda não foram incorporados pelo mercados”, explicou à Bloomberg o estratega Alan Gayle da casa de investimento RidgeWorth Investments.
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