Nuno Amado: “Não temos previsto” um aumento das comissões
O presidente do BCP garantiu que o banco não prevê aumentar as comissões. Uma garantia que é deixada apesar de esta rubrica ter registado uma quebra de quase 2% no primeiro trimestre do ano.
Nuno Amado garantiu que o BCP não pondera aumentar as comissões bancárias. O presidente do banco português afirmou que este aumento, noticiado nos jornais, não é “correto” e “não se reflete” nas receitas dos bancos. Declarações feitas no dia em que o BCP revelou lucros de mais de 50 milhões de euros nos primeiros três meses do ano.
“A evolução das comissões líquidas no primeiro trimestre de 2017 foi influenciada pela diminuição das comissões bancárias em 3,0%, refletindo sobretudo o registo pontual de um valor mais elevado em outras comissões bancárias no primeiro trimestre de 2016 na atividade em Portugal”, lê-se no comunicado dos resultados referentes ao primeiro trimestre do ano. Apesar desta quebra, Nuno Amado esclarece que o BCP não tem “nenhuma intenção de fazer uma revisão de preçário”.
Olhando para o relatório, divulgado esta segunda-feira, as comissões líquidas recuaram 1,9% para 160,8 milhões de euros. Mas não é suficiente para levar o banco a avançar com um aumento. “Escreve-se nos jornais que as comissões estão a aumentar”, refere o presidente do BCP, mas “não parece que seja correto” e que “isso se reflita nas receitas dos bancos”.
Nos últimos meses, vários bancos reviram em alta as suas comissões. O exemplo mais recente é o do BPI. O banco agora liderado por Pablo Forero publicou no seu site um documento com as alterações do respetivo preçário para vigorarem a partir do início de agosto, onde está prevista a subida de diversas comissões, sobretudo relacionadas com cartões de crédito e débito, bem como com cheques.
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