EDP afunda mais de 5%. PSI-20 de regresso ao vermelho
Depois de ter recuperado na sexta-feira, o índice de referência está novamente no vermelho. O PSI-20 é pressionado pela queda de 5% da EDP, no dia em que as ações negoceiam sem direito a dividendo.
A bolsa nacional está de regresso ao vermelho. Depois de ter recuperado na sexta-feira, o PSI-20 está a desvalorizar no arranque da sessão lisboeta. O índice de referência está a ser pressionado pela queda muito expressiva da EDP. A energética está a cair mais de 5%, no dia em que as ações começam a negociar sem direito ao dividendo. Lá fora, as principais praças europeias registam ganhos, reagindo à vitória do CDU, partido da chanceler Angela Merkel, no bastião social-democrata, o estado federado da Renânia do Norte-Vestefália, o mais populoso da Alemanha.
O PSI-20, o principal índice português, cede 0,5% para 5.211,72 pontos. Isto depois de ter subido 0,12% na sexta-feira. Um desempenho que está a ser determinado pelo setor energético, com destaque para a EDP. A energética liderada por António Mexia cai 5,15% para 3,13 euros, depois de destacar a remuneração aos investidores. Já a subsidiária EDP Renováveis recua 0,46% para 6,95 euros.
Do lado dos ganhos, destaque a a Galp Energia. A petrolífera consegue fugir a esta tendência negativa, subindo 0,35% para 14,38 euros. Olhando para outros pesos pesados do índice, a Jerónimo Martins também ajuda a tornar a queda da praça lisboeta menos expressiva. A retalhista ganha 0,27%, para 16,99 euros. O banco liderado por Nuno Amado acompanha. O BCP valoriza 0,82%.
O desempenho do PSI-20 está a contrariar o que se passa nas restantes praças europeias. O Stoxx 600 acelera perto de 0,2%, com os investidores a reagirem à vitória do CDU, partido da chanceler Angela Merkel, no bastião social-democrata, o estado federado da Renânia do Norte-Vestefália. “De facto, as eleições regionais na Alemanha, bem como as perspetivas de uma extensão do corte de produção do petróleo pela Rússia e pela Arábia Saudita contribuíam para o sentimento positivos dos investidores”, afirmam os analistas do BPI.
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