Empresas de turismo ganham nova casa este ano
O Centro de Inovação do Turismo abre portas até ao final deste ano, para apoiar startups e empresas tradicionais no desenvolvimento de ideias e produtos, bem como na formação.
Está lançado o “hub especializado de turismo”. O Governo e o Turismo de Portugal apresentaram, esta segunda-feira, o Centro de Inovação do Turismo, o projeto-âncora do pacote Turismo 4.0, que vai funcionar como uma plataforma para promover a inovação e o empreendedorismo dentro do setor e tornar Portugal em país de referência para o turismo.
Em articulação com uma rede de incubadoras, o centro vai ajudar a acelerar e incubar startups, além de identificar tendências internacionais de inovação no turismo de forma a antecipar respostas aos problemas. O objetivo passa ainda por apoiar a promoção internacional da inovação feita em Portugal e apoiar a formação dos recursos humanos das empresas.
A apresentação contou com Manuel Caldeira Cabral, ministro da Economia, Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo, João Vasconcelos, secretário de Estado da Indústria, e Luís Araújo, presidente do Turismo de Portugal, que sublinharam a intenção de “afirmar Portugal como plataforma de desenvolvimento em que o turismo tem capacidade para mobilizar a indústria”. Exemplo disso, recordou Ana Mendes Godinho, são as 1.500 novas startups de turismo que nasceram em 2016.
“Portugal, no turismo, não está a seguir os outros, está a dar os passos à frente dos outros”, salientou, por seu lado, o ministro da Economia.
O centro abre portas no segundo semestre deste ano e, para já, não é avançada uma data concreta. Para já, no âmbito de 11 programas de aceleração já lançados, estão já a ser apoiadas 250 empresas, por 27 incubadoras distribuídas por todo o país, que passam agora a estar associadas ao Centro de Inovação do Turismo.
"Portugal, no turismo, não está a seguir os outros, está a dar os passos à frente dos outros.”
Estão também a ser negociadas parcerias com entidades privadas, que contribuirão “para a dinamização do centro de inovação e definirão o que se pretende para o centro”, explicou Luís Araújo aos jornalistas. Isto é: o centro vai funcionar como uma associação de direito privado, composta por sócios que definem os planos de atividade. Numa primeira fase, o Turismo de Portugal está a “estimular” o centro, “mas a ideia é que ele seja sustentável”, diz Luís Araújo.
Os parceiros poderão vir de dentro ou de fora do setor do turismo. “A ideia é que o centro seja o mais polivalente possível. Não queremos só o setor do turismo lá dentro, queremos empresas digitais, empresas de clusters que nos interessam. Isso é importante para esta multiplicação que nós queremos”, aponta Luís Araújo.
Não está também ainda definido qual será o custo desta iniciativa. “Estamos a falar de um centro internacional de inovação, temos tudo para este centro dar certo e ser um ponto de referência em qualquer parte do mundo. Não é mais uma incubadora, não é mais uma aceleradora. É um centro de inovação para juntar as valências que já existem, na perspetiva de criar sinergias entre todos”, concluiu o presidente do Turismo de Portugal.
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