Lisboa tem as casas mais caras. Mas é no Porto que os preços mais sobem
O valor das habitações já não estava tão caro desde julho de 2011. Veja aqui as diferenças dos preços do metro quadrado entre os diferentes pontos do país e como evoluíram desde o último máximo.
Em abril, Lisboa foi o líder destacado no valor das suas casas, mas onde os preços têm subido mais é na cidade do Porto. Santa Maria da Feira está do lado oposto, com as habitações mais baratas do país. Conheça todas as oscilações entre o pico de preços deste abril e os últimos valores que o superaram, que datam de julho de 2011: há quase seis anos.
Lisboa atingiu em abril os 2.095 euros por metro quadrado: um valor 38% acima do praticado pela segunda cidade da lista, o Porto, e 144% acima da média de Santa Maria da Feira, a mais barata. Mas a separar Lisboa e Porto, estão ainda Oeiras e Cascais, que conseguem ser atualmente mais caras que a invicta. Nestes limites de Lisboa, pagam-se 1.729 e 1.740 euros por metro quadrado, respetivamente.
Preços nas principais cidades, por metro quadrado
Apesar de ficar aquém nos preços, o Porto segue o mesmo caminho que Lisboa. Desde julho de 2011, as casas do Porto aumentaram o preço em 13%, quase o dobro do que se verificou em Lisboa, onde o crescimento se ficou pelos 8%. As habitações em Santa Maria da Feira estão até 2% mais baratas.
Ainda em relação ao crescimento no mesmo período, as cidades do norte e do sul caminham aos pares: Barcelos e Odivelas estão mais caros 6%, Matosinhos e Loures 5%, Maia e Oeiras 3%. O centro ajuda a moderar a média nacional com Leiria e Coimbra a descerem 7% para os 1.214 euros e 4% para os 900 euros por metro quadrado, respetivamente.
Variação do preço da avaliação imobiliária nos últimos seis anos
Já o Funchal está no extremo oposto e baixa a generalidade dos preços em 13%, caindo de 1.534 euros por metro quadrado para os 1.334 euros. A cidade fica ainda assim acima da média nacional. Contudo, os apartamentos na Madeira são dos que mais cresceram em valor no mês abril comparativamente a março: 1,1%, logo a seguir aos 2,9% dos Açores.
Outra tendência que se pode observar no estudo do Instituto Nacional de Estatística divulgado esta segunda-feira é que as diferenças entre as cidades mais caras e mais baratas estão a acentuar-se. As cinco cidades mais caras (Lisboa, Cascais, Oeiras, Porto e Loures) aumentaram os preços relativamente a julho de 2011; já os preços das cinco cidades mais baratas (Santa Maria da Feira, Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Leiria e Braga) desceram durante o mesmo período.
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