TAP promete “campanha forte” contra a “utilização irresponsável de drones”
Presidente da TAP manifestou preocupação com a utilização irresponsável de drones junto dos aviões e prometeu fazer uma campanha forte contra estes incidentes que já ocorrem seis vezes este mês.
O presidente executivo da TAP, Fernando Pinto, manifestou-se preocupado com a “utilização irresponsável de drones” junto de aviões, prometendo fazer “uma campanha forte” contra estes incidentes que já ocorreram pelo menos seis vezes este mês.
“Obviamente que estamos preocupados, infelizmente é uma utilização irresponsável dos drones (…). A essa utilização irresponsável, a TAP é totalmente contrária e fará uma campanha forte para que isso deixe de acontecer”, garantiu o gestor, quando questionado sobre as repetidas aproximações ilegais de drones a aeronaves.
Fernando Pinto adiantou que levará à reunião de terça-feira das principais companhias aéreas europeias (a A4E – Airlines for Europe) a “irresponsabilidade” de operar drones junto de aviões, referindo que “não quer prejudicar a atividade” dos drones mas “também não quer que essa atividade prejudique o transporte aéreo”.
"Obviamente que estamos preocupados, infelizmente é uma utilização irresponsável dos ‘drones’ (…). A essa utilização irresponsável, a TAP é totalmente contrária e fará uma campanha forte para que isso deixe de acontecer.”
Criada em janeiro de 2016 e com base em Bruxelas, a associação Airlines for Europe junta as seguintes companhias: Aegean, airBaltic, Air France KLM, Cargolux, easyJet, Finnair, Icelandair, International Airlines Group (IAG), Jet2.com, Lufthansa Group, Norwegian, Ryanair, TAP Portugal e Volotea.
O líder da TAP recordou ainda que a lei proíbe o voo de drones em determinadas altitudes e em áreas próximas da operação dos aviões e que já tem informações que as autoridades nacionais e europeias “estão preocupadas e irão agir em relação a isso”.
No domingo à noite, um avião da TAP Express, operado pela White Airways, com mais de 70 passageiros, cruzou-se com um drone a 900 metros de altitude, na aproximação ao Aeroporto de Lisboa, disseram à agência Lusa fontes aeronáuticas. Este é o sexto incidente do género este mês e o décimo desde o início do ano.
O regulamento da Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) proíbe o voo de drones a mais de 120 metros de altura e nas áreas de aproximação e descolagem de um aeroporto.
As declarações de Fernando Pinto foram feitas hoje à margem da apresentação do avião Portugal, que ostenta uma pintura ‘retro’ e tem como destinos previstos África, Brasil e Estados Unidos.
“Em determinados destinos vamos utilizar este avião e fazer algo diferente”, informou Fernando Pinto, escusando-se a adiantar mais pormenores.
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