Vieira da Silva rejeita críticas quanto a “seleção” de precários
"Não tenho nenhuma particular preocupação relativamente ao facto de existir aqui um risco de um processo indevido de seleção", diz Vieira da Silva, depois das críticas dirigidas pela Frente Comum.
A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública acusa o Governo de fazer uma “seleção” dos trabalhadores precários que vão ser integrados no Estado, mas Vieira da Silva contesta essa visão.
“Não creio que se possa falar de nenhuma seleção a não ser na dimensão que julgo que todos concordamos que aquilo que é preciso regularizar é aquilo que está irregular, o que não está irregular não precisa de ser regularizado”, afirmou o ministro do Trabalho à margem da Universidade verão Montepio-UAL. “Não tenho nenhuma particular preocupação relativamente ao facto de existir aqui um risco de um processo indevido de seleção”, adiantou ainda.
"Não tenho nenhuma particular preocupação relativamente ao facto de existir aqui um risco de um processo indevido de seleção.”
As palavras de Vieira da Silva surgem na sequência de críticas por parte da Frente Comum quanto ao processo de integração de precários nos quadros da Administração Pública. “É uma seleção entre aquilo que eles consideram vínculos irregulares, mas o conceito de precariedade do Governo não é o nosso conceito de precariedade”, disse Ana Avoila, citada pela Lusa.
Vieira da Silva voltou a salientar que o objetivo “é que todos os trabalhadores que tenham vínculos não duradouros” e que correspondam a “necessidades permanentes do Estado” tenham o “seu momento” para “verem revisto e corrigido esse vinculo”. “É isso que está a ser feito, sem nenhuma seleção”, adiantou.
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