EMA em Portugal? Teria impacto de 1.130 milhões na economia
Estudo da Deloitte mostra que, caso a cidade do Porto seja a escolhida para acolher a Agência Europeia do Medicamento, criará mais de cinco mil postos de trabalho.
A deslocação da Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) para Portugal teria um impacto direto estimado de 1.130 milhões de euros. A possível mudança da entidade para a cidade do Porto, sediada atualmente em Londres, também se traduziria na criação de mais de cinco mil empregos. A conclusão é da consultora Deloitte, num estudo encomendado pelo Infarmed.
“Ao contrário de outros investimentos, por exemplo em ventos, os quais têm um impacto económico circunscrito a determinado momento, a presença da EMA em Portugal permitiria assegurar um conjunto de benefícios duradouro, contribuindo para o crescimento da economia portuguesa“, refere a consultora num relatório citado pelo DN. Foi em julho que o Governo decidiu que o Porto seria a cidade portuguesa candidata para acolher a EMA. E, caso seja a escolhida, entre um conjunto de 21 países, vai receber, a partir de 2019, esta entidade.
Segundo o relatório, seria possível neste cenário obter um “impacto direito de 1.130 milhões na economia portuguesa, “2.000 milhões de produção gerada” e “5.315 postos de emprego criados“, dos quais 2.300 são permanentes. Para além disso, a Deloitte refere que a presença da EMA no Porto também teria impacto nas receitas fiscais, apontando para receitas potenciais de 163,8 milhões entre 2019 e 2030.
Na primeira decisão, o Governo tinha escolhido a cidade de Lisboa como candidata para receber a Agência. Mas na sequência dos protestos do Porto, nomeadamente do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, o Executivo recuou tendo aberto um novo período para análise. O primeiro-ministro chegou mesmo a manifestar interesse de que fosse a cidade nortenha a acolher a sede da Agência do Medicamento.
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