“Não podemos ver estes trimestres como exceção, mas como regra”
O PIB foi revisto novamente em alta. Cresceu 3% no segundo trimestre, um resultado que António Costa diz que deve ser "regra". E admite que tem "a ambição de fazer melhor" do que o projetado.
António Costa congratulou-se com os números do crescimento, mas também da consolidação orçamental. O primeiro-ministro defende que os resultados alcançados não devem ser a exceção, mas sim a regra. E admite que quer fazer melhor do que o que está estimado para este ano.
A economia e a consolidação mostram que estamos no caminho certo. Quando assim, é, temos de continuar. Não podemos ver estes trimestres como exceção, mas como regra“, disse António Costa, reagindo assim ao crescimento revisto em alta de 3% no segundo trimestre, mas também ao défice de 1,9% até junho.
O crescimento económico do segundo trimestre foi revisto em alta para os 3%, ao contrário dos 2,9% inicialmente divulgados pelo INE na segunda estimativa, em agosto. Há cerca de um mês, o INE tinha revisto a subida do PIB no segundo trimestre para os 2,9%, depois da primeira estimativa apontar para os 2,8%.
"Já é claro que o eventual efeito estatístico não terá impacto no desempenho orçamental português. Independentemente de como venha a ser classificado, não terá impacto na avaliação do desempenho da consolidação orçamental de Portugal”
Questionado pelos jornalistas sobre se acredita que será capaz de fechar o ano com resultado melhores do que o estimado, o primeiro-ministro diz ter “ambição de fazer melhor. O que estamos a constatar é que estamos a crescer de forma mais sólida dos que as nossas expectativas”. O crescimento previsto para este ano é de 1,8%, enquanto o défice de 1,5%.
O défice registado na primeira metade do ano, de 1,9%, representa uma melhoria significativa quando comparado com o mesmo período do ano passado, embora continue acima da meta traçada pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, para o conjunto de 2017. E não tem em conta a recapitalização da CGD.
António Costa diz, em declarações transmitidas pelas televisões, que “já é claro que o eventual efeito estatístico não terá impacto no desempenho orçamental português. Independentemente de como venha a ser classificado, não terá impacto na avaliação do desempenho da consolidação orçamental de Portugal”.
(Notícia atualizada às 15h36 com mais declarações de António Costa)
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
“Não podemos ver estes trimestres como exceção, mas como regra”
{{ noCommentsLabel }}