TAP agrava prejuízos para 52 milhões de euros no primeiro semestre
Os proveitos cresceram, mas, ainda assim, TAP fechou o primeiro semestre no vermelho, reforçando a tendência de agravamento em 3,2%.
Os negócios não estão a correr bem à TAP. No primeiro semestre deste ano, a transportadora aérea portuguesa registou prejuízos de 52 milhões de euros, o que representa um agravamento homólogo de 3,2%. Nos primeiros seis meses de 2017, a empresa conseguiu menos 1,6 milhões de euros de resultado liquido face ao mesmo período do ano anterior.
A tendência negativa que consta do relatório e contas da Parpública (holding onde estão concentrados os 50% do capital da TAP que são detidos pelo Estado) é lida pela companhia aérea como “absolutamente imaterial na proporção dos valores movimentados pelo grupo”, explicou fonte oficial da TAP ao Público.
Do lado dos proveitos, a transportadora arrecadou receitas de 1.254,4 milhões de euros, o que representa um crescimento de 11,3%. Os indicadores operacionais e financeiros têm sido, por isso, considerados pela companhia como “bastante favoráveis”.
Neste cenário, a mesma fonte avança ainda que “o facto de os resultados do primeiro semestre se encontrarem em linha com os do ano passado é particularmente encorajador para a expectativa de resultados do ano, atendendo ao previsto para o semestre”.
Segundo o relatório, os 50% das ações de categoria B detidas pela Parpública representam para o Estado apenas 5% dos lucros do grupo. Além disso, sem assento na comissão executiva, a holding estatal não tem controlo sobre a empresa, apenas influência significativa.
Em 2016, a TAP terminou o ano com prejuízos de 27,7 milhões de euros. Esse resultado ficou a dever-se ao desempenho da unidade de negócio brasileira (ligada à manutenção), que gerou um prejuízo de 47,5 milhões de euros compensado pela atividade da companhia aérea (com lucro de 34 milhões).
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