Cortes nas reformas antecipadas aumentam pedidos de ajuda à Deco
As reformas antecipadas não estão entre as causas mais comuns de sobre-endividamento mas o seu peso é agora mais expressivo.
Há cada vez mais famílias em dificuldades económicas devido a situações de burla, negócios que correram mal ou reformas antecipadas de valor reduzido na sequência de desemprego. De acordo com o Diário de Notícias, os motivos que levam as pessoas a recorrer ao Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado (GAS) da Deco estão a mudar.
As reformas antecipadas não estão entre as causas mais comuns de sobre-endividamento mas o seu peso é agora mais expressivo. E vai aumentar até ao final do ano, diz a coordenadora do GAS, Natália Nunes.
Entre janeiro e outubro, chegaram ao GAS 26.080 solicitações, que originaram a abertura de 2.001 processos. O desemprego continua a liderar as causas de sobre-endividamento. Mas agora, pela primeira vez, surgem os negócios e investimentos malsucedidos, com 3,7% dos processos abertos. Já os casos de fraude representam 1,6%.
Também o perfil profissional das pessoas que recorrem ao GAS está a mudar: quatro em cada dez pedidos de ajuda parte de trabalhadores do privado, mas o número de reformados aumentou. Além da questão das reformas antecipadas, há ainda o caso de muitos que aceitaram ser fiadores de empréstimos de familiares e outros que viram os filhos desempregados regressar a casa.
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