Rajoy sobre referendo: “Fizemos o que tínhamos de fazer”

  • Marta Santos Silva
  • 1 Outubro 2017

O presidente do Governo espanhol disse que o referendo para a independência da Catalunha era "ilegal, improcedente e impossível", após um dia que fez mais de 760 feridos.

Após um dia de confrontos na Catalunha que levaram a que mais de 760 pessoas precisassem de assistência devido a ferimentos, o presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, dirigiu-se aos espanhóis rejeitando que o referendo para a independência da região fosse legal, e dizendo que a Guardia Civil espanhola e o seu Governo tinham feito o necessário para proteger a democracia espanhola. Rajoy apelou aos independentistas que “renunciem a dar novos passos que não levam a lado nenhum”.

Um total de 761 pessoas precisaram de ser assistidas pelos Sistemas de Emergência Médica da Catalunha, de acordo com informação divulgada pelo departamento da Saúde catalão, que acrescentou que só em Barcelona houve 335 feridos em confrontos.

O referendo, afirmou Mariano Rajoy, foi “uma burla à própria essência da democracia”, e quanto aos feridos e ao conflito que se viram nas ruas catalãs, responsabilizou com clareza os promotores da campanha independentista. “Quero deixar claro que os responsáveis destes factos, dos que tiveram lugar hoje e dos que nos trouxeram até aqui, são única e exclusivamente os que promoveram a rutura” com a Constituição, acrescentando: “Não procurem mais culpados, não há”.

Na sua intervenção, Rajoy prometeu estar presente amanhã, sábado, junto dos deputados em Madrid, e saudou os líderes europeus que tinham mostrado solidariedade com o Governo central espanhol ao denunciar o referendo.

Agradeceu ainda aos catalães que se abstiveram. “Quero mostrar perante toda a Espanha que a grande maioria do povo catalão não quis participar” no ato eleitoral. “A maioria dos catalães mostraram que são gente de lei”.

“Cumprimos a nossa obrigação. Agimos com a lei e somente com a lei. E demonstrámos que o nosso Estado democrático tem recursos para se defender de um ataque tão sério como o que foi perpetrado hoje com este referendo ilegal“, continuou.

Esquerda quer a cabeça de Rajoy

O líder socialista Pedro Sanchez optou por criticar ambos os lados. Numa conferência de imprensa pouco depois da do presidente do Governo, o líder da oposição apelou a “negociação, negociação, negociação”, e procurou deixar uma mensagem conciliatória: “Não se preocupem, iremos ultrapassar esta situação. Quero enviar aos catalães e a todos os outros espanhóis uma mensagem de segurança”.

Vários políticos espanhóis de esquerda, porém, não foram tão conciliatórios. A presidente da Câmara de Barcelona, Ada Colau, afirmou que o líder do PP “ultrapassou todos os limites”, não tinha mantido as suas responsabilidades, era um “covarde” e deveria por isso demitir-se. A presidente da Câmara referia-se a momentos de grande violência na Catalunha durante o referendo considerado ilegal pelo Estado espanhol, cuja polícia bateu e alvejou com balas de borracha em multidões que tentavam proteger as urnas de voto.

O líder do partido de esquerda Podemos, Pablo Iglesias, também exigiu a saída de Mariano Rajoy numa série de publicações no Twitter.

 

 

“Se alguma coisa quebrar a Espanha, vai ser porque o PP e os que o apoiam no Parlamento continuam a destruir a democracia”, escreveu Pablo Iglesias.

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Sondagens e resultados publicados a partir das 20h

  • ECO
  • 1 Outubro 2017

A Comissão Nacional de Eleições tinha decidido que os resultados provisórios podiam ser publicados a partir das 19h, mas alterou as regras.

A divulgação de sondagens e de resultados relativos às eleições autárquicas deste domingo só é permitida a partir das 20h00, hora de Portugal continental. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) decidiu alterar as regras.

Só será “legalmente admissível a divulgação de resultados e de sondagens ou inquéritos de opinião relativa ao ato eleitoral que está a decorrer para os órgãos autárquicos, a partir das 20h00 (hora Lisboa)”, refere a CNE, em comunicado emitido esta tarde.

“Considerando que a Administração Eleitoral tinha notificado os órgãos de comunicação social e a Comissão Nacional de Eleições, a 4 de setembro, de que os resultados começariam a ser divulgados a partir das 19h00 (hora Lisboa), seguindo o entendimento então expresso pela Comissão Nacional de Eleições na sua página oficial relativo às presentes eleições autárquicas, informa-se que o acesso à plataforma da Administração Eleitoral, que disponibiliza os resultados eleitorais, só estará disponível a partir das 20h00, dando assim cumprimento à deliberação da Comissão Nacional de Eleições, de 26 de setembro, e de que, salienta-se, só agora foi comunicada à Administração Eleitoral”, acrescenta o comunicado.

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Barcelona ganha 3-0 mas “foi difícil jogar sem público”

  • Lusa
  • 1 Outubro 2017

“Desejávamos um dia calmo, mas não foi assim. Esperemos que tudo volte ao normal”, disse o técnico dos catalães Ernesto Valverde, quando confrontado com a violência vivida nas ruas.

O treinador do FC Barcelona afirmou hoje que “foi difícil” jogar perante um Nou Camp vazio, face ao Las Palmas (3-0), pois muitos dos seus futebolistas “tinham a cabeça noutro sítio e custou-lhes entrar em jogo”.

Ernesto Valverde admitiu que, pouco antes do encontro da sétima jornada da Liga Espanhola, ninguém no balneário sabia se haveria jogo, face aos acontecimentos na Catalunha, onde hoje se realizou um referendo pela independência não validado por Madrid, que esteve na origem de confrontos entre a polícia e a população.

“Desejávamos um dia calmo, mas não foi assim. Esperemos que tudo volte ao normal”, disse o técnico dos catalães, recordando, quando confrontado com a violência vivida nas ruas, a sua infância no País Basco: “Cresci num sítio com situações como esta”.

Toda a situação teve influência na forma com o FC Barcelona encarou o encontro: “Viu-se que, de início, não estávamos concentrados. Estranha-se tudo num estádio vazio. Na segunda parte, aos poucos, fomo-nos habituando”.

O encontro chegou empatado ao intervalo, mas, no reatamento, o ‘Barça’ resolveu com três golos, todos com participação do argentino Lionel Messi, que assistiu Sergio Busquets no primeiro (49 minutos) e depois ‘bisou’ (70 e 77).

“Não é normal viver uma situação como a de hoje. Todos temos consciência do que se passou hoje na Catalunha. Não vivemos num iglu”, afirmou Valverde, adiantando que o presidente do FC Barcelona falou como treinadores e jogadores antes do encontro.

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Candidato a Junta em Guimarães acusado de aliciar eleitores com dinheiro

  • Lusa
  • 1 Outubro 2017

Socialista Sérgio Rocha, que concorre à Junta da Ponte, é acusado pela coligação Juntos por Guimarães de distribuir dinheiro à boca das urnas. Ele desmente.

A Coligação ‘Juntos por Guimarães’ acusou o candidato do PS à Junta de Ponte de distribuir dinheiro à boca das urnas, o que é rejeitado por Sérgio Rocha, considerando que se trata de acusações “surreais e de uma vingança”.

Em declarações à Lusa, o porta-voz da ‘Juntos por Guimarães’ (PSD/CDS-PP/PPM/MPT/PPV-CDC), Orlando Coutinho, explicou que Sérgio Rocha “foi visto por várias pessoas a distribuir notas de 20 e de 50 euros aos eleitores para votarem nele” e que a coligação já apresentou queixa junto da Comissão Nacional de Eleições (CNE), acusando o candidato do PS de “ilícito criminal de corrupção de eleitor”.

À agência Lusa, a CNE confirmou a receção de uma queixa por parte da coligação ‘Juntos por Guimarães’.

Sérgio Rocha, confrontado com a queixa da ‘Juntos por Guimarães’, negou “todas as acusações”, atribuindo o ato ao “desespero” e a uma “vingança baixa”, uma vez que, explicou, em 2013 foi candidato e eleito à freguesia por aquela coligação e agora concorre pelo Partido Socialista.

“O que nos foi descrito por várias testemunhas é uma lamentável situação e um grave atentado à democracia, uma subversão do direito ao voto”, considerou.

Segundo a ‘Juntos por Guimarães’, “o atual presidente da freguesia e candidato pelo PS andou a distribuir notas de 20 e 50 euros por quem estava nas filas para votar, a tentar comprar votos”.

O candidato do PS, por seu turno, além de negar “total e frontalmente” as acusações, anunciou que “isto não fica assim” e que irá apresentar uma queixa-crime “contra todos os que estão metidos nesta difamação”.

“É mentira, é surreal, é uma vingança baixa. Eu estou estupefacto com essas acusações. Isto deve-se ao desespero, porque a coligação sabe que eu vou ter uma vitória esmagadora e não me perdoam não ter aceitado encabeçar novamente a lista por eles”, descreveu o candidato.

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Histórico do PCP Aurélio Santos morreu aos 88 anos

  • Lusa
  • 1 Outubro 2017

O funeral terá lugar esta segunda-feira, após estar em câmara ardente durante o dia em Lisboa. O histórico do PCP morreu este sábado.

O dirigente do PCP Aurélio Santos morreu no sábado, aos 88 anos, estando as cerimónias fúnebres agendadas para segunda-feira, informou hoje o Partido Comunista Português, em comunicado.

Aurélio Santos nasceu em Vilar de Torpim, distrito da Guarda, em 1930, e “desde muito jovem participou na luta antifascista”, nomeadamente no movimento estudantil, enquanto estudante de Medicina, em Lisboa, segundo a nota do PCP.

Da biografia consta a detenção em 1953, depois de julgado em Tribunal Plenário e condenado a dois anos de prisão, tendo estado nas prisões do Porto, do Aljube e de Caxias. Dois anos depois, aderiu ao PCP e passou à clandestinidade em 1957. Aurélio Santos integrou o Comité Central do PCP de 1965 a 2004.

Após o 25 de Abril, foi chefe de gabinete do histórico líder comunista Álvaro Cunhal no primeiro Governo provisório e “deu uma valiosa contribuição para divulgar a revolução portuguesa no estrangeiro” enquanto responsável da secção internacional do PCP entre 1974 e 1975, segundo a mesma nota do partido.

Aurélio Santos, histórico do PCP, numa foto fornecida com comunicado.Secretariado do Comité Central do PCP

Foi ainda responsável pela secção de Informação e Propaganda, do Gabinete de Imprensa e pela Organização do Setor de Artes e Letras, e integrou a comissão junto do Comité Central para a cultura literária e artística, bem como a direção da Festa do “Avante!”.

O PCP recorda o dirigente também enquanto mandatário nacional da candidatura de Jerónimo de Sousa à presidência da República em 1996, membro da Comissão Executiva Nacional (1990-1992) e a Comissão Central de Controlo de 1996-2008. Foi ainda membro do Conselho Nacional da União dos Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP).

“À sua família, em particular às suas filhas, o secretariado do Comité Central endereça as mais sentidas condolências”, lê-se ainda no comunicado, que informa que o corpo de Aurélio Santos estará em câmara ardente a partir das 09:00 de segunda-feira, na casa mortuária da igreja de S. Francisco de Assis, Av. Afonso III, em Lisboa.

Deste local, o funeral partirá às 16:45, para o cemitério do Alto de S. João, onde o corpo será cremado pelas 17:30.

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O que muda no Cartão do Cidadão?

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 1 Outubro 2017

O período de validade aumenta mas os preços também sobem. E será possível renovar o documento por via eletrónica. Sabe o que muda no Cartão do Cidadão?

O Cartão de Cidadão (CC) conta com novas regras. A partir de outubro, o período de validade duplica — para dez anos — no caso de cidadãos com mais de 25 anos. Mas os preços também sobem neste caso. O ECO ajuda-o a perceber o que muda.

Prazo de validade

Os CC que venham a ser pedidos a partir de 1 de outubro passam a ter validade de dez anos, exceto no caso de cidadãos que ainda não completaram 25 anos. Neste caso, o prazo continua a ser de cinco anos.

Renovação online

A partir de 4 de dezembro, o CC também pode ser renovado por via eletrónica, se as alterações incidirem apenas no apelido ou morada. Para que isto aconteça, é necessário que os serviços disponham de impressões digitais da pessoa cujo cartão vai ser renovado. Além disso, entre os 25 e 60 anos de idade, a renovação por via eletrónica só pode ser feita quando a validade do CC seja superior a 60 dias; a partir dos 60 anos de idade, apenas se exige que o CC esteja dentro do prazo. Quem optar por esta via terá um desconto e os cartões são depois entregues pessoalmente. Os pedidos de cancelamento também podem ser feitos por via eletrónica a partir de 4 de dezembro ou pela Linha de Apoio ao Cidadão.

Preços

Até aqui, pedir ou renovar o CC custava 15 euros. Agora, este valor apenas se mantém no caso de cartões cuja validade é limitada a cinco anos. Se for superior, o custo sobe para 18 euros. Estes valores aplicam-se a entregas normais no território nacional. Os pedidos urgentes com entrega no território nacional passam a custar 33 euros (e não 30) no caso do prazo de validade mais alargado.

A entrega para o estrangeiro também implica um aumento do preço, de 20 para 23 euros (ou de 45 para 48 euros no caso de entrega urgente) quando estão em causa cartões com validade superior.

Se o cidadão quiser levantar o CC em balcão do Instituto dos Registos e Notariado no próprio dia ou no dia útil seguinte, terá de pagar 50 ou 53 euros (dependendo da validade do cartão). Antes, custava 35 euros.

Emitir ou renovar o CC provisório custa 70 euros. Já o pedido autónomo de alteração de morada implica o pagamento de três euros. Alterar o local de entrega do CC custa seis ou oito euros, consoante se trate de uma mudança dentro do território nacional ou para território estrangeiro. E o pedido de recuperação do PUK para a fixação de novos PIN exige cinco euros.

Só os CC que venham a ser pedidos para bebés até 20 dias, com entrega normal, custam metade, já que estão previstas reduções de 50%. Por outro lado, os CC renovados por via eletrónica, com entrega normal, beneficiam de um desconto de 10%. A emissão ou renovação, bem como a alteração de morada, podem ser gratuitas em caso de insuficiência económica.

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Conferência | O trajeto dos direitos de autor e conexos

  • ADVOCATUS + GOD
  • 1 Outubro 2017

No próximo dia 12 de Outubro em Sintra a manhã será dedicada aos desafios dos Direitos de Autor e Direitos Conexos no complexo enquadramento da era digital

A conferência “CONNECTING PAPER TO DIGITAL. THE COPYRIGHT JOURNEY”, pretende encontrar soluções e sensibilizar os players da indústria para os desafios dos Direitos de Autor e Direitos Conexos, no âmbito do complexo enquadramento da era digital. Será uma manhã dedicada a promover a discussão junto da sociedade e sensibilizá-la para um comportamento legal, moral e ético mais ajustado e defensor da propriedade intelectual.

O impacto da internet, as redes sociais e a concretização de um mundo cada vez mais digital, obrigaram os governos, instituições e a sociedade em geral, a uma revisão dos conceitos, normas e moralidade de forma a dar resposta aos desafios que este novo enquadramento nos traz.

Na União Europeia, foram adotadas diversas medidas que visam a harmonização, na sequência de um programa de ação sobre direitos de autor e os desafios da tecnologia. Este esforço legislativo, esteve na origem da tomada de uma série de medidas legais, tendo em vista a proteção de forma mais abrangente dos direitos de autor no mundo digital.

O tema está há muito no eixo do debate, mas longe de uma harmonização. Esta conferência é uma oportunidade para enquadrar os desafios dos Direito de Autor e dos Direitos Conexos da imprensa e da indústria face a este novo paradigma. E ainda trazer à sociedade competências e questões sobre o mundo digital.

O programa da conferência consistirá em dois painéis de discussão, ambos moderados por Manuel Lopes Rocha, sócio e coordenador de PLMJ Propriedade Intelectual, com dois oradores principais, Edouard Braud, head of Media Facebook e o Madhav Chinnappa, Google director of strategic Relations, News & Publishers.

O primeiro painel “Migration and Trend “contará com a apresentação dos membros da direção dos grupos Cofina, Global Media e Impresa e o segundo painel, “Licencing the usage. Are Europe adapted?” terá as apresentaçãos de Andrew Hughes PDLN, Secretary General, Patricia Riera-Barsallo, CEDRO, e Carlos Eugénio, Visapress.

Detalhes:

  • Local: NewsMuseum, R. Visc. Monserrate 26, 2710 Sintra
  • Dia: 12 de Outubro
  • Horário: Entre as 9 e as 13 horas, aberto a todos os interessados mediante inscrição prévia

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FC Barcelona joga com o Las Palmas, mas à porta fechada

  • Lusa e ECO
  • 1 Outubro 2017

A direção do FC Barcelona reuniu-se para analisar se a situação na Catalunha permite a realização do jogo com o Las Palmas, da liga espanhola de futebol. Já há decisão: o jogo é à porta fechada.

epa06222639 FC Barcelona’s players jubilate the first goal of the team during the Spanish First Division League 6th round match between Girona and FC Barcelona at the Montilivi stadium in Girona, Catalonia, Spain, 23 September 2017. EPA/Andreu Dalmau

A direção do FC Barcelona vai reunir-se esta manhã para analisar se a situação na Catalunha permite a realização em segurança do jogo com o Las Palmas, da liga espanhola de futebol. Apesar de ter sido colocada a hipótese do jogo ser cancelado, a decisão foi de manter a realização da partida, mas à porta fechada, avança o jornal desportivo espanhol Marca.

No site do jornal espanhol está disponível o comunicado oficial do clube catalão onde é anunciada esta decisão. No comunicado, a direção do FC Barcelona começa por “condenar as ações levadas a cabo hoje em muitas localidades de toda a Catalunha para impedir o exercício do direito democrático e a liberdade de expressão dos seus cidadãos”. Relativamente à decisão de o jogo se realizar à porta fechada, a direção do clube diz o seguinte: “Perante a excecionalidade de tais atos, a direção desportiva decidiu que o jogo da equipa principal de hoje contra o Las Palmas se jogará à porta fechada, perante a recusa da Liga de Futebol Profissional em declarar o seu adiamento“.

A decisão veio depois de o clube catalão ter entrado em contacto com as forças de segurança para perceber se estão reunidas as condições para se disputar o encontro, marcado para as 16:15 (15:15 em Portugal).

O FC Barcelona não tem responsabilidade na segurança do estádio em dias de jogos, que está delegada aos Mossos d’Esquadra, polícia regional da Catalunha.

Os catalães apoiantes da independência da região estão hoje a tentar votar num referendo suspenso no início do mês pelo Tribunal Constitucional espanhol e as autoridades de Madrid a tentarem impedir a realização da consulta popular com milhares de agentes da Polícia Nacional e Guardia Civil na rua.

Centenas de eleitores, na maioria pró-independência, começaram ainda de madrugada a formar filas em frente às escolas onde foram instaladas assembleias de voto – ocupadas há dois dias por populares que queriam garantir a votação de hoje – para evitar que estes fossem fechados pela polícia.

Os Mossos d’Esquadra fecharam dezenas de colégios eleitorais em toda a Catalunha, embora em alguns locais se tenham limitado a registar a concentração popular e saído sob aplausos da população.

Já a Polícia Nacional e a Guardía Civil protagonizaram momentos de tensão ao tentar impedir o referendo, tendo mesmo ocupado o pavilhão desportivo da escola em Girona onde deveria votar o líder da ‘Generalitat’, Carles Puigdemont, e detido vários manifestantes.

Os opositores à independência, que os estudos de opinião indicam serem maioritários, não participaram na campanha eleitoral nem irão votar, para não darem credibilidade a uma consulta que o Estado espanhol considera ser ilegal.

O Tribunal Constitucional espanhol suspendeu no início de setembro, como medida cautelar, todas as leis regionais aprovadas pelo parlamento e pelo Governo da Catalunha que davam cobertura legal ao referendo de autodeterminação convocado para hoje.

Os partidos separatistas têm uma maioria de deputados no parlamento regional da Catalunha desde setembro de 2015, o que lhes deu a força necessária, em 2016, para declararem que iriam organizar este ano um referendo sobre a independência, mesmo sem o acordo de Madrid.

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Maior afluência às urnas do que nas últimas eleições: 22,05% às 12h00

  • ECO
  • 1 Outubro 2017

A afluência dos eleitores às urnas até às 12:00 situou-se em 22,05%, o valor mais alto deste indicador registado nos últimos atos eleitorais autárquicos, à mesma hora.

A afluência dos eleitores às urnas até às 12:00 situou-se hoje em 22,05%, o valor mais alto deste indicador registado nos últimos atos eleitorais autárquicos, à mesma hora, segundo dados do Ministério da Administração Interna.

Nas últimas eleições autárquicas, em 2013, a afluência às urnas até às 12:00 situou-se nos 19,44%, abaixo dos valores registados nas anteriores eleições autárquicas.

Em 2009, à mesma hora, a afluência às urnas era de 21,3% e, em 2005, de 20%.

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Catalunha: Governo fala em 465 feridos. Serviços de saúde confirmam 91

A intervenção policial para impedir o referendo já provocou diversos feridos. O Governo catalão atualizou o número de feridos identificados para 465, acima dos 91 confirmados pelos serviços de saúde.

A votação do referendo à independência arrancou, este domingo, com forte intervenção da Polícia Nacional espanhola que procura fechar assembleias de voto. A votação terminou às 20 horas locais, ou 19 em Lisboa, e várias imagens mostraram os Mossos d’Esquadra, a polícia regional catalã, a transportar urnas para fora de locais de voto improvisados.

O governo regional catalão atualizou para 465 o número de feridos na sequência de distúrbios relacionados com a realização do referendo pela independência na Catalunha. Este número surge depois de os Serviços de Saúde da Catalunha terem informado que o número de pessoas feridas nos distúrbios relacionados com o referendo ascende, a 91 pessoas, menos de um terço dos mencionados anteriormente (337) pelo governo regional.

Um porta-voz dos Serviços de Saúde catalães precisou que “deram entrada nos hospitais e centros de saúde 337 pessoas, a maioria por se terem sentido mal ou por problemas ligeiros, mas entre eles 90 feridos e um ferido grave, num olho“.

Relativamente à votação, o governo de Espanha diz que não houve referendo hoje. A Vice-Presidente do Executivo liderado por Mariano Rajoy pediu que se acabe com o que apelida de “irresponsabilidade” e elogiou a atuação das forças de segurança por terem cumprido com as ordens. “Não houve referendo nem aparência de referendo”, disse Soraya Sáenz, em conferência de imprensa, acrescentando que “nunca teve sentido seguir por esta senda de irracionalidade, e não tem sentido continuar”.

Relativamente à atuação das forças policiais, a governante defendeu que “atuaram com profissionalismo e de modo proporcional e proporcionado”.

Pouco antes da hora programada para o arranque da votação, às 9h00 locais (8h00 de Lisboa), enquanto os catalães guardavam e aguardavam para votar, a polícia espanhola ocupou o pavilhão desportivo da escola em Girona onde deveria votar o líder da ‘Generalitat’, Carles Puigdemont, fazendo cumprir a ordem judicial de impedir o referendo à independência da Catalunha. A polícia nacional antimotim forçou a entrada no local usando escudos e equipamentos para quebrar as correntes que protegiam o local e levou as urnas de voto.

Esta ação policial foi semelhante à que está a ocorrer em vários locais de votação e que tem elevado o nível de tensão e já terá provocado várias dezenas de feridos, segundo os Serviços de Saúde da região.

Várias pessoas ficaram feridas após uma ação da polícia antimotim da Guardia Civil quando tentavam entrar na sala de exposições de Sant Carles de la Ràpita (Tarragona), enquanto em Barcelona a polícia disparou balas de borracha. De acordo com Efe, cerca das 09:30 (08:30 em Lisboa), nas portas do pavilhão onde todas as assembleias de voto da cidade foram concentradas estavam cerca de 200 pessoas esperando para votar quando chegaram várias carrinhas da Guardia Civil. Diante da resistência, os agentes usaram os bastões para entrar no local e apreender o material eleitoral. Após uma primeira tentativa em que foram impedidos de aceder, os agentes solicitaram reforços e tentaram uma segunda carga policial.

Nessa ocasião, o presidente da Câmara, Josep Caparrós (ERC), chegou ao local e pediu às pessoas concentradas que se dispersassem e deixassem entrar os agentes no local, que apreenderam o material eleitoral.

Uma ambulância chegou ao lugar para assistir vários feridos e alguns manifestantes tinham sangue no rosto. No exterior de uma assembleia de voto em Barcelona, a polícia antimotim disparou balas de borracha contra manifestantes, fazendo vários feridos.

Ação policial não impede voto do líder da Catalunha

A atuação policial, no entanto, não foi suficiente para impedir que o líder da Catalunha votasse. Carles Puigdemont, evitando o centro desportivo escolar onde estava inscrito, por ter sido ocupado pela polícia, acabou por votar em Cornellà de Terri, a 15 km de distância.

A partir da sua conta da rede de mensagens Twitter, o presidente da Assembleia Nacional Catalã, Jordi Sánchez, publicou uma foto em que aparece Puigdemont a introduzir o boletim e voto na urna, numa das mesas autorizadas em Cornellà de Terri. “O presidente Puigdemont vota. Não podem silenciar a voz de um povo. Votaremos e ganharemos”, escreveu Sánchez.

Entretanto, também Carles Puigdemont, criticou a repressão das autoridades policiais, dizendo que foi “injustificada, excessiva e uso irresponsável de violência”. “Não terminou o desejo dos catalães de votar e decidir de forma livre sobre o seu futuro, mas ajudou a responder a todas as questões que temos a colocar hoje”, disse o líder da Catalunha em Girona, citado pela Bloomberg. E acrescentou: “hoje, o Estado espanhol perdeu”.

Procuradoria espanhola vai agir contra os Mossos d’Esquadra

Entretanto, a Procuradoria-Geral de Espanha vai agir contra os Mossos d’Esquadra por entender que a polícia regional da Catalunha agiu como uma “polícia política”, por não ter acatado a ordem de fechar várias assembleias de voto no referendo catalão.

Fontes da Procuradoria-Geral do Estado espanhol citadas pelo jornal El País manifestaram o seu “mal-estar” quanto à atuação dos agentes da polícia autonómica por “terem atraiçoado a confiança que os juízes e os procuradores depositaram neles até ao último momento”.

Desde sexta-feira que várias escolas – designadas pelo Governo regional como assembleias de voto do referendo de hoje – estavam ocupadas por pais, alunos e residentes na Catalunha, para garantir que os locais não eram fechados pelas autoridades.

Ainda assim, os Mossos d’Esquadra (polícia catalã) fecharam dezenas de colégios eleitorais em toda a Catalunha, embora em alguns locais se tenham limitado a registar a concentração popular e saído sob aplausos da população.

Face à inação da polícia regional em alguns locais, foram chamadas a Guardia Civil e a Polícia Nacional espanhola. Foram estes corpos de polícia de âmbito nacional que então protagonizaram os maiores momentos de tensão para tentar impedir o referendo.

De acordo com a agência espanhola EFE, a decisão da Procuradoria não vai ser tomada senão no final do dia.

Entretanto, as cinco organizações sindicais representativas do Corpo Nacional de Polícia de Espanha anunciaram este domingo, em comunicado conjunto, que vão agir legalmente contra os Mossos d’Esquadra pela forma como a polícia regional catalã atuou no referendo da Catalunha.

Não só se esquivaram a cumprir o que foi ordenado pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha, como agiram com uma ligeireza vergonhosa, se não mesmo com obstrucionismo, inclusivamente manipulando dados sobre os centros de votação”, asseguram as associações numa nota à imprensa.

A nota foi assinada pelo Sindicato Unificado da Polícia, a Confederação Espanhola de Polícia, a União Federal de Polícia, o Sindicato Profissional da Polícia e a Alternativa Sindical de Polícia.

As associações de polícia consideram que o dispositivo formulado pela “chefia deste Corpo [os Mossos d’Esquadra] foi insuficiente, deliberadamente débil, com uma equidistância que envergonha” e, por isso mesmo, anunciaram o início de ações legais contra o líder dos Mossos, Josep Lluis Trapero, e a sua “equipa diretiva”.

Também vão mover processos contra todos os Mossos “que apareceram hoje nas imagens a dificultar o trabalho da Polícia Nacional e da Guarda Civil ou agindo com uma claríssima falta de respeito pelas ordens judiciais”.

Artigo atualizado pela última vez às 19.30.

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Há uma nova plataforma de partilha de carros em Portugal

Chama-se Parpe e veio do Brasil. A partir outubro permitirá aos portugueses porem os carros a render, dando também uma nova alternativa de mobilidade. Quer faturar 600 mil euros até final de 2018.

There’s a new kid in town. Em breve, os portugueses vão ter acesso a mais uma plataforma que, para uns, será mais uma alternativa de mobilidade e, para outros, uma nova fonte de rendimentos. O conceito é importado do Brasil e funciona como o Airbnb… mas com carros. Deverá começar a operar durante este mês de outubro e já aceita registos de novos utilizadores.

Mas vamos por partes. O serviço chama-se Parpe e enquadra-se no segmento do carsharing peer-to-peer. São dois jargões da economia da partilha e, em português bem falado, significa que vai permitir a qualquer pessoa alugar um carro a outra, rentabilizando-o quando o tem parado na garagem. Ou seja, a Parpe tem dois tipos e utilizadores: os que disponibilizam os seus carros e os outros que os alugam.

“Já estamos oficialmente em Portugal desde abril deste ano, mas estamos em fase de pré-lançamento. O que é isto? Estamos a aceitar o registo de viaturas na nossa plataforma”, explica ao ECO o presidente e chairman da Parpe Portugal, Fábio Alves. “Estamos a alimentar a nossa lista e viaturas que estará disponível a partir do mês de outubro para alugar”, acrescenta. Durante a conversa, o gestor sublinha diversas vezes que a Parpe é “líder de mercado” no Brasil.

Questionado sobre se acredita que os portugueses vão adotar este conceito, Fábio Alves é perentório: “Não tenho a mínima dúvida.” Faz ainda o cruzamento deste conceito com o das plataformas de alojamento local: “A nossa estimativa é que os mercados mais maduros em Portugal, com um mindset mais virado para o alojamento local, vão aceitar bem a economia da partilha da mobilidade.”

E continua: “Há aqui um casamento muito interessante entre o utilizador que é empreendedor nessas plataformas com o empreendedor que, para além de partilhar a casa, coloca o carro noutra plataforma. Há inúmeras pessoas que, em Lisboa, estão a explorar todo o potencial do alojamento local. E não são só proprietários: são pessoas cuja atividade passa por gerir essas habitações”, refere.

A nossa estimativa é que os mercados mais maduros em Portugal, com um mindset mais virado para o alojamento local, vão aceitar bem a economia da partilha da mobilidade.

Fábio Alves

Responsável da Parpe Portugal

Fábio Alves parece ser a imagem desse empreendedor. Primeiro, porque garante que também é um desses gestores, explorando e gerindo casas nas plataformas Airbnb e Booking em Lisboa e no Algarve.

Depois, porque foi a proatividade que o pôs aos comandos da Parpe em Portugal: “Decidi contactar diretamente a Parpe. Abordei diretamente a Parpe no sentido de convidá-la a implementar-se em Portugal”, conta. A ideia foi bem recebida no Brasil e o plano que foi desenhado é ainda mais ambicioso: Portugal é só a porta de entrada para a Europa: “Queremos, com toda a humildade mas também com toda a propriedade, tornarmo-nos um player global de economia da partilha”, atira.

Fábio Alves, o empreendedor à frente da Parpe PortugalD.R./Parpe Portugal

Como funciona?

A Parpe já tem um site e está a aceitar o registo de automóveis. Requer uma conta de Facebook a todos os utilizadores, assim como alguns dados pessoais e documentos do automóvel, para validação. É o proprietário do automóvel que escolhe o preço a cobrar por dia de utilização, mas existe um algoritmo que faz sugestões dentro do que é praticado no mercado.

Quando iniciar operações, a Parpe será intermediária dos pagamentos dos alugueres: ficará com 20% do valor sob a forma de comissão, enquanto o proprietário receberá os restantes 80%. Qual é a vantagem, então, de pôr o carro na plataforma, ao invés de o alugar diretamente? Segundo Fábio Alves, o benefício é o seguro. A partir do momento em que se inicia o aluguer, o automóvel fica ao abrigo de um seguro da Liberty, sem qualquer custo para o proprietário.

Para já, a plataforma conta com vários automóveis em destaque no site, dentro de um limite máximo de 15 anos e 200.000 quilómetros. À hora em que o ECO acedeu à plataforma, a lista incluía um Fiat 500 de 2015 por 34 euros por dia, um Nissan Leaf (elétrico) de 2011 por 65 euros diários, ou um Audi A4 de 2016 por 144 euros por dia, por exemplo. Dos seis automóveis destacados, todos eram propriedade de “Joana”, que o ECO sabe tratar-se de uma rent-a-car. Ainda assim, Fábio Alves está satisfeito com esta fase de pré-lançamento: “Estamos a ter um registo de utilizadores muito acima do esperado”, avança.

O ECO questionou também Fábio Alves acerca dos objetivos da empresa. O gestor indica que, para já, a meta são 1.000 carros até final de 2018, “dentro de uma oferta diversificada, entre special cars [supercarros e carros clássicos], carros utilitários e carros citadinos”. Recusou-se, contudo, a avançar os objetivos financeiros. No entanto, o ECO apurou que a Parpe Portugal espera ter receitas de 600 mil euros neste período.

A Parpe Portugal já aceita registos e obriga a ter uma conta no Facebook

Quanto a questões legais, a Parpe estará a ser assessorada pela sociedade de advogados Macedo & Vitorino. “Houve um estudo prévio não só do mercado como também da componente legal e, em função disso, decidimos fazer o chamado cálculo do risco e avançar para a implementação. A nível da União Europeia, estão a ser preparadas diretivas, portanto, o legislador ainda não sabe o que aí vem em termos de regulamentação do setor”, reconhece também Fábio Alves.

Valerá a pena alugar na Parpe? Para já, existirão alternativas mais acessíveis, como as rent-a-car. Na Europcar, é possível alugar um Fiat 500 para recolha às 9h e devolução às 18h por 26,40 euros (sujeito ao horário do posto da empresa), valor que compara com os 34 euros diários do mesmo veículo na Parpe. Na InterRent, o mesmo automóvel custa 40,93 euros, um valor superior.

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Resultados finais: PS elege 159 presidentes de câmara

Acompanhe ao minuto as declarações, os apelos ao voto, as projeções e as primeiras polémicas.

Domingo foi dia de os portugueses irem novamente a votos. Nesta eleição autárquica estava em causa a disputa da eleição de 308 presidentes de câmaras municipais, os seus vereadores e assembleias municipais ao longo de todo o país.

Nas urnas os eleitores tiveram de depositar ainda a sua escolha para 3.091 assembleias de freguesia, dos quais sairão os executivos das juntas de freguesia. Trata-se da 12ª vez que que os portugueses foram chamados a eleger os seus autarcas em 43 anos de democracia.

Acompanhe aqui em direto, os principais desenvolvimentos que marcam a ida de mais de nove milhões de eleitores recenseados às urnas e em específico dos principais atores políticos.

A votação arrancou às 8h00 e decorre até às 19h00 no continente e na Madeira. Nos Açores, as urnas abrem e fecham uma hora depois do continente devido à diferença horária de menos uma hora.

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