Petróleo sobe quase 3%. A culpa é da Arábia Saudita
O ouro negro já ultrapassou a linha dos 64 dólares esta segunda-feira, na sequência das detenções levadas a cabo pelo comité de anticorrupção da Arábia Saudita.
As tensões na Arábia Saudita continuam a fazer disparar os preços do petróleo para máximos desde junho de 2015. O Brent negociado em Londres segue a valorizar 2,9% para os 63,86 dólares, tendo já valorizado 3,19% para os 64,05 dólares. Em causa está a detenção de 11 príncipes, quatro ministros e “dezenas” de ex-ministros pela autoridade de anticorrupção saudita.
Brent atinge máximos de dois anos
A valorização do petróleo tem-se feito sentir junto dos investidores de Wall Street. Na bolsa norte-americana, o S&P 500 chegou a perdas de 0,08% para os 2.585,66 pontos, o índice Dow Jones também a cair 0,08%, e o NASDAQ registou quedas de 0,02%.
No sábado, as autoridades anticorrupção, lideradas pelo rei saudita e gerido pelo príncipe herdeiro do reino, decretaram a prisão de mais de dez pessoas. Entre entre príncipes, milionários e ministros encontra-se o príncipe Alwaleed, com posições em empresas como o Citigroup e o Twitter.
As contas bancárias de personalidades sauditas detidas por alegada corrupção serão congeladas e objeto de investigação, enquanto os bens passam para o Estado, anunciou este domingo o Ministério da Informação de Riade. “Todos os bens e propriedades ligados a estes casos de corrupção serão registados como propriedade do Estado”, escreveu o Ministério na sua conta oficial, na rede social Twitter. Todos os bens “resultantes de corrupção serão restituídos ao Estado”, especifica.
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