Costa: “Estamos confiantes no OE que apresentámos e na capacidade de o executar”
Primeiro-ministro diz que a perspetiva de quem conduz o carro é diferente da de quem observa a condução. Mas garante estar confiante apesar das dúvidas da Comissão.
António Costa diz estar confiante “no orçamento apresentado e na capacidade de o executar”. Questionado esta tarde, no Altice Arena, sobre as dúvidas colocadas esta manhã pela Comissão Europeia, António Costa mostrou confiança. “Estamos tranquilos. Se compararmos o que a Comissão disse hoje com o que disse no passado, vemos que neste momento os receios são menores. O presidente da Comissão disse na semana passada ser uma ‘pequena questão’. Estamos confiantes no orçamento que apresentámos e na capacidade de o executar”, sublinhou.
“É muito encorajador ver que a Comissão Europeia se vai aproximando da confiança que temos quanto ao crescimento da economia, quanto à redução do desemprego e quando o foco está menos no cumprimento das regras do défice e hoje está sobretudo no ritmo do crescimento e na criação de emprego. Isso é muito positivo”, acrescentou o primeiro-ministro.
"É natural que quem está a conduzir a viatura saiba bem como é que a vai conduzir. Quem está a observar a condução, tem obviamente um ponto de vista diferente que não tem em conta os recursos que o motor tem para a condução da viatura.”
“É natural que quem está a conduzir a viatura saiba bem como é que a vai conduzir. Quem está a observar a condução tem obviamente um ponto de vista diferente que não tem em conta os recursos que o motor tem para a condução da viatura. Se compararmos os sinais dados pela Comissão Europeia com os que deu em 2017 e, em 2016, vemos que estamos muito longe das preocupações que estavam nessa altura. Podemos viver todos com tranquilidade, com confiança que temos assegurado de que conseguiremos a perseguir as boas políticas que têm dado bons resultados”, afirmou o primeiro-ministro.
“Respeito obviamente todos os conselhos e é preciso perceber qual é o papel de cada um nos sistemas. O papel, por natureza, do Conselho de Finanças Públicas é ter uma visão conservadora, por dentro, em relação ao futuro. E no dia em que não for assim estamos mal. Agora, o papel do Governo é, obviamente, ter em atenção os riscos mas concentrar-se na execução das boas políticas que têm permitido ter bons resultados”, acrescentou a respeito da reação do Conselho de Finanças Públicas.
“Temos vencido sempre as expectativas negativas e superado. O que temos visto acontecer é que aqueles que partem de uma posição mais conservadora vão-se progressivamente aproximando dos números que temos apresentado”, sublinhou.
António Costa falou aos jornalistas depois de um curto encontro com Al Gore, onde o norte-americano lamentou as perdas humanas decorrentes dos incêndios deste verão.
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