Consumidores estão mais confiantes e clima económico está estável
Depois de ter diminuído em agosto, clima económico tem vindo a estabilizar nos últimos três meses. Confiança dos consumidores segue tendência de crescimento, voltando a aumentar em novembro.
O indicador de confiança dos consumidores voltou a aumentar em novembro, após já ter subido em outubro, enquanto o indicador de clima económico se manteve estável, divulgou, esta quarta-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE).
“O indicador de confiança dos consumidores aumentou em outubro e novembro, após ter interrompido nos dois meses anteriores a trajetória positiva observada desde o início de 2013”, refere o INE. Já indicador de clima económico, acrescenta, “estabilizou nos últimos três meses, depois de ter diminuído em agosto”.
Segundo o instituto estatístico, em novembro os indicadores de confiança aumentaram na indústria transformadora, nos serviços e no comércio, tendo diminuído na construção e obras públicas. A evolução de novembro do indicador de confiança dos consumidores resultou do contributo positivo das expectativas relativas à evolução da poupança e da situação financeira do agregado familiar, já que as perspetivas sobre a evolução do desemprego tiveram um contributo nulo e as relativas à evolução da situação económica do país contribuíram negativamente.
Sem a utilização de médias móveis de três meses, nota o INE, o indicador de confiança diminuiu no último mês, com o contributo negativo de todas as componentes.
Na indústria transformadora, o indicador de confiança aumentou entre setembro e novembro após ter diminuído nos dois meses anteriores, retomando o perfil ascendente iniciado em junho de 2016. Para o comportamento deste indicador contribuíram positivamente as perspetivas de produção, enquanto as apreciações sobre a procura global e as opiniões relativas à evolução dos ‘stocks’ de produtos acabados apresentaram um contributo negativo.
Quanto ao indicador de confiança da construção e obras públicas, diminuiu nos últimos dois meses após ter atingido em setembro o valor máximo desde julho de 2002, tendo sido penalizado pelas perspetivas de emprego, enquanto a carteira de encomendas estabilizou.
No comércio, o indicador de confiança aumentou em novembro após ter estabilizado no mês anterior, com contributo positivo das perspetivas de atividade e das opiniões sobre o volume de vendas e contributo negativo das opiniões sobre o volume de ‘stocks’.
Já o indicador de confiança dos serviços aumentou no mês de referência após ter diminuído em outubro, refletindo o contributo positivo das apreciações e perspetivas sobre a evolução da carteira de encomendas, uma vez que as opiniões sobre a atividade da empresa contribuíram negativamente.
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