Dow Jones em máximos. Bolsas sobem à espera da reforma fiscal
As bolsas norte-americanas fecharam no verde num dia marcado pela extensão do corte na produção de petróleo e pelo apoio de John McCain à prometida reforma fiscal de Trump.
As bolsas norte-americanas fecharam em terreno positivo. As tecnológicas recuperaram das perdas de quarta-feira e o índice industrial renovou novos máximos históricos, num dia carimbado pelo apoio de John McCain à reforma fiscal da Administração Trump, que resultará numa redução dos impostos para as empresas. A sessão ficou também marcada pelo alargar, até final de 2018, dos cortes na produção de petróleo.
O índice de referência, S&P 500, fechou a avançar 0,82% para 2.647,58 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq valorizou 0,73% para 6.873,97 pontos, depois da queda de quase 1,3% registada esta quarta-feira. No entanto, os holofotes estiveram voltados para o Dow Jones, que superou pela primeira vez a fasquia dos 24.000 pontos: tocou um máximo histórico de 24.327,82 e fechou a subir 1,38% para 24.272,21 pontos.
Esta semana, a prometida reforma fiscal com uma redução do IRC para as empresas tem dado fortes passos no sentido de se tornar realidade. Principalmente depois de John McCain ter demonstrado apoio à nova legislação, embora a senadora republicana Susan Collins, do Estado do Maine, tenha mostrado reservas em relação à proposta da maneira que foi apresentada ao Senado, e deverá votar contra.
Para o documento passar, só dois dos 52 senados republicanos poderão votar contra a proposta. Caso contrário, a reforma é chumbada. A votação deverá acontecer ainda esta semana.
No mercado das matérias-primas, nota para o acordo alcançado entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), a Rússia e outros países aliados, que decidiram estender até ao final de 2018 o histórico acordo com vista ao corte na produção de petróleo. A informação foi avançada numa conferência de imprensa e surpreendeu os analistas, que acreditavam que Moscovo estaria relutante em apoiar esta decisão.
Porem, à hora de encerramento de Wall Street, o preço do petróleo valorizava apenas 0,02% para 57,31 dólares o barril. A valorização era mais expressiva em Londres, com o Brent a avançar 0,73% para 63,57 dólares.
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