Mango abre megastore em Lisboa. Experimentámos os provadores inteligentes
Nova flagship da marca tem 1.000 metros quadrados: a empresa espera que se torne a loja mais importante da Mango em Portugal.
São três pisos, três linhas Mango, uma escada que pesa 34 toneladas e mede dez metros e… tecnologia de ponta. A Mango inaugura esta sexta-feira a nova flagship da marca em Lisboa, um investimento de 2,6 milhões da marca catalã na capital portuguesa. A nova loja, no emblemático edifício Éden desenhado pelos arquitetos Cassiano Branco e Carlos Florêncio Dias, nos Restauradores, tem 1.000 metros quadrados de área divididos por três pisos e junta-se às outras três lojas — Avenida da Liberdade, Chiado e Rua Augusta — num raio de dois quilómetros. No entanto, a expectativa relacionada com a nova abertura é enorme.
“Esperamos que esta loja se torne a mais relevante da Mango em Portugal“, disse esta manhã Daniel López, vice-presidente da Mango, na inauguração da nova loja em Lisboa que conta com uma equipa de 36 pessoas.
A flagship de Lisboa é a terceira da marca — depois de Nova Iorque e da calle Serrano, em Madrid — e segue o conceito de loja Line, que reúne dentro do mesmo espaço as linhas ‘Woman’, ‘Man’ e ‘Kids’ sem qualquer diferença em termos de espaço, sublinhando a vontade da marca de se vender e “criar um espaço uno”.
A ideia das flagships é ter, além das grandes novidades e avanços de coleção da marca, um espaço no qual os clientes se sintam parte da marca.
“A ideia das flagships é ter, além das grandes novidades e avanços de coleção da marca, um espaço no qual os clientes se sintam parte da marca. Colocamos nestas lojas todo o esforço para que os clientes possam viver a marca”, explica Daniel sobre o desafio de vender em loja numa altura em que as vendas online crescem a dois dígitos. “Queremos ter todas as pessoas Mango alinhadas com esta estratégia”, sublinha.
Compras com tecnologia de ponta
Além de a nova loja dos Restauradores ser a primeira do país a receber as novidades das coleções da marca, o espaço conta com tecnologia que não existe em qualquer outra Mango do país: os provadores da nova flagship Mango de Lisboa são inteligentes. Isso não quer dizer que fazem comentários aos looks escolhidos e experimentados pelos clientes — lá chegaremos — mas que basta encostar o código de barras de uma peça ao espelho para poder pedir outro número ou, até, enquanto espera pela nova peça, conjugar o vestido desejado com um casaco, brincos ou até com os sapatos perfeitos para a ocasião. Uma espécie de experiência online… em regime offline.
“Com a pujança do online, o cliente decide onde e quando toma contacto com as marcas. E queremos que esta interação com os clientes seja consistente com todos os pontos de contacto. Queremos que os clientes possam tocar a marca porque este é o espaço em que a genética nos permite estar mais em contacto com os clientes”, aponta Lopéz.
Portugal, país histórico para a Mango
Com sete lojas em Lisboa e 55 em todo o país, Portugal está no Top 10 dos mercados mais importantes para a Mango e representa 2% da faturação da marca catalã. No primeiro semestre do ano, acrescenta Daniel López, o negócio da marca em Portugal “cresceu a dois dígitos”. “É um país muito importante para a empresa também porque foi o primeiro mercado para o qual internacionalizámos negócio”, detalha.
Presente em 111 países do mundo, a Mango fechou 2016 pela primeira vez na história com números vermelhos: perdas de 61 milhões e queda de vendas de 2.260 milhões de euros, que representam uma quebra de 2,9% face ao ano anterior. O EBITDA da empresa ficou em 2016 nos 77 milhões frente aos 170 milhões alcançados no ano anterior, anunciou a empresa em agosto deste ano. A linha de mulher continua a ser a mais expressiva e representa 85% da faturação da empresa.
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