Manuel Champalimaud: “CTT têm de ser mais competitivos e ganhar eficiência”
Champalimaud, o maior acionista dos CTT, diz que a empresa tem de "ganhar mais eficiência" e que o "sacrifício será limitado", no que toca aos despedimentos. Vão sair mil funcionários até 2020.
A empresa dos correios apresentou o seu plano de reestruturação que implica centenas de despedimentos. Manuel Champalimaud, o maior acionista dos CTT, explica que a empresa tem de ser mais competitiva e mais eficiente, e ainda que o plano implicará um sacrifício limitado em termos de postos de trabalho.
Com o plano de reestruturação que pretende fazer face à quebra das receitas e dos lucros que se têm verificado nos últimos anos, a empresa de Francisco Lacerda espera poupar até 45 milhões de euros a partir de 2020. Para isso, vai avançar com uma redução do número de postos de trabalho.
Num depoimento enviado ao Público (acesso condicionado), o mais acionista dos CTT, Manuel Champalimaud, defende que a empresa tem de “acompanhar a evolução do mercado, ser mais competitiva e ganhar eficiência, reduzindo os custos nas áreas que estão em queda e investindo nas áreas de maior desenvolvimento”. Mas, ainda assim, explica que o “sacrifício será limitado” em termos de cortes dos postos de trabalho. São necessários para a “sustentabilidade da empresa”.
Sobre a eficiência dos serviços de correios, Champalimaud explica que, numa empresa com “cerca de 12 mil funcionários e milhões de entregas por mês é impossível que não se registem algumas queixas e atrasos” e que estes problemas se devem “ao funcionamento da máquina e não ao facto de os CTT serem geridos pelo Estado ou por privados”.
É neste sentido que, diz Champalimaud, caso o Governo decida “acabar com esta concessão, nessa altura entra a concorrência estrangeira, a marca depressa desaparecerá e o quadro de pessoal aí sim, será muito sacrificado”.
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