Da Bosch à Continental, estas foram as entrevistas mais lidas este ano
2017 está a chegar ao fim e, por isso, é tempo de recuperar algumas das entrevistas mais lidas pelos nossos leitores.
Ao longo de 2017 foram várias as personalidades que dispensaram um pouco do seu tempo para falar com o ECO sobre temas que marcaram a atualidade: emprego ou salário mínimo foram alguns deles. Leia ou releia algumas das entrevistas mais lidas aqui no ECO.
“Bosch Portugal quer nova fábrica”
O representante da Bosch tem como ambição ser líder das exportações nacionais. Para isso diz “a Bosch tem de nos deixar fazer uma grande fábrica“. Mas não será fácil convencer os alemães.
“Salário mínimo: 580 euros em 2018 estão ‘garantidos'”
O Governo acordou com o Bloco de Esquerda um aumento do salário mínimo para 580 euros em 2018 e a UGT garantia, na altura, que este era o valor mínimo que aceitava discutir. “Há 580 garantidos, até pode ser mais“, disse Carlos Silva. Este acabou por ser o valor fixado para o aumento do salário mínimo, sem no entanto ter sido possível chegar a acordo entre os parceiros sociais.
A UGT, o Governo, os partidos à esquerda, todos defendem 600 euros em 2019 – então quais são os patamares intermédios? O Bloco de Esquerda e o PS discutiram 557 e 580. Se não fossem estes valores, teria de ser algo muito à volta disto, para chegar aos 600 euros [em 2019].
“Continental ameaça travar investimentos em Portugal por falta de acessos à fábrica”
Pedro Carreira alerta que “foi dado um sinal claríssimo ao Governo” de que a situação não pode continuar. A casa mãe está descontente e “a torneira” do investimento “está fechada”. Entretanto, o Executivo lançou, em dezembro, a obra para requalificar a EN14, um dos pontos de acesso à fábrica. Ainda assim, os problemas da Continental persistem, porque é necessário garantir uma via de acesso pelo Rio Ave.
Ana Pinho: “Vamos passar a ter donos de alojamento local a regressar ao arrendamento tradicional”
O Governo quer incentivar os proprietários de alojamento local a devolverem casas ao arrendamento tradicional e, para isso, vai suspender o pagamento de mais-valias resultantes da atividade económica, revelou ao ECO a secretário de Estado da Habitação, Ana Pinho. A medida foi inscrita no Orçamento do Estado para 2018, entrando assim em vigor a partir de dia 1 de janeiro.
Não tínhamos proprietários [de alojamento local] a voltarem ao arrendamento tradicional, mas vamos poder passar a ter. Um imóvel que estivesse afeto a qualquer outra atividade económica [vai ficar] suspenso de pagamento de mais-valias enquanto estiver em arrendamento habitacional.
Ana Lehmann: “Há empresas a recusar encomendas porque não têm trabalhadores”
Para a secretária de Estado da Indústria, Ana Lehmann, trabalhar na indústria é prestigiante, por isso, quer aproximar os jovens do setor. Até porque há empresas a recusar encomendas por não terem mão-de-obra.
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