Reformulação do metro de Arroios custa 4,6 milhões

O metropolitano de Lisboa vai ampliar e reformular a estação de metro de Arroios, na linha verdade, uma obra que vai custar 4,6 milhões de euros. As Finanças já deram autorização.

As obras na estação de metro de Arroios estavam prometidas para o verão de 2017, mas o Metropolitano de Lisboa já tem luz verde do Governo para gastar 4,6 milhões de euros na amplificação e reformulação. Este ano o encargo orçamental para a execução do contrato de aquisição de bens será de 1,5 milhões. O contrato dura até 31 de dezembro de 2018, ano em que os restantes 3,1 milhões de euros serão gastos.

Mais uma empreitada para Lisboa: entre 1 de janeiro de 2017 e 31 de dezembro de 2018, a estação de Arroios vai estar em reconstrução. A autorização já foi dada pelo Governo e publicada esta quinta-feira em Diário da República. O texto do documento esclarece que “os encargos emergentes da presente portaria serão satisfeitos por verbas adequadas, inscritas ou a inscrever no orçamento do Metropolitano de Lisboa, E. P. E.”.

No debate de urgência desta quarta-feira sobre transportes públicos, o ministro do Ambiente destacou alguns dos passos no sentido do fortalecimento dos serviços, incluindo a compra de 600 autocarros novos dos quais 400 serão entregues à Carris e à STCP, o projeto de início de obras na estação de Arroios da Linha Verde do Metro de Lisboa, que provoca parte do “estrangulamento” na rede por impedir a circulação de comboios com seis carruagens nesta linha.

Em novembro deste ano, o Metro de Lisboa anunciou a intenção de avançar com estas obras para que fosse possível a utilização de seis carruagens na linha verde, algo que tem causado bastantes perturbações na utilização do metropolitano na capital. Esta vontade estava também dependente das obras na estação de Areeiro, algo que se prolonga há anos.

Para além destes planos, em 2021 devem estar em funcionamento mais duas estações: na Estrela e em Santos. A garantia já foi dada pelo Governo, que fechou o acordo do plano de prolongamento da linha amarela entre o Rato e o Cais do Sodré. A obra ficou avaliada em 215 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Preço das casas cresce o dobro da Zona Euro

A recuperação do setor imobiliário continua em Portugal, sendo que no terceiro trimestre de 2016, registou a quarta maior subida de preços das casas na Zona Euro, mostram dados do Eurostat.

O mercado imobiliário continua a recuperar e os preços das casas mantêm-se em aceleração um pouco por toda a Europa. Dados do Eurostat relativos ao terceiro trimestre de 2016 atestam isso mesmo, com Portugal a destacar-se com uma das maiores taxas de crescimento dos preços dos imóveis na Europa.

Os dados do organismo oficial de estatísticas da União Europeia (UE) mostram que os preços das casas aumentaram 3,5% na Zona Euro e 4,3% na UE entre julho e setembro do ano passado, face ao mesmo período de 2015, com Portugal a registar a quarta maior subida do espaço do Euro. De acordo com o Eurostat, no terceiro trimestre de 2016, o preço médio das casas aumentou 7,6%, em termos homólogos, em Portugal. Ou seja, mais do dobro da taxa de crescimento média verificada na Zona Euro.

Comparação homólogo dos preços das casas na Europa

Fonte: Eurostat
Fonte: Eurostat

Apenas a Hungria (11,6%), a Letónia (10,6%) e a Bulgária (8,8%) registaram, em termos homólogos, subidas nos preços dos imóveis mais acentuadas do que a verificada em Portugal nesse período. No lado oposto, destacam-se Chipre (-3,3%) e Itália (-0,95), como os únicos países onde ocorreu uma descida dos preços das casas, no terceiro trimestre de 2016, face ao mesmo período do ano anterior.

Em cadeia, as subidas mais significativas, entre julho e setembro, registaram-se em Malta (5,4%), na Irlanda (4,7%), na Estónia, Lituânia e Hungria (3,4% cada), tendo havido só uma baixa: de -0,7%, na Roménia. Já em Portugal, face ao segundo trimestre de 2016, os preços das casas subiram 1,3%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

SocGen: “Dividendos já não pagam riscos da EDP”

O Société Générale vê grandes desafios no futuro da elétrica portuguesa. De tal forma que cortou a recomendação das ações para "vender". Os títulos caem quase 2%.

A Energia de Portugal (EDP) está a ser pressionada em bolsa. As ações estão em queda acentuada perante o cenário pessimista traçado pelo Société Générale para a elétrica nacional que levou o banco de investimento a cortar a recomendação para “vender”. Diz que os “dividendos já não pagam riscos da EDP”.

As ações da elétrica seguem a cair 1,73% para 2,782 euros, tendo chegado a perder um máximo de 2,72% durante a sessão. Uma queda acentuada que está a colocar pressão na bolsa nacional tendo em conta a elevada ponderação que a cotada liderada por António Mexia tem no índice de referência português. O PSI-20 já esteve a perder quase 1%.

Este desempenho negativo está ser espoletado por uma nota de investimento em que o Société Générale cortou a recomendação das ações para “vender”, justificando a decisão com “as dificuldades que a empresa terá para crescer”, de acordo com o research citado pela Bloomberg assinado pelo analista Jorge Alonso.

"Os elevados dividendos que a empresa paga aos acionistas já não são suficientemente atrativos para compensarem os desafios.”

Jorge Alonso

Analista do Société Générale

O banco alerta que num cenário de subida dos juros da dívida, como o atual, “a venda de ativos de energias renováveis e a securitização do défice tarifário deverão tornar-se mais difíceis”, salienta. A EDP tem realizado várias destas operações com as quais tem cristalizado valor das renováveis e reduzido o seu nível de endividamento.

É perante este novo contexto que o Société Générale apresenta uma visão negativa para o futuro da EDP. Diz mesmo que “os elevados dividendos que a empresa paga aos acionistas já não são suficientemente atrativos para compensarem os desafios” que a empresa liderada por António Mexia vai enfrentar daqui em diante.

Nota: A informação apresentada tem por base a nota emitida pelo banco de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto do banco de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A reunião 1.000 do BCE não deverá trazer grandes novidades

Comissão Executiva realiza esta quinta-feira a reunião número 1.000 para preparar um encontro de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) que não deverá trazer grandes novidades.

“A agenda provisória foi adotada”. Foi esta a primeira decisão tomada pela Comissão Executiva do Banco Central Europeu (BCE) na sua reunião inaugural em 1998. A comissão volta a reunir-se esta quinta-feira pela milésima vez para preparar o encontro de política monetária. E o marco será devidamente celebrado na nova sede da instituição com uma pequena (e secreta) exposição sobre os 18 anos da sua história de altos e baixos. Depois das decisões tomadas na reunião de dezembro, a comissão liderada por Mario Draghi não terá muito trabalho desta vez. O mercado não espera grandes novidades do Conselho de Governadores.

“Não há expectativa que o BCE mude a sua política monetária esta semana”, diz Franck Dixmier, analista da Allianz Global. “Tal linha de ação confirmaria o empenho do BCE com um impacto de longo prazo nos mercados obrigacionistas, motivado essencialmente pela fragilidade da inflação implícita na Zona Euro”, justificou Dixmier, referindo-se ao facto de o conselho de governadores ter decidido estender em dezembro o programa de compras de dívida dos governos até final de 2017, imprimindo uma redução do ritmo de aquisições dos 80 mil milhões mensais para os 60 mil milhões.

cropped-sede_bce
Nova sede do Banco Central Europeu custou 1,3 mil milhões de euros.DR

A exposição está apenas reservada a staff do BCE e a alguns convidados. Mostra como a instituição foi vivendo de forma mais ou menos intensa nas últimas quase duas décadas de existência do banco central da moeda única europeia. Mas pormenores sobre decisões tomadas pelas altas instâncias da autoridade monetária durante a crise de dívida ou no período em que a Grécia namorada a saída da Zona Euro vão continuar sem conhecer a luz do dia. As atas da Comissão Executiva, que formulam as políticas para aprovação pelo Conselho de Governadores, são guardadas em segredo durante 30 anos.

Longe das circunstâncias dramáticas que envolveram algumas reuniões nos últimos anos, o encontro desta quinta-feira será bem mais tranquilo. A inflação começa a dar os primeiros sinais de resposta à ação menos convencional que o BCE adotou para colocar a economia em rota de crescimento, apesar das críticas alemãs ao quantitative easing. E apesar dos receios de que o plano de compras comece a revelar-se ineficaz, numa altura em que o mercado começa a antecipar um cenário de falta de títulos portugueses disponíveis. Se esta situação poderia ser contornada com uma flexibilização das regras, isso não deverá acontecer.

“O patamar de manutenção de mais de 33% da dívida de um país é algo que, na nossa opinião, o banco central se recusará a ultrapassar. O mesmo é dizer que uma redução sensível dos investimentos acabará por se impor, mas nem o tapering, nem a suspensão do programa de compra de ativos nos parecem prováveis em 2017″, referiu Dixmier, salientando a estabilidade que Draghi e companhia tendem a conferir às suas políticas.

Ainda assim, desde a primeira reunião, a 2 de junho de 1998, o BCE já conheceu bastantes diferenças. Tem agora 4.000 trabalhadores ao seu serviço, em vez dos 400 com que começou há 16 anos, um aumento considerável da força de trabalho que forçou a mudança de instalações em 2014 para um arranha-céus que custou 1,3 mil milhões de euros. O número de nações que partilham a mesma moeda também aumentou, das 11 para as 19.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

BCP afunda quase 10% com forte queda dos direitos

As ações do banco liderado por Nuno Amado estão a afundar em bolsa, corrigindo dos ganhos recentes mas, essencialmente, reflexo da forte pressão sentida nos direitos do aumento de capital.

O BCP está a cair quase 10%. As ações do banco, que dispararam desde o destaque dos direitos do aumento de capital, estão a reagir negativamente à queda expressiva registada no valor dos títulos que permitem aos investidores participar na operação de recapitalização do banco liderado por Nuno Amado. Os títulos perdem quase 40%.

BCP cai com os direitos

bcp-01

Depois de dispararem mais de 15% nas últimas sessões, as ações do BCP seguem a perder 6,65% para 15,03 cêntimos, tendo chegado a cair um máximo de 9,69% durante esta sessão. Uma pressão vendedora que reflete o recurso dos investidores a estratégias de arbitragem numa altura em que os direitos estão a ser negociado em bolsa a um valor inferior ao da cotação do BCP.

Os direitos foram destacados da ação a 66,5 cêntimos, tendo valorizado até aos 1,005 euros na última sessão antes da admissão à negociação no mercado acionista português. Na estreia em bolsa, esses direitos ficaram avaliados em 61 cêntimos, tendo chegado a cair um máximo de mais de 40% para 56,5 cêntimos.

Direitos afunda em bolsa

direitos-01

Estes títulos que permitem, cada um, comprar 15 novas ações do BCP, estão agora a cotar nos 70 cêntimos. Considerando esta cotação, mais os 9,4 cêntimos do preço de subscrição das novas ações, cada título do banco poderá ser adquirido pelos investidores a um valor de 14,06 cêntimos. Ou seja, menos do que o custo no mercado.

Há uma situação de desequilíbrio no mercado, com o mesmo ativo a ser avaliado de formas diferentes através das ações e dos direitos: com os direitos é possível obter um desconto de 6% nas ações do BCP. É algo com que os investidores procuram beneficiar, mas tendencialmente será uma situação provisória. O mercado tende a voltar a situações de equilíbrio.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Francisco Assis propõe eleições antecipadas para dar legitimidade ao PS

Os acordos são difíceis à esquerda e impossíveis à direita, diz Assis, que alerta que Portugal parecer caminhar para um impasse. Legislativas antecipadas no curto-prazo podem ser a solução, defende.

Que o socialista Francisco Assis é crítico interno do acordo do Governo à esquerda, só isso não é novo: o também eurodeputado já o tinha expresso no congresso do partido no ano passado, sendo um dos principais (e poucos) rostos da oposição interna do Partido Socialista (PS). Agora, numa entrevista à rádio Antena 1 e num artigo de opinião no jornal Público, Assis reconhece haver “questões de fundo em relação às quais não há possibilidade de entendimento à esquerda”, defendendo, por fim, que não vê outra solução que “não passe a curto ou médio prazo pela realização de eleições legislativas antecipadas”.

“Cada vez mais vai ser impossível neste contexto haver possibilidades de entendimento à direita. E, portanto, vamos entrar numa situação de impasse que, julgo, vai pôr em causa a estabilidade política”, disse Assis na rádio pública portuguesa. Depois, volta a tocar no assunto, referindo que “a polémica criada em torno do acordo de concertação social” permite inferir que “o executivo do PS só está em condições de assegurar em toda a plenitude a governação do país se puder contar com o apoio parlamentar de duas maiorias alternativas e contraditórias”.

No Público, o eurodeputado socialista alerta também que “o país parece caminhar para um impasse” e que “na falta das duas maiorias, que seriam simultaneamente complementares e antagónicas, o Governo corre o sério risco de se instalar numa situação de paralisia”. É por isso que, “por muitos custos que possa ter”, avançar para eleições legislativas antecipadas no curto prazo, “provavelmente” iria proporcionar ao PS “a possibilidade de obter a legitimidade que agora não tem para agir, de facto, como partido charneira nesta fase da nossa vida democrática”, escreve.

De referir que, apesar de crítico da atual solução governativa, Assis não deixa de tecer elogios a António Costa: “O Governo dirigido com inegável talento pelo primeiro-ministro empenhou-se na execução de uma política no essencial moderada, de natureza claramente pró-europeia e de tal modo rigorosa no plano orçamental que permitiu mesmo a obtenção de um défice da ordem dos 2,3% do PIB [Produto Interno Bruto].”

Pedro Nuno Santos regista que Assis pede eleições antecipadas antes de PSD e CDS

O dirigente socialista Pedro Nuno Santos acusou hoje o eurodeputado do PS Francisco Assis de antecipar-se ao PSD/CDS-PP a pedir eleições antecipadas e negou qualquer crise à esquerda, manifestando-se confiante que o Governo vai até 2019.

Pedro Nuno Santos, também secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, falava à agência Lusa enquanto dirigente nacional do PS, depois de Francisco Assis, tanto em entrevista à Antena 1, como num artigo no jornal Público, ter classificado como esgotada a atual solução de Governo, colocando inclusivamente o cenário de eleições legislativas antecipadas.

“Gostaria que Francisco Assis viesse à próxima reunião da Comissão Nacional do PS para que, entre camaradas, podermos discutir o atual momento político em Portugal. É minha convicção de que a esmagadora maioria dos militantes do PS está realizada com o papel que o partido desempenha no Governo – e Francisco Assis pode ter a certeza que este Governo vai durar até ao fim da legislatura“, reagiu o líder da Federação de Aveiro do PS e membro do executivo.

Para Pedro Nuno Santos, nas suas mais recentes posições, o eurodeputado e ex-líder parlamentar do PS nos executivos de António Guterres e de José Sócrates “conseguiu a proeza de se antecipar ao PSD e ao CDS no pedido de eleições legislativas antecipadas, o que a acontecer, efetivamente, como é fácil perceber, provocaria instabilidade política”.

“Isto, quando o fator estabilidade política é a mais valia que Portugal apresenta no atual contexto europeu e mundial de elevada instabilidade”, salientou o membro do executivo. Ainda em relação às posições de Francisco Assis, Pedro Nuno Santos aludiu ao facto de o eurodeputado socialista se “queixar que a atual solução de Governo impossibilita fazer reformas”.

“De facto, a atual solução de Governo não permite as reformas que a direita quer, como a privatização da Segurança Social. Se é dessas reformas que Francisco Assis está a falar, essas, na realidade, não são possíveis com este Governo – e não são possíveis não por causa do PCP ou do Bloco de Esquerda, mas porque o PS não as quer”, frisou ainda Pedro Nuno Santos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Revista de imprensa internacional

A manhã noticiosa fica marcada pela avalanche em Itália que atingiu um pequeno hotel. Há também novidades na Netflix e na Toshiba numa altura em que se aguardar a tomada de posse de Trump.

As boas notícias da Netflix contrastam com as más notícias na Toshiba: o serviço de streaming continua a crescer e prevê que 2017 seja um ano de lucros; já as ações da empresa japonesa estão a cair significativamente por causa de uma notícia sobre o negocio dos reatores nucleares. Na política internacional, as relações de Putin e Trump podem estar a congelar e o hard Brexit continua a ser preparado a todo o gás. Em Itália, depois dos abalos, houve uma avalanche que provocou vários mortos.

The New York Times

Receitas da Netflix aumentam 35%

Esta quarta-feira, a Netflix divulgou os resultados de 2016 e o otimismo reina no serviço de streaming: apesar de a competição estar a apertar por causa da Amazon e Hulu, a empresa espera atingir o break-even e dar lucro em 2017. As receitas aumentaram 35% e chegaram aos 8,3 mil milhões de dólares em 2016. A Netflix somou mais 7,05 milhões de membros a usar o seu serviço de streaming, um crescimento sentido no mercado norte-americano, mas também nos mercados internacionais. No total são 93,8 milhões de membros.

Leia aqui a notícia completa. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Bloomberg

Rússia já não está tão confiante com Trump

O escândalo do hacking russo pode estragar as relações entre o próximo presidente dos EUA, que toma posse esta sexta-feira, e a Rússia. De acordo com a Bloomberg, que ouviu vários responsáveis russos no Kremlin, Donald Trump está a receber a cobertura mediática antes só destinada à propaganda de Vladimir Putin, mas a euforia inicial foi substituída pelo ceticismo. Os russos estão contentes por ver um chefe de Estado do ocidente que é admirador de Putin, mas o hacking às eleições e os supostos documentos comprometedores sobre Trump podem colocar em causa uma convergência.

Leia aqui a notícia completa. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

The Guardian

Reino Unido está em conversações informais com 12 países

O Brexit continua a dar que falar: desta vez, o secretário de Estado para o comércio internacional avisou que o Reino Unido já está a manter conversações informais com, pelo menos, 12 países. O objetivo? Futuros acordos comerciais, dado que Theresa May já avisou que o Reino Unido não vai continuar no mercado único europeu. Vem aí um hard Brexit, mas as autoridades inglesas já se estão a acautelar: ameaçaram que fariam um paraíso fiscal caso as negociações corressem mal e Liam Fox já visitou mais de 50 países. No entanto, os ingleses não podem, teoricamente, assinar acordos enquanto não saírem oficialmente da União Europeia.

Leia aqui a notícia completa. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Bloomberg

Há crise na Toshiba

As ações da tecnológica voltaram a cair quase 26% na última sessão da bolsa de Tóquio, depois de a imprensa divulgar informações de que as perdas da empresa com o negócio dos reatores nucleares podem chegar aos 500 mil milhões de ienes, ou 4,1 mil milhões de euros. Desde final de dezembro que a empresa assiste a derrapagens no preço dos títulos na ordem dos dois dígitos.

Leia aqui a notícia completa. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Reuters

Uma avalanche em Itália atinge hotel

A Itália voltou a tremer esta quarta-feira e, um dia depois, esta manhã, uma avalanche atingiu um pequeno hotel nas montanhas no centro do país, após uma série de tremores de terra na zona. Mais de 30 pessoas podem estar enterradas na neve, segundo as informações das forças de segurança italianas à Reuters. Esperam-se mais desenvolvimentos e comunicações oficiais para se perceber se há mortos.

Leia aqui a notícia completa. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Impostos: contribuintes do 3º escalão têm maior aumento do rendimento

  • Lusa
  • 19 Janeiro 2017

Os contribuintes do terceiro escalão são os que vão sentir o maior aumento do rendimento disponível em janeiro, em resultado da redução da sobretaxa e das novas tabelas do IRS, segundo a Deloitte.

Os contribuintes do terceiro escalão são os que vão sentir um maior aumento do rendimento disponível em janeiro face ao mês anterior, com a redução da sobretaxa e com as novas tabelas do IRS, segundo a Deloitte.

De acordo com as contas da Deloitte para a Lusa, em janeiro, um casal sem filhos com rendimento mensal bruto global de 5.862 euros vai fazer uma retenção na fonte em sede de IRS de 2.022 euros, vai pagar 79,15 euros de sobretaxa e vai ainda descontar 644,82 euros para a Segurança Social.

No final, este casal levará para casa 3.116,03 euros em janeiro, mais 114,30 euros do que ganhou em dezembro do ano passado.

Um casal com o mesmo nível de rendimentos, mas com um filho tem um ganho superior: em janeiro recebe em termos líquidos 3.133,49 euros, acima dos 3.000,57 euros que recebeu em janeiro (mais 132,92 euros).

Também no segundo escalão de rendimentos, os contribuintes vão sentir um aumento do seu rendimento disponível em janeiro em relação a dezembro.

Um casal sem filhos que ganhe 3.094,00 euros ficará agora com 1.849,64 euros (mais 47,33 euros do que em dezembro) e um agregado que ganhe o mesmo, mas que tenha um filho levará para casa 1.864,37 euros (mais 58,34 euros face ao mês anterior).

No primeiro escalão de rendimentos, haverá igualmente uma subida, mas de muito menor dimensão, na medida em que um casal que ganhe 1.000 euros brutos vai ficar com 765 euros em janeiro se não tiver filhos e com 794 euros se tiver um dependente, um aumento de cerca de 12 euros em cada caso.

Para fazer estas simulações, a Deloitte comparou o rendimento líquido mensal de dezembro de 2016 com o janeiro de 2017, tendo em conta a atualização das taxas de retenção na fonte de IRS e de retenção de sobretaxa de IRS para casados sem dependentes e com um dependente para os vários escalões de rendimento.

Quanto aos subsídios de férias e de Natal, o fiscalista Luís Leon explicou que o modo como serão pagos “não tem nenhum impacto na taxa de imposto que é pago”, pelo que “o valor do imposto é o mesmo” e “o que muda é o momento em que é recebido”.

Este ano foram atualizadas duas tabelas de retenção na fonte do IRS: a relativa ao imposto que é retido na fonte pela entidade empregadora tal como determina o código do IRS será atualizada em 0,8% (em linha com a inflação), e a que se refere à sobretaxa que vai continuar a aplicar-se aos três escalões de rendimento mais elevados, embora esta se extinga no final de junho para o terceiro escalão e no final de novembro para os outros dois patamares, foi atualizada em 1,3%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Brexit faz Goldman Sachs voltar-se para Frankfurt

  • Lusa
  • 19 Janeiro 2017

O Goldman Sachs vai reorganizar-se por causa da saída do Reino Unido da União Europeia, deslocando do Reino Unido para Frankfurt até mil postos de trabalho, avança um jornal alemão.

O banco norte-americano Goldman Sachs vai reorganizar-se devido ao Brexit, prevendo deslocalizar até mil postos de trabalho para Frankfurt, segundo a edição de hoje do jornal alemão Handelsblatt. “O número de funcionários na Grã-Bretanha deve ser reduzido para metade para atingir os cerca de 3.000 porque o instituto (de crédito) quer deslocar os postos no seio da Europa e na sua sede em Nova Iorque”, escreveu o jornal, ao citar fontes financeiras não identificadas.

O banco “invoca a deslocalização de até mil funcionários para Frankfurt, incluindo os empregados ligados às operações de negócio e banqueiros”, a fim de beneficiar da presença na capital financeira alemã do supervisor bancário europeu liderado pelo Banco Central Europeu (BCE), segundo o jornal. Parte das equipas de Londres também poderão ser enviadas para a Polónia, França ou Espanha, enquanto outros funcionários seguem para a sede nova-iorquina, segundo o Handelsblatt.

Na quarta-feira, o banco britânico HSBC confirmou que um milhar de postos de trabalho no negócio da banca de investimento em Londres deveriam ser deslocados para Paris com a saída do mercado único europeu anunciado na terça-feira pela primeira-ministra britânica, Theresa May.

As instituições internacionais cuja sede europeia é em Londres arriscam perder o privilégio (passaporte europeu) que lhes permite fazer negócios nos 28 países da UE com a licença única britânica e estão a procurar alternativas para algumas das suas atividades, nomeadamente em Frankfurt, Paris e Dublin.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Toshiba volta a tremer: ações caem 26%

Novidades no caso das operações nucleares nos Estados Unidos levaram as ações da Toshiba a caírem 26% em Tóquio. Desde meados de dezembro, a empresa já perdeu quase metade do valor.

A situação não está nada famosa para a Toshiba. As ações da tecnológica voltaram a cair quase 26% na última sessão da bolsa de Tóquio, depois de a imprensa divulgar informações de que as perdas da empresa com o negócio dos reatores nucleares podem chegar aos 500 mil milhões de ienes, ou 4,1 mil milhões de euros. Desde final de dezembro que a empresa assiste a derrapagens no preço dos títulos na ordem dos dois dígitos.

É a maior queda intradiária em mais de quatro décadas, refere a agência Bloomberg, mesmo depois de, a 29 de dezembro, os títulos também terem desvalorizado cerca de 26%, a maior desvalorização desde 1974. As ações negoceiam-se agora a 242,3 ienes, cerca de 1,98 euros face à cotação atual. Desde 13 de dezembro, as ações já perderam mais de 48% do valor.

De acordo com a Bloomberg, a Toshiba está à procura de apoio financeiro — uma das portas a que bateu foi a do Development Bank of Japan, segundo informações da Nikkei, que cita “pessoas familiarizadas com o assunto”. Já a agência Kyodo indica que as perdas da Toshiba com as operações nucleares nos Estados Unidos da América podem mesmo chegar aos 700 mil milhões de ienes, cerca de 5,78 mil milhões de euros.

A discrepância em relação ao valor dos ativos no negócio dos reatores nucleares, que foi revelada em dezembro e é da ordem dos mil milhões de dólares, tem vindo a penalizar fortemente a tecnológica, que estará a viver uma das maiores crises da sua história. Mas os problemas com a empresa não vêm de agora, já que em 2015 a empresa japonesa viu-se obrigada a cortar no pessoal e a desfazer-se de operações após um escândalo de manipulação contabilística que inflacionou os lucros.

Esta semana soube-se que a empresa estará a ponderar vender o lucrativo negócio das unidades de armazenamento para angariar capital. Entretanto, a imprensa avançou que a Toshiba pode desfazer-se ainda de outros ramos de negócio com o mesmo fim, no sentido de angariar até cerca de 300 mil milhões de ienes, ou quase 2,5 mil milhões de euros. Posto isto, a empresa emitiu um comunicado a indicar que ainda está a considerar várias opções.

À Bloomberg, Damian Thong, analista do Macquarie Group, disse que a Toshiba “ainda tem o ramo dos elevadores e outras coisas industriais, mas muitos desses negócios são complicados de vender. O negócio do armazenamento é claramente o de maior valor, mas se a empresa se desfizer dele, deixa de haver razão para se ter ações da Toshiba.” A empresa opera ainda no segmento dos computadores pessoais, das televisões e até de sistemas ferroviários.

De facto, é o negócio dos cartões de memória e outros tipos de armazenamento que pesa em mais de metade dos lucros da empresa: na primeira metade do ano fiscal, este segmento gerou um lucro de a Toshiba registou um lucro de 50,1 mil milhões de ienes, ou cerca de 413,9 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Montenegro: PSD está “a salvar a concertação social”

Em entrevista à RTP, o líder parlamentar do PSD criticou António Costa e os partidos que apoiam o Governo no Parlamento. Além disso, o social-democrata atacou a posição do Presidente da República.

Luís Montenegro acha “insólito” que o alvo da explicação sobre a TSU seja o PSD. O líder parlamentar da bancada social-democrata criticou a posição de Marcelo Rebelo de Sousa, argumentado que a ação do partido vai, a médio prazo, valorizar a concertação social e até salvá-la. E avisa António Costa: quando for negociar uma alternativa à descida de 1,25 pontos percentuais da Taxa Social Única, tem de ir com apoio político dentro da maioria.

O que estamos a fazer com esta ação é a salvar a concertação social, e não parece. Estamos a dizer ao primeiro-ministro que, da próxima vez que for negociar com os parceiros sociais — e se calhar vai ter de o fazer já a partir da próxima semana quando tiver de encontrar uma alternativa a esta medida –, o deve fazer garantindo que a sua posição tem apoio político dentro da maioria”, afirmou Montenegro, esta quarta-feira, em entrevista à RTP3. “A médio prazo, a concertação social vai sair muito valorizada desta posição do PSD“, perspetivou.

Quanto ao Presidente da República, o líder parlamentar foi direto: “Não concordamos na plenitude com as palavras do Presidente da República. Não me parece que esta medida e a forma como ela foi construída possa ser útil à economia e ao sistema da segurança social“. Esta terça-feira, Marcelo Rebelo de Sousa fez uma promulgação relâmpago do diploma do Governo com esta medida e justificou a aprovação argumentando que descer a TSU ajuda a economia.

Não é essa a visão da direção atual do Partido Social Democrata. Apesar das vozes discordantes do partido, como foi o caso de Marques Mendes, o líder parlamentar passou o ónus da questão para os parceiros da atual coligação parlamentar: “É um pouco insólito que todo o alvo da explicação esteja do lado do PSD e aqueles que, em primeira mão, devem dar explicações, não o estejam a fazer”, referiu, acrescentando que “é suposto [o BE e o PCP] convergirem com o Partido Socialista para puderem no Parlamento sustentar as políticas do Governo”.

 

“Do mesmo modo, é suposto que o primeiro-ministro vai para concertação social esboçar uma solução não vai numa perspetiva de estar sujeito de que lhe seja retirada a sua margem pelos parceiros de coligação”, argumentou Luís Montenegro, recusando mais uma vez de o PSD ser o “bombeiro de serviço”. “Creio que chegou a altura do país perceber que este Governo está esgotado na medida em que os partidos que o apoiam já não têm margem para se entenderem em questões fundamentais”, sentenciou.

Os argumentos económicos que sustentam a decisão do PSD continuam iguais: o líder parlamentar argumenta não haver contradição com a decisão de 2014 porque o objetivo era que a redução da TSU fosse temporária e que, dali em diante, houvesse o “pressuposto de que nos anos subsequentes, a evolução do salário mínimo não deveria ser subsidiada, mas ligada à evolução da inflação, produtividade e o crescimento da economia”.

“O PSD é contra que o aumento do salário mínimo seja subsidiado pelo Estado”, afirmou, acrescentando que “pelo terceiro ano consecutivo estamos a ter uma medida extraordinária, dando um caráter permanente à medida”. Além dos fatores económicos, o social-democrata criticou o efeito negativo nas finanças públicas, especialmente na sustentabilidade da segurança social, uma vez que metade das receitas que não vão entrar serão compensadas com o orçamento da segurança social.

Esta quarta-feira soube-se que a apreciação parlamentar seria a 3 de fevereiro, mas afinal o Bloco de Esquerda antecipou a discussão para 25 de janeiro, ou seja, na próxima quarta-feira o diploma da TSU pode cair, ainda antes de entrar em vigor, o que acontecer no dia 1 de fevereiro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EDP em queda leva bolsa a cair quase 1%

O PSI-20 abriu em terreno negativo, após duas sessões de ganhos, condicionada pelo deslize dos títulos da EDP, mas também da Galp Energia.

A bolsa nacional inverteu de sentido após duas sessões consecutivas de ganhos. O índice PSI-20 arrancou a sessão desta quinta-feira no vermelho, pressionado pela quebra dos títulos do setor energético, mas sobretudo devido à quebra de 2% da EDP.

O PSI-20 arrancou a perder 0,37%, para os 4.589,05 pontos, mas está já a perder quase 1% com a EDP a ser a principal responsável pelo deslize do índice luso. As ações da energética recuam 1,87%, para os 2,78 euros, depois de o Société Générale ter baixado a recomendação da EDP para “vender”. O comportamento do índice nacional está ainda a ser condicionado pelo desempenho negativo da Galp Energia. As ações da empresa petrolífera recuam 0,7%, para os 14,12 euros, em contraciclo com a evolução dos preços do petróleo que somam em torno de 1% nos mercados internacionais.

No mesmo sentido seguem os títulos do BCP, que recuam 2,55%,para os 15,69 cêntimos, no dia em que arrancou a negociação de direitos ao aumento de capital do banco liderado por Nuno Amado. As ações estão a ser pressionadas pelos direitos que arrancaram a sessão a 61 cêntimos, uma queda acentuada face ao valor teórico de mais de 1,00 euros registado no final da última sessão.

Referência negativa também para as ações da Jerónimo Martins que perdem 0,35%, para os 15,78 euros, em contraciclo com a retalhista concorrente do PSI-20.

As ações da Sonae SGPS estão entre as que mais ganham na bolsa nacional — 1,75% para os 87 cêntimos — depois de nesta quarta-feira a empresa ter apresentado as suas vendas preliminares relativas ao retalho (alimentar e não alimentar) durante o último trimestre de 2016, as quais atingiram os 1433 milhões de euros, o que representa um crescimento anual de 9%. O BPI destaca no seu diário de bolsa que o resultado anunciado pela holding liderada por Paulo Azevedo “situa-se 2% acima das previsões do BPI Equity Research, devido à performance melhor do que o esperado da divisão de retalho não alimentar.

Nota positiva também para a Semapa, cujas ações são as que mais ganham em Lisboa: 2,27% para os 13,05 euros.

Já os principais índices bolsistas europeus aceleram na generalidade nos principais mercados, pelo segundo dia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.