CTT reduz lucros para metade no primeiro trimestre

As contas foram penalizadas pelo fim do contrato com a Altice e pelo "período de crescimento" do Banco CTT. No final do primeiro trimestre, o banco tinha captado 331 milhões de euros em depósitos.

Os CTT reportaram lucros de 10,3 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma quebra de 50% face aos resultados do mesmo período do ano passado. As contas da empresa de serviços postais foram penalizadas pelas perdas com o contrato com a Altice e pelo impacto negativo do “período de crescimento do Banco CTT”, justifica a empresa.

Em comunicado enviado esta tarde à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os CTT explicam que o final do acordo com a Altice, terminado em dezembro de 2016, resultou em perdas de 2,5 milhões de euros, levando os rendimentos operacionais a recuarem 0,5%, para 177 milhões de euros, no primeiro trimestre deste ano.

Este acordo foi assinado em novembro de 2014, quando a Altice estava na corrida pela compra da PT, e previa o pagamento de 15 milhões de euros aos CTT, depois de a compra da Meo ficar concluída. Numa segunda fase, quando as duas empresas chegassem a acordo final sobre as parcerias que seriam feitas entre os CTT e a PT Portugal, a Altice pagaria aos CTT outros 15 milhões.

O objetivo era avançar com “parcerias comerciais específicas geradoras de valor para ambas as empresas” (por exemplo, através da “otimização conjunta das redes de retalho ou o desenvolvimento de negócios conjuntos na área do comércio eletrónico), mas o acordo final acabou por nunca ser alcançado.

Excluindo o efeito do acordo com a Altice, os rendimentos operacionais dos CTT teriam crescido 0,9% neste período, graças ao crescimento dos serviços financeiros, do Banco CTT e da área de Expresso e Encomendas. Já a área de correio registou uma queda “ligeira”.

Um ano de Banco CTT

Apesar de o Banco CTT ter um impacto negativo sobre as contas do grupo, por estar ainda em fase de crescimento, a empresa destaca a evolução positiva. “Um ano após a abertura, o Banco CTT está instalado em todo o país em 203 lojas CTT, tendo conquistado a confiança de mais de 150 mil clientes, patente na abertura de mais de 114 mil contas de depósitos à ordem”, aponta o comunicado.

Feitas as contas, o Banco CTT captou 331 milhões de euros de depósitos e registou um resultado operacional de 1,1 milhões de euros no primeiro trimestre.

Ainda em relação à atividade do banco, os CTT destacam “os resultados obtidos no crédito ao consumo no primeiro trimestre do ano, com uma produção de crédito pessoal de mais de sete milhões de euros, superior ao total realizado pelo Banco CTT em 2016, e com mais de 14 mil cartões de crédito colocados no período, também superior aos cerca de 8.30 realizados no quarto trimestre de 2016″.

Até ao final deste ano, o objetivo do banco passa “continuar a crescer aceleradamente em clientes que trazem recursos”, estando previstas mais aberturas de lojas e o alargamento da presença em algumas das já existentes.

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Presidente Trump: 100 dias, 10 tweets

  • Juliana Nogueira Santos
  • 28 Abril 2017

No fim de semana em que se comemoram os 100 dias de Donald Trump na Casa Branca, o ECO recorda os 10 tweets mais marcantes.

Donald Trump mudou-se da Trump Tower para a Casa Branca, mas não mudou muito os seus hábitos: continua um acérrimo fã de televisão por cabo, sendo um dos principais espetadores da Fox News, não dispensa uma partida de golfe para descontrair da pressão que o emprego mais importante do mundo traz consigo, tendo já jogado 14 partidas de golfe e mantém a sua atividade de Twitter no máximo.

É bem conhecida — e assumida — a relação próxima entre Donald Trump e a sua conta de Twitter. O Presidente dos Estados Unidos aproveita bem os 140 carateres disponíveis para expressar os seus pontos de vista. Este chegou até a assumir que poderia não ser Presidente se a rede social não existisse.

Tendo em conta que durante os primeiros cem dias de mandato Donald Trump publicou cerca de 1.000 tweets, o ECO recorda dez que fizeram a diferença.

“Make America Great Again” ou #MAGA foi o slogan da campanha de Trump e continua a ser a ideia pela qual este se segue diariamente. O primeiro tweet como presidente foi um, em que reafirma uma premissa do seu primeiro discurso: “Vamos seguir duas regras simples: comprar americano e contratar americano.”

A primeira medida controversa que tomou como presidente foi a de proibir a entrada de viajantes de sete países muçulmanos: Síria, Iraque, Irão, Líbia, Somália, Sudão e Iémen. Após várias críticas duras, o presidente recorreu à rede social dos 140 carateres para afirmar que “temos de manter o ‘mal’ fora do nosso país”.

Um dia depois da “muslim ban“, como foi apelidada a proibição de entrada de viajantes, um juiz federal decidiu bloquear a ordem. Trump recorreu ao Twitter para questionar “em que é que se está a tornar o nosso país” quando um membro do ramo judicial pode bloquear uma ordem do presidente.

Depois do México, Trump virou as armas para a Coreia de Norte que, segundo o próprio, se “está a comportar muito mal”. A atuação da China neste assunto também mereceu alguns carateres, com o presidente a afirmar que o país “fez pouco para ajudar”.

Se na campanha a China era “uma manipuladora de moeda”, agora já é um aliada. Depois do confronto ente EUA e Coreia do Norte ter subido de tom e de Trump e Jinping se terem reunido na Casa Branca, os papeis mudaram.

Para publicar a sua indignação em relação à Alemanha, Trump precisou de mais de 140 carateres. Além de já ter afirmado que a NATO era uma parceria “obsoleta”, que estava a custar milhões aos norte-americanos, o presidente acusou a Alemanha de dever muito dinheiro aos países parceiros pela “potente e muito cara defesa” que lha prestam, principalmente aos Estados Unidos.

Sem citar qualquer fonte, Trump tweetou no dia 4 de março — com um erro ortográfico — que tinha descoberto que o presidente Obama tinha posto escutas na Trump Tower antes das eleições. Mais tarde, Kellyanne Conway, assessora de comunicação da Casa Branca, veio a público defender esta acusação, argumentando que hoje em dia existem muitas maneiras de vigiar pessoas, entre elas micro-ondas. Até agora, nem a administração nem qualquer outra fonte providenciou provas de que isto teria acontecido.

Problemas na Casa Branca? São só boatos espalhados pelos meios de comunicação. À medida que crescia o mal-estar dentro da administração, com informação privilegiada a vir a público e assessores a perderem os seus cargos, o presidente apressou-se a justificar no Twitter que tudo estava a correr bem e que tinha “herdado uma confusão”, que estava a tentar “compor”.

O maior inimigo de Trump, segundo o próprio, nestes 100 dias não foi a China, nem a Coreia do Norte, mas sim a imprensa. A acusação de que meios de comunicação como o New York Times e a CNN são “fake news” manteve-se desde a campanha, sendo que neste tweet, o presidente afirma, claramente, que estes são também inimigos dos americanos.

Donald Trump é, neste momento, o homem mais poderoso do mundo. Tem ao seu dispor poderes e armas que ninguém outro ser humano tem. Mesmo assim, não resistiu a comentar a prestação de Arnold Schwarzennegger no papel que era antes seu. Após o programa de televisão “The Apprentice” ter acabado, programa esse que era apresentado e produzido por Trump, o presidente afirmou que o ator “não deixou voluntariamente o Apprentice”, mas que “foi despedido pelas suas más (patéticas) audiências.”

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Passos: Esquerda “quer deitar mãos às reservas do Banco de Portugal”

O líder do PSD já reagiu ao relatório sobre dívida pública que foi apresentado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda.

“Há uma intenção clara do Governo” de “deitar a mão” ao “dinheiro que está no Banco de Portugal, como medida extraordinária para ajudar a compor os números do défice”. É desta forma que Pedro Passos Coelho reage ao relatório sobre dívida pública que foi apresentado pelo PS pelo Bloco de Esquerda.

O líder do PSD vê com bons olhos o facto de o relatório excluir uma reestruturação da dívida mas critica as sugestões “para políticas de curto prazo”. Excluindo uma, essas políticas são erradas ou perigosas, nota. A exceção é “pagar mais depressa ao Fundo Monetário Internacional”, diz Passos, mostrando “pena” por o Governo ter abrandado o ritmo de pagamento de empréstimos, já que isso implicaria uma poupança nos juros.

O que é então errado? “Encurtar os prazos de emissão de dívida, como é proposto, isso é normalmente o que fazem os credores com pior qualidade e foi o que aconteceu a Portugal até 2011”, salientou.

E o que é perigoso? “É ir simplesmente deitar a mão às reservas do Banco de Portugal que já se percebeu é isso que o Partido Socialista e o Bloco de Esquerda querem“, notou Passos Coelho, dizendo que talvez se perceba agora melhor a “guerra” contra o governador do Banco de Portugal. “Há uma intenção clara do Governo poder deitar a mão às reservas, ao dinheiro que está no Banco de Portugal para, como medida extraordinária ajudar a compor os números do défice”.

Em declarações transmitidas pelas televisões, o líder do PSD começa por dizer que “adorava” que o país tivesse uma dívida “mais baixa”, ou seja, “que no passado, não se tivesse contraído tanta dívida de forma irresponsável”. Rejeitando responsabilidades do seu Governo — “não fui eu que o fiz”, afirmou — Passos adiantou que é agora necessário “responder a essa dívida”.

“O que se passou nestes anos, no essencial, resultou de responsabilidades que foram contraídas pelo país e até numa altura anterior ao meu Governo”, vincou, apontando o dedo ao “Governo anterior, que pediu o resgate”.

Redução do desemprego não se deve apenas a este Governo, diz Passos

Também hoje foram conhecidos dados do desemprego, que apontam para uma nova redução da taxa, mas Passos Coelho salientou que esta evolução positiva “não é um mérito particular deste Governo”. O recuo do desemprego “deve-se em grande medida às reformas estruturais” do Executivo PSD/CDS, também ao nível do mercado de trabalho, notou.

O líder do maior partido da oposição indicou ainda que a maioria dos novos empregos são “não precários” e afirma que isso se deve “indubitavelmente” à reforma anterior das leis laborais. E é por isso que o atual Governo não reverte estas reformas em concreto, defendeu Passos.

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EDP faz curto-circuito na bolsa nacional

A energética recuou quase 2%. Uma queda que acabou por pressionar a bolsa nacional. O PSI-20 começou bem a semana, mas acabou por ceder os ganhos, num cenário semelhante ao da Europa.

A EDP fez curto-circuito e atingiu o PSI-20. A EDP recuou quase 2%, numa sessão onde nem a subida da Galp Energia animou os investidores. A bolsa nacional encerrou no vermelho, acompanhando a tendência das principais praças europeias. Isto numa semana que começou no verde, com os resultados da primeira ronda das eleições francesa a motivarem os ganhos, mas que acabou por mudar de cor.

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Diogo Lacerda Machado apontado para a Pharol

O advogado, amigo próximo de António Costa, vai agora para a assembleia geral da operadora, substituindo João Vieira de Almeida, que renunciou ao cargo em julho do ano passado.

Os acionistas da Pharol propuseram para presidente da mesa da assembleia geral da empresa o nome de Diogo Lacerda Machado, o advogado que já representou o Governo em momentos como a negociação com os lesados do BES.

A decisão foi tomada na reunião de 26 de abril, que tinha como ponto principal deliberar sobre a eleição dos membros da mesa da assembleia geral para completar o mandato correspondente ao triénio 2015-2017. O anúncio foi feito pela empresa de telecomunicações em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Considerando a renúncia dos presidente e secretária da mesa da assembleia geral em julho de 2016, torna-se necessário proceder à sua substituição para completar o mandato em curso”, refere o comunicado.

Assim, os acionistas propuseram, além de Diogo Lacerda Machado, para presidente da mesa, o nome de Maria de Lourdes Cunha Trigoso para secretária da mesa.

Recorde-se que os anteriores membros da mesa assembleia geral da Pharol renunciaram aos cargos em julho do ano passado. Na altura, João Vieira de Almeida, presidente da mesa, invocou “razões de ordem profissional”, sendo acompanhado por Sofia Barata, a secretária da mesa.

Notícia atualizada pela última vez às 17h26 com mais informação.

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Contactless foi usado em apenas 0,5% das compras

Em 2016, 34% dos cartões bancários já disponibilizavam a tecnologia, de acordo com o Banco de Portugal, mas a resistência dos consumidores e das empresas travam a sua utilização.

A tecnologia contactless já está disponível em cerca de um terço dos cartões bancários que existem em Portugal, mas a sua utilização ainda é muito pouco representativa. De acordo com o o Relatório do Sistema de Pagamentos do Banco de Portugal, divulgado esta sexta-feira, apenas 0,5% do valor das compras realizadas com cartões bancários, em 2016, foi feita com recurso a esta tecnologia. Uma discrepância que estará relacionada com alguma resistência tanto dos consumidores como por parte das empresas onde são realizadas as operações de pagamento.

De acordo com o Banco de Portugal, em 2016, as operações de pagamentos processadas através da rede multibanco ascenderam a um total de 106 mil milhões de euros, o que corresponde a um acréscimo de 6,7% face aos valores registados no ano anterior. Este crescimento foi alimentado sobretudo pelo aumento das compras com recurso a cartões bancários, que cresceram 9%, em valor, para 38.210 milhões de euros, “acompanhando a evolução do consumo em Portugal”, tal como explica o Banco de Portugal.

Contudo, apenas uma parcela das compras com cartões bancários foi realizada com recurso à utilização da tecnologia contactless. Mais em concreto, 0,5% do valor total. Este número diverge consideravelmente face ao número total de cartões bancários que já disponibilizam a tecnologia. Segundo o Banco de Portugal, 34% do total de quase 20,1 milhões de cartões bancários existentes em Portugal no final de 2016 já disponibilizavam essa tecnologia.

Essa discrepância pode ser atribuída em parte à resistência por parte dos utilizadores dos cartões bancários, mas também dos próprios prestadores de serviços. Apenas 14% dos terminais de pagamento automático disponham da tecnologia, no final do ano passado.

O contactless permite o pagamento de compras com a aproximação do cartão bancário ao terminal de pagamento que esteja preparado para aceitar a tecnologia, sem a necessidade de inserção do PIN, desde que o valor da operação não ultrapasse os 20 euros. Para valores superiores é exigida a inserção do PIN.

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PSI-20 encerra no vermelho pela segunda sessão consecutiva

A bolsa nacional foi pressionada pela queda de quase 2% da EDP. Nem a subida da Galp Energia foi suficiente para animar os investidores, num dia de recuperação dos preços do petróleo.

A semana arrancou bem para as praças europeias. Mas os ganhos acabaram por dar lugar a perdas na última sessão desta semana. A bolsa nacional também acompanhou esta tendência, pressionada pela queda de quase 2% da EDP. Destaque negativo ainda para a Pharol, que caiu perto de 5%, depois de ter apresentado os resultados para 2016.

O índice nacional de referência, o PSI-20, encerrou em queda de 0,18% para 5.032,94 pontos. A praça portuguesa foi penalizada pela descida de 1,69% para 3,03 euros da EDP. Nem a subida de 0,67% da Galp Energia foi suficiente para animar a praça lisboeta, num dia de ganhos dos preços do petróleo.

Destaque também para a Pharol. A empresa caiu 4,84%, não resistindo à apresentação dos resultados referentes ao ano passado. A principal acionista da brasileira Oi revelou um prejuízo de 75,1 milhões de euros, valor que compara com os prejuízos de quase 694 milhões de euros registados no exercício do ano de 2015.

Em dia de apresentação de resultados trimestrais, os CTT caíram 1,74% para 5,24 euros, com os investidores receosos de que a tendência de quebra na distribuição do correio se mantenha ou acentue. A Nos cedeu 3,24% para 5,26 euros, um dia depois de apresentar lucros trimestrais de 31,4 milhões de euros, mais 28,7% do que no trimestre anterior.

Na Europa, o cenário é semelhante. O Stoxx 600 caiu perto de 0,2%, numa altura em que os investidores voltam a estar focados na época de resultados. Hoje foi a vez do Barclays. As ações do banco caíram perto de 5%, depois de ter apresentado uma queda de 56,1% nos lucros do primeiro trimestre deste ano.

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Lisboa cria carta de direitos e responsabilidades para munícipes e visitantes

  • Lusa
  • 28 Abril 2017

O documento vai servir de referência para todos os cidadãos e organizações da cidade, abordando áreas como os direitos humanos, o urbanismo, a qualidade de vida, a higiene e a educação.

A Câmara de Lisboa está a recolher, até 24 de junho, contributos para a criação de uma carta com direitos e responsabilidades para quem vive, trabalha, estuda ou visita a cidade, anunciou, esta sexta-feira, o vereador dos Direitos Sociais.

“Queremos que haja um documento que sirva de referência para todos os cidadãos e para todas as organizações da cidade — públicas e privadas, associações, organizações não-governamentais — sobre o que é a ideia e o conceito de direitos e responsabilidades que todos temos […] de assumir”, disse João Afonso, em declarações à agência Lusa.

A Carta de Lisboa — Direitos e Responsabilidades aborda, assim, “grandes áreas que fazem uma cidade”, como os direitos humanos, o urbanismo, a qualidade de vida, a higiene urbana e a educação, estipulando “o que cada um e o que cada instituição tem de fazer”, explicou o responsável.

O objetivo é “contribuir para uma cidade melhor”, sublinhou, apontando que o documento reúne “princípios que já existem no mundo, na Europa e em Portugal, mas numa lógica local, numa lógica municipal”.

“Acredito que será também uma base de trabalho para novas iniciativas de promoção dos direitos sociais na cidade de Lisboa”, acrescentou João Afonso. De acordo com o autarca, a carta resulta do trabalho feito nos fóruns de cidadania que têm vindo a ser promovidos anualmente, desde 2014.

Até 24 de junho, o documento está disponível no site do município para receber “novos contributos”, referiu João Afonso. Já quem quiser apresentar propostas de alteração ou aditamentos em papel, poderá fazê-lo até 9 de junho. A carta será concluída e aprovada a 8 de julho, numa sessão a realizar na reitoria da Universidade de Lisboa.

A carta define, por exemplo, que “a cidade de Lisboa promove uma oferta adequada de alojamento para todas as pessoas, acessível, compatível com os seus rendimentos, com o seu grau de autonomia e as suas práticas culturais”, isto no que toca aos direitos na área da Habitação.

Relativamente às responsabilidades sobre o Ambiente, aponta que “os poderes autárquicos com base no princípio da precaução adotam políticas de prevenção e mitigação da poluição (incluindo a sonora), de poupança de energia, de gestão, reciclagem, reutilização e recuperação dos resíduos”, segundo a versão consultada pela Lusa.

O mesmo documento propõe que a Assembleia Municipal crie “uma Comissão de Direitos, Liberdades e Garantias e/ou a instituição de uma Provedoria da Cidade com competência para receber petições e queixas relativas a violações aos direitos garantidos por esta carta”.

 

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“Grande conflito” é a solução de Trump se diplomacia falhar

  • ECO
  • 28 Abril 2017

"Há a hipótese de acabarmos num grande, grande conflito com a Coreia do Norte", diz Trump. Ainda assim, essa é a "última opção", segundo McCain.

Trump “adorava” resolver a questão dos testes de armas nucleares na Coreia do Norte “diplomaticamente“, mas afirma que “é difícil”. Assim, levanta a hipótese de haver “um grande, grande conflito com a Coreia do Norte”. John McCain, ex-candidato presidencial que tem vindo a criticar Trump, contrapõe assegurando que “eles [administração de Trump] estão a explorar todas as opções e a última opção — e a menos desejável — é o conflito armado”.

Os EUA e a China têm tentado persuadir a Coreia do Norte a desmantelar os programas de mísseis e armas nucleares. Os EUA estão inclusivamente a reforçar a presença militar junto à Península Coreana, mantendo em aberto a opção de atacar o estado do norte.

A apoiar a solução através de sanções económicas estão os líderes de segurança dos EUA e o presidente chinês, Xi Jinping. O secretário de Estado norte-americano Rex Tillerson revelou as intenções do presidente chinês de avançar para sanções económicas no caso da Coreia do Norte executar um sexto teste nuclear. Os esforços diplomáticos de Xi Jinping foram reconhecidos por Trump, dizendo que Xi “está a tentar realmente”.

Já há quem defenda de que este é um “bluff” do governo norte-americano. Andrei Lankov, professor de história na Universidade de Kookmin, em Seoul, Coreia do Sul, afirma que “a administração de Trump quer convencer a chinesa de que a escolha é entre uma guerra ou prejudicar a economia norte-coreana”, país do qual a China é aliada.

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EUA: economia abranda nos primeiros três meses do ano

  • Juliana Nogueira Santos
  • 28 Abril 2017

No primeiro trimestre de 2017, o PIB dos Estados Unidos avançou 0,7%, um valor mais baixo do que era esperado.

A economia norte-americana abrandou o ritmo de crescimento para valores de há três anos, protagonizando uma desaceleração mais forte do que os analistas esperavam. O Produto Interno Bruto cresceu 0,7% no primeiro trimestre deste ano, bem abaixo dos 1% que os analistas inquiridos pela Bloomberg antecipavam.

A explicar esta retração do PIB, que no último trimestre de 2016 tinha avançado 2,1%, está a diminuição das despesas dos consumidores e a volatilidade nos inventários. As vendas de automóveis e o aquecimento das casas foram as despesas que mais diminuíram neste período.

Ainda que estes sejam os primeiros dados do PIB referentes ao período de presidência de Donald Trump, não há uma ligação direta entre as suas políticas e este abrandamento, sendo que é habitual que a economia não cresça tão expressivamente neste trimestre devido à sazonalidade.

“Há razões para pensar que algumas das coisas que estiveram mais fracas no primeiro trimestre se vão reverter no segundo, em particular o consumo e os inventários” afirmou à Bloomberg, Michael Feroli da JPMorgan. “Os salários estão a aumentar e a manter as despesas dos consumidores bem suportadas.”

Na apresentação do novo plano fiscal para o país, Steven Mnuchin, secretário de Estado do Tesouro, reafirmou que o objetivo do Governo é que, com as novas medidas que incluem um corte “massivo” de impostos para as empresas, o PIB passe a crescer entre 3% e 4%.

Tendo em vista as próximas decisões da Reserva Federal relativamente à taxa de juro diretora, este abrandamento da economia não constituirá um fator para uma hipotética mudança de ideias, visto que os economistas inquiridos pela Bloomberg confirmam que este não é um sinal de estagnação, mas sim um abrandamento episódico.

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Wall Street sem tendência definida em dia de dados de crescimento económico

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 28 Abril 2017

Maior economia do mundo avançou apenas 0,7% no primeiro trimestre, ao ritmo mais lento dos últimos três anos.

As bolsas norte-americanas iniciaram a sessão sem tendência definida, no dia em que são conhecidos dados do crescimento da maior economia do mundo.

O S&P 500 avançava 0,12%, para 2.391,58 pontos, enquanto o Nasdaq crescia 0,40%, para 6.073,31 pontos. Em sentido contrário, o Dow Jones recuava 0,03%, para 20.975,05 pontos.

No campo das matérias-primas, o petróleo negoceia em Nova Iorque nos 49,34 dólares por barril, um aumento de 0,76%. Chegou a valorizar acima de 1% durante a manhã.

Dados divulgados esta sexta-feira indicam que a economia norte-americana cresceu apenas 0,7% no primeiro trimestre, o ritmo mais lento dos últimos três anos.

Mas os investidores também estão atentos à situação geopolítica, depois de Donald Trump ter afirmado ontem, em entrevista à Reuters, que é possível um “grande conflito” com a Coreia do Norte.

 

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Apoio ao emprego: Vem aí novo período de candidaturas

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 28 Abril 2017

O segundo período de concurso abrange as ofertas de emprego apresentadas através do portal NetEmprego entre 4 de março e 24 de maio.

As empresas têm, em maio, nova oportunidade para concorrer ao Contrato-Emprego. O segundo período de candidatura volta a contar com uma dotação orçamental de 20 milhões de euros, avança o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

“O período para apresentação de candidaturas decorre entre as 9h00 do dia 1 de maio de 2017 e as 18h00 do dia 31 de maio de 2017”, indica o aviso de abertura. Tal como o ECO noticiou, além desta segunda fase, está ainda previsto um terceiro período de concurso para outubro.

Desta vez, são abrangidas as ofertas de emprego apresentadas ao IEFP através do portal NetEmprego entre 4 de março e 24 de maio, que indiquem a intenção de candidatura. No entanto, para aceder a este apoio à contratação é preciso cumprir um conjunto de requisitos.

O apoio corresponde a 3.791,88 euros no caso de contratos sem termo, baixando para 1.263,96 euros nos contratos a prazo. Mas o incentivo pode ser majorado em casos concretos. Empresas que convertam contratos a termo em permanentes também podem ter direito a um apoio.

O regulamento da medida explica que as candidaturas válidas que não tenham sido aprovadas em períodos anteriores de concurso podem ser aceites em fases posteriores, “em termos a definir por deliberação do Conselho Diretivo do IEFP”. A primeira fase de candidaturas terminou a 10 de março, já depois de ter sido prorrogada, e contou com 6.744 candidaturas, referentes a 8.174 postos de trabalho.

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