Wall Street cai, de olhos postos na banca

O Bank of America apresentou resultados animadores, mas os do Goldman Sachs falharam as estimativas. Juntando ainda as tensões geopolíticas e os dados da produção industrial, as bolsas estão a cair.

Wall Street acompanhou a tendência das praças europeias e arrancou a sessão desta terça-feira em baixa, após as fortes valorizações registadas na segunda-feira pelos três principais índices norte-americanos. O dia será marcado pelas apresentações de resultados positivos do Bank of America e não tão bons do Goldman Sachs, mas também pelos dados da produção industrial no país, que aumentou 0,5% em março, segundo a Thomson Reuters, em linha com o esperado.

Neste contexto, o S&P 500 segue a desvalorizar 0,37%. O industrial Dow Jones abriu a perder cerca de 100 pontos e está a recuar 0,53%. Já o tecnológico Nasdaq perde 0,38%. Os investidores continuam vigilantes face às tensões geopolíticas, apostando em ativos de refúgio como o ouro, que está em máximos de cerca de cinco meses mas que, ainda assim, corrige agora cerca de 0,47% para 1.283,40 dólares a onça. O petróleo em Nova Iorque desvaloriza 0,53% e negoceia-se a 52,37 dólares o barril.

Ainda antes da abertura dos mercados, o Bank of America apresentou lucros trimestrais de 4,35 mil milhões de dólares entre janeiro e março, uma escalada de 44% em termos homólogos. Já o Goldman Sachs viu os lucros dispararem 80% em relação a 2016 para 2,2 mil milhões de dólares, ainda assim abaixo das estimativas dos analistas, assistindo a uma queda de 2% nas receitas de corretagem para 3,36 mil milhões de dólares, 6% da receita total.

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FMI vê economia mundial a crescer 3,5% este ano

  • Lusa
  • 18 Abril 2017

O desempenho da economia mundial vai continuar a ser impulsionado pelos países emergentes e em vias de desenvolvimento, defende o FMI no 'World Economic Outlook" hoje divulgado.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou ligeiramente a previsão de crescimento económico mundial, para os 3,5% em 2017 (contra os 3,4% anteriormente previstos), e espera que cresça 3,6% em 2018.

No ‘World Economic Outlook’ hoje publicado, o FMI refere que estas previsões para o período de 2017 a 2018 refletem “uma melhoria da atividade nas economias desenvolvidas mais rápida do que o esperado previamente” e, simultaneamente, um crescimento “marginalmente mais fraco” nas economias emergentes e em desenvolvimento em 2017.

No entanto, apesar destas revisões, o desempenho da economia mundial vai continuar a ser impulsionado pelos países emergentes e em vias de desenvolvimento, que terão uma atividade económica “mais forte” do que as economias desenvolvidas, segundo o FMI.

As economias desenvolvidas deverão crescer 2% em 2017 e em 2018, uma projeção duas décimas acima da apresentada pelo Fundo em outubro do ano passado e uma décima acima da atualização das projeções divulgada há três meses.

Estas previsões refletem “a recuperação cíclica que se espera para a indústria global” e também “um aumento da confiança“, escreve a instituição liderada por Christine Lagarde, destacando, no entanto, que se trata de uma projeção “particularmente incerta”, tendo em conta “as potenciais mudanças de política da nova administração dos Estados Unidos e os seus efeitos de contágio globais”.

Os países emergentes e em desenvolvimento, por seu lado, deverão crescer 4,5% este ano e 4,8% no próximo, acelerando o ritmo de crescimento registado em 2016, de 4,1%.

O Fundo justifica estas previsões com “a estabilização ou a recuperação numa série de exportadores de matérias-primas”, e com “o reforço do crescimento na Índia”, que foi “parcialmente anulado pelo abrandamento gradual da economia chinesa”, e sublinha que as perspetivas de crescimento dos países emergentes e em desenvolvimento “continuam desiguais e, em geral, abaixo da média destas economias em 2000-2015”.

De acordo com as projeções do FMI, os Estados Unidos deverão crescer 2,3% este ano e 2,5% no próximo, o Japão deverá progredir 1,2% e 0,6% em 2017 e em 2018, respetivamente, o Reino Unido deverá avançar 2% este ano, mas desacelerar para os 1,5% no próximo e a economia do Canadá deverá subir 1,9% em 2017 e 2% em 2018.

Para a zona euro, é esperado um crescimento de 1,7% em 2017 e de 1,6% em 2018, mas as tendências são diferentes entre países.

Na Alemanha, o ritmo de crescimento deverá desacelerar (dos 1,6% em 2017 para os 1,5% em 2018), tal como em Espanha (dos 2,6% em 2017 para os 2,1% em 2018), Itália deverá manter o mesmo ritmo de crescimento nos dois anos (0,8%), mas França deverá acelerar (dos 1,4% este ano para os 1,6% no próximo).

Olhando para o longo prazo, o FMI espera que até 2022 a atividade económica mundial “aumente marginalmente”, estando a crescer 3,8% nesse ano, um crescimento que se “deverá inteiramente às economias emergentes em desenvolvimento”.

Os países emergentes e em vias de desenvolvimento deverão estar a crescer 5% em 2022, ao passo que as economias desenvolvidas deverão estar a progredir 1,7% no mesmo ano, segundo o FMI.

Quanto aos preços, o Fundo antecipa que “em quase todas as economias desenvolvidas as taxas de inflação serão mais altas em 2017 do que em 2016″, ficando nos 2% este ano e, relativamente às economias emergentes (excluindo Argentina e Venezuela), o FMI espera que aumente dos 4,4% em 2016 para os 4,7% em 2017.

O FMI considera que os riscos estão inclinados para o lado negativo, “em particular no médio prazo”, tendo em conta “a incerteza generalizada em relação às políticas” e alerta para que os riscos para o crescimento de médio prazo “parecem agora mais claramente negativos” também porque as medidas nos Estados Unidos e na China “vão ter de ser revertidas para evitar uma dinâmica orçamental insustentável”.

Em concreto, o Fundo identifica potenciais fatores de risco na vertente financeira: a adoção de políticas protecionistas, uma subida mais rápida do que o esperado nas taxas dos Estados Unidos, uma “reversão agressiva” da regulação financeira que pode estimular a tomada excessiva de riscos e “aumentar a probabilidade de crises financeiras futuras”, dificuldades financeiras nos países emergentes.

Como fatores não financeiros, o FMI destaca as tensões geopolíticas, a fraca governança, a corrupção, os eventos climáticos extremos e o terrorismo.

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GolTV compra direitos da Primeira Liga em inglês e espanhol

Acordo entre o canal norte-americano e a SportTV é válido já a partir de agosto. Negócio abrange várias épocas e dá resposta ao aumento da procura por parte da audiência. Montante não foi revelado.

O canal norte-americano GolTV alcançou um acordo com a SportTV Portugal, garantindo os direitos exclusivos de transmissão da Primeira Liga portuguesa (Liga Nos) em espanhol e inglês já a partir da próxima época. O acordo é válido por várias temporadas, avançaram as empresas em comunicado, sem especificarem o montante acordado.

Mediante este negócio, válido já a partir de agosto, a GolTV passa a transmitir mais jogos de futebol entre equipas nacionais, incluindo os jogos do Benfica, do Porto e do Sporting. A empresa justifica a compra dos direitos com um aumento da procura destes conteúdos por parte da audiência.

Desde 2014 que o canal já transmitia os jogos do Benfica em casa e, recentemente, passou a incluir na programação jogos a Taça de Portugal e da Taça da Liga. Agora, passará a transmitir também, semanalmente, mais jogos da Liga Nos, num total de cerca de 150 partidas por cada época. Recorde-se que a Liga Nos tem vindo a ganhar popularidade lá fora, ocupando em sétimo lugar no ranking da UEFA.

Tornámo-nos na cadeia televisiva de eleição para todos os fãs de futebol português.

Rodrigo Lombelo

Presidente executivo da GolTV

Segundo o comunicado, a Liga Nos está também a ganhar popularidade junto do público hispânico, um grupo de audiência bastante relevante para a GolTV. Sobretudo os mexicanos, que procuram a Primeira Liga para acompanhar os jogadores oriundos do país, muitos deles no Porto (Diogo Reyes, Héctor Herrera, Raúl Gudiño, Jesús Corona e Miguel Layún), mas também no Benfica (Raúl Jiménez) e no Vitória de Setúbal (Ulises Dávila).

“Estamos entusiasmados em ter a GolTV a bordo como uma nova casa da Liga Nos”, reconhece Nuno Ferreira, diretor de programação da Sport TV Portugal. Já Rodrigo Lombello, presidente executivo da GolTV, refere que “os nossos espetadores vão, em breve, poder ver todas as suas equipas e partidas favoritas na GolTV”. E acrescenta: “Tornámo-nos na cadeia televisiva de eleição para todos os fãs de futebol português.”

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FMI está quase tão otimista com a economia como o Governo

O FMI está mais otimista com o crescimento económico de Portugal em 2017: reviu-o em alta de 1,1% para 1,7%. Já quanto ao desemprego duvida que seja possível baixar do patamar dos 10%.

O Fundo Monetário Internacional aproximou a sua previsão do crescimento económico à do Governo. Depois de em outubro prever uma subida do PIB em 2017 de 1,1%, o FMI espera agora um aumento de 1,7%, próximo dos 1,8% que o Executivo inscreveu no Programa de Estabilidade que aprovou na semana passada. Já sobre o desemprego, apesar de indicar uma taxa menor, não é tão otimista quanto o Governo que prevê 9,9% para este ano.

Se as previsões do FMI se concretizarem, a economia portuguesa vai crescer 1,7% em 2017. Esta projeção divulgada no World Economic Outlook de abril, tem em conta a aceleração do quarto trimestre de 2016, no qual o PIB cresceu 2%. No final deste ano, a economia deverá desacelerar para os 1,1%, segundo as mesmas previsões, mas no ano seguinte, também no quarto trimestre, voltará a acelerar para uma subida de 1,7%. No total do ano de 2018, o FMI prevê uma desaceleração face a 2017 para os 1,5%.

Contudo, o otimismo acaba quando se olha para o longo prazo. Se Mário Centeno espera uma aceleração da economia em Portugal que leve o PIB a crescer mais de 2% em 2019, o Fundo é menos otimista e mais cauteloso: no World Economic Outlook de abril prevê que o PIB português aumente apenas 1% em 2022. Já o Governo prevê, segundo o Programa de Estabilidade de abril deste ano, um crescimento de 2,1% em 2020 e de 2,2% em 2021.

O otimismo também desvanece quando se fala da taxa de desemprego. O FMI prevê também uma trajetória descendente do número de desempregados até 2018, mas sem baixar da barreira dos 10%. O Executivo prevê que já em 2017 o desemprego baixe aos 9,9%, mas o Fundo prevê que a taxa diminua dos 11,1% em 2016 para os 10,6% em 2017. No ano seguinte a taxa de desemprego continuará a comprimir para os 10,1%.

No relatório, a entidade liderada por Christine Lagarde refere que as projeções para 2017 são baseadas no Orçamento do Estado aprovado em Portugal, sendo que foram ajustadas para “refletir as previsões macroeconómicas da equipa do FMI”. Estas projeções têm como base um cenário de políticas invariáveis.

Países do Sul da Europa não estão a aproveitar o potencial da economia

Portugal está num grupo de países — onde se incluem França, Itália, Espanha e Grécia — em que o FMI identifica uma falha: as economias não estão a atingir o seu potencial. Ao contrário dos Estados Unidos e da Alemanha, estes países não estão a atingir crescimento económicos que levem o Produto Interno Bruto para perto do seu potencial. Ou seja, o que uma economia poderia produzir se todos os seus recursos, como a tecnologia ou a força de trabalho, estivessem a ser totalmente utilizados.

O Fundo Monetário Internacional faz esta análise perante a recuperação económica registada na segunda parte do ano passado, tendo ganho momentum –– ou seja, uma tendência positiva. A penalizar economias avançadas como a portuguesa estão os poucos avanços na produtividade, o fraco investimento e uma inflação fraca persistente. Isto conjugado com uma procura em baixa, expectativas fracas e populações a envelhecer tem feito as economias crescerem pouco.

Para resolver este problema, o Fundo quer que estes países apliquem políticas macroeconómicas diferenciadas. Nos países que não conseguem alcançar o seu PIB Potencial, o FMI defende que se continue a aplicar uma política monetária expansionista. Contudo, o Fundo refere que esta estratégia dos bancos centrais pode não ser suficiente e poderá até gerar efeitos secundários “indesejáveis”.

Ainda assim, o FMI recomenda que o BCE continue a sua estratégia. “Na Zona Euro, com as expectativas da inflação ainda inferiores à meta e várias economias ainda a operar significativamente abaixo da sua capacidade, o Banco Central Europeu deve manter a sua política expansionista atual”, lê-se no World Economic Outlook de abril. O Fundo vai mais longe, referindo que podem ser necessárias mais medidas expansionistas caso a inflação core não descole para perto dos 2%.

“A política monetária será mais eficaz se for suportada por medidas que limpem as folhas de balanço e fortaleçam o setor financeiro, usando o espaço orçamental se disponível, e acelerando as reformas estruturais”, conclui o FMI. Esta deve ser uma “prioridade crítica”: resolver o crédito malparado, conjugando uma supervisão mais forte, reformar as insolvências e desenvolver os mercados de dívida. Além disso, o FMI quer que se complete a união bancária e que se introduza a garantia comum para os depósitos bancários. “Estas ações iriam fortalecer a transmissão [dos efeitos] da política monetária expansionista para a economia real e facilitar a consolidar e a restruturação do sistema bancário”, refere o FMI.

Uma das alternativas à política monetária é apostar em políticas fiscais mais atrativas, ainda que dentro do controlo orçamental. Isto deverá ser feito ao mesmo tempo que se diminui a dívida, seja das empresas seja das famílias, do Estado e dos bancos.

E, claro, o FMI não deixa de recomendar a implementação de reformas estruturais para promover a produtividade, o investimento e a qualificação profissional. Além disso, tal como já tinha feito na semana passada, o Fundo Monetário Internacional volta a alertar para o perigo do protecionismo, pedindo aos Governos que resistam a retrair-se na integração e globalização económica, dois fatores que “precisam” de estar na agenda para o crescimento económico.

O Fundo espera ainda que a Alemanha use o espaço orçamental que tem para investir e reduzir os excedentes comerciais que tem com outros países da Zona Euro. Outro dos fatores que poderia beneficiar os países que não atingem o seu PIB Potencial é a integração dos refugiados na força de trabalho, processo que deveria ser facilitado nos pedidos de asilo, escreve o FMI. Os refugiados deviam ser integrados com uma aprendizagem da língua do país em causa e deveriam ser assistidos na procura de emprego, além de se introduzir um sistema de reconhecimento de credenciais profissionais mais eficaz, promovendo também o empreendedorismo junto da comunidade de refugiados.

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Museu Berardo é o 65º mais visitado no mundo

  • Lusa
  • 18 Abril 2017

O Museu Coleção Berardo ocupa o 65.º lugar na lista dos 100 museus mais visitados do mundo em 2016, segundo o The Art Newspaper. Subiu nove posições face ao ano passado.

O Museu Coleção Berardo, em Lisboa, ocupa o 65.º lugar na lista dos 100 museus mais visitados do mundo em 2016, com 1.006.145 visitantes, segundo o The Art Newspaper, publicação internacional especializada em arte contemporânea.

De acordo com a lista que o The Art Newspaper publica anualmente, o Museu Berardo, localizado em Belém, é o único português que entra nesta lista dos 100 museus mais visitados do mundo em 2016. O Museu Coleção Berardo ocupava o 74.º lugar na lista dos 100 museus mais visitados do mundo em 2015, com 823.092 entradas, tendo subido nove posições num ano.

Já o ‘top 10’ dos mais visitados do mundo, em 2016, é liderado pelo Museu do Louvre, em Paris, com 7,4 milhões de entradas, seguido do Metropolitan Museum of Art, em Nova Iorque, com sete milhões, e depois o British Museum, em Londres, com 6,4 milhões. Na lista dos 10 surgem ainda, em quarto lugar, a National Gallery, em Londres, com 6,2 milhões de visitantes, e em quinto lugar os Museus do Vaticano, com seis milhões de visitantes.

Desde a inauguração, em junho de 2007, o Museu Coleção Berardo, instalado no Centro Cultural de Belém, recebeu mais de 6,6 milhões de visitantes das exposições permanentes e temporárias, segundo dados estatísticos da entidade. O museu abriu com um acervo inicial de 862 obras da coleção de arte de José Berardo, cedidas em regime de comodato (empréstimo) ao Estado, até 2016, avaliadas em 316 milhões de euros pela Christie’s, em 2006, acordo esse que foi renegociado com o Governo no ano passado, passando a ser renovável.

Até 1 de maio as entradas vão continuar a ser gratuitas e passam, nesse dia, a custar cinco euros, com descontos para jovens, séniores e visitantes com mobilidade reduzida.

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Calçado garante salários iguais a homens e mulheres

  • Lusa
  • 18 Abril 2017

O novo contrato coletivo de trabalho garante salários iguais para homens e mulheres com as mesmas funções. É um contrato “histórico”, diz a APICCAPS.

O setor do calçado vai assinar hoje um contrato coletivo de trabalho que garante salários iguais para homens e mulheres com as mesmas funções, disse fonte oficial da APICCAPS à Lusa.

Paulo Gonçalves, porta-voz da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS), caracteriza este contrato como “histórico” porque “pela primeira vez iguala os salários entre homens e mulheres”.

“O que nós procuramos fazer, no fundo, é promover a igualdade de género. Esta era uma preocupação do setor já há algum tempo e nas últimas negociações fomos sempre promovendo esta aproximação entre os salários de homens e de mulheres e este processo termina agora”, relatou a mesma fonte à agência Lusa, referindo que as mulheres representam cerca de 60% dos trabalhadores.

O acordo, que será hoje oficializado publicamente no Porto, prevê ainda um aumento médio dos salários de 3,8%.

No setor, as exportações aumentaram 60% desde 2009, período em que foram criados cerca de sete mil postos de trabalho, graças a uma “concertação efetiva entre o patronato e os sindicatos”.

“Houve paz social e criação e distribuição de riqueza”, concluiu o porta-voz da APICCAPS, que quer ver o setor como um “caso de estudo ao nível das melhores práticas sociais”, depois de ser apontado como um “exemplo de competitividade”.

O setor exporta 95% da produção para 152 países, segundo a APICCAPS.

O acordo para igualar salários entre a APICCAPS e a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal (FESETE ) será assinado na presença do ministro do Trabalho, Vieira da Silva.

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Macron recupera a liderança nas sondagens

  • ECO
  • 18 Abril 2017

São apenas quatro os pontos que separam o primeiro do quarto candidato às presidenciais francesas, uma margem muito curta que revela os elevados níveis de incerteza que rodeiam estas eleições.

Emmanuel Macron lidera novamente as sondagens. Marine Le Pen recua dois pontos face ao último inquérito. François Fillon e Jean-Luc Mélenchon aproximam-se nas intenções de voto dos franceses. Estes são os resultados da mais recente sondagem realizada pelo Ifop-Fiducial para a Paris Match, CNews e Sud-Radio

E são apenas quatro os pontos que separam o primeiro do quarto candidato às presidenciais francesas, uma margem muito curta que revela os elevados níveis de incerteza que rodeiam estas eleições. A primeira volta é já este domingo e tudo parece estar ainda em aberto.

Esta sondagem foi feita telefonicamente, nos dias 14 e 15 de abril, junto de 1959 pessoas, mas segue uma metodologia diferente face à sondagem diária que é publicada por estes meios de comunicação franceses.

 

Assim, os resultados revelam Macron à frente com 23% das intenções de voto; Le Pen com 22% (uma descida de dois pontos face ao inquérito anterior realizado a 7 e 8 de abril). Apesar de a diferença não ser significativa, até porque está claramente dentro da margem de erro da sondagem, o problema para a Frente Nacional é a dinâmica. Marine Le Pen está em queda desde o início de março e já lá vão 4,5 pontos, um desempenho que os analistas atribuem ao facto de a eurodeputada parecer não conseguir angariar novos eleitores para além do tradicional círculo da extrema direita.

As análises mais finas revelam que Le Pen tem fracos resultados junto dos reformados (11%) e dos licenciados (14%). Dados que “demonstram que a campanha de Marine Le Pen é complicada”, escreve a Paris Match.

E Macron não tem propriamente subido nas intenções de voto, mas antes beneficiado da queda de Le Pen.

Quem tem subido é Jean-Luc Mélenchon que ganhou meio ponto percentual face ao inquérito anterior, conquistando já 19,5% das intenções de voto. Os analistas sublinham que o candidato de esquerda seduz mais os eleitores de François Hollande do que Benoît Hamon (23 contra 19%). “O candidato da ‘França insubmissa’ regista aliás um verdadeiro hold-up entre os eleitores tradicionais dos socialistas: seduz 25% dos franceses entre os 25 e os 344 anos e 24% dos empregados”.

Por outro lado, François Fillon está com 19% das intenções de voto, refletindo a enorme dispersão dos votos de direita. Para descolar terá de fazer apelo ao voto útil da direita.

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Bolsa recua, libra acelera com eleições antecipadas no Reino Unido

  • Rita Atalaia
  • 18 Abril 2017

Theresa May volta a marcar o ritmo no mercado. A bolsa britânica está a cair mais de 1% depois de a primeira-ministra ter anunciado eleições antecipadas. E a libra? Segue em sentido contrário. Sobe.

A bolsa britânica está em queda. É assim que o mercado acionista está a reagir ao anúncio de Theresa May de que o Reino Unido vai a eleições antecipadas no início de junho. A primeira-ministra britânica quer, assim, assegurar “estabilidade” e procurar apoio por parte dos eleitores para que possa avançar com o processo de saída da União Europeia. Os juros da dívida também estão a subir, assim como a libra que está em máximos de fevereiro.

O FTSE, o índice britânico, está a cair 1,28% — a maior queda percentual desde meados de janeiro, quando a primeira-ministra confirmou que o Reino Unido iria abandonar o mercado único europeu. Agora Theresa May volta a influenciar o sentimento dos investidores. Desta vez ao anunciar eleições antecipadas no país, apontando a data de 8 de junho.

Bolsa afunda mais de 1% após anúncio das eleições

Fonte: Bloomberg (valores em pontos)

“Precisamos de eleições gerais e precisamos delas agora”, disse a primeira-ministra britânica, à porta de Downing Street, em declarações transmitidas pela BBC News. “Cheguei a esta conclusão de forma relutante. A única forma de garantir certeza e estabilidade para os próximos anos é fazer esta eleição e procurar o vosso apoio para as decisões que tenho de tomar”, acrescentou.

“Os mercados estão muito inseguros e preocupados” com os vários eventos internacionais, diz Dominic Konstam, responsável do Deutsche Bank AG, à Bloomberg, acrescentando que as eleições antecipadas no Reino Unido vêm juntar-se à “reforma fiscal nos EUA e às eleições em França e na Alemanha”.

O mercado acionista não está a reagir bem a este anúncio, nem o de dívida. Os juros da dívida britânica estavam em queda, mas inverteram. Com as obrigações em queda, a taxa das Gilts a dez anos está a subir um ponto para 1,051%.

A moeda britânica também está a reagir de forma expressiva às eleições antecipadas. Começou por desvalorizar quando foi revelado que Theresa May faria um comunicado. Assim que o anúncio foi feito, a libra anulou todas as perdas, acelerando agora 0,85% para os 1,2672 dólares, um máximo de fevereiro. Apesar de estar em alta, a moeda continua a cair cerca de 15% em relação ao dólar desde que o país decidiu sair da União Europeia, num referendo em junho.

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Aí vão três. TAP voa para mais um aeroporto em Londres

A companhia aérea nacional está a reforçar a presença num mercado que está a crescer 20% este ano. Vai operar dois voos diários entre Lisboa e o centro financeiro de Londres.

A TAP vai voar para mais um aeroporto em Londres. Depois de Heathrow e Gatwick, a companhia aérea nacional vai passar a aterrar em London City, tornando-se na única a ligar Lisboa ao centro financeiro da capital britânica.

As ligações diretas entre Lisboa e London City arrancaram esta terça-feira, com dois voos diários, de segunda a sexta-feira, e um voo diário ao fim de semana, informa a TAP, em comunicado enviado às redações.

Os voos serão operados em Embraer 190, com capacidade para 106 passageiros, com partidas de Lisboa às 6h50 e às 16h45 e regresso de Londres às 10h00 e às 19h55, durante os dias úteis. Ao sábado, a TAP parte de Lisboa às 6h50 e de Londres às 10H00. Por fim, ao domingo, parte de Lisboa às 16h45 e de Londres às 19h55.

A nova rota vem aumentar a operação da TAP no mercado do Reino Unido em 24 pontos percentuais, em termos de frequências, detalha ainda a companhia aérea.

O número de passageiros transportados entre Lisboa e Londres aumentou 20,3% no primeiro trimestre deste ano, “pelo que este reforço significa uma aposta num mercado estratégico como o do Reino Unido, para as empresas e para o turismo”, conclui a TAP.

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Câmara de Lisboa e Second Home vão acelerar juntas. E querem criar uma ponte Lisboa-Londres

  • Juliana Nogueira Santos
  • 18 Abril 2017

O Second Home Creative Accelerator vai permitir a 1.000 empreendedores e inovadores terem acesso a eventos de aceleração, em Lisboa e... em Londres.

A Second Home e a Câmara Municipal de Lisboa juntaram-se para promover um programa de aceleração que quer fazer a ponte entre Lisboa e Londres, as duas “casas” da Second Home. O “Second Home Creative Accelerator” tem como objetivo potenciar a ligação entre os ecossistemas criativos e inovadores das duas cidades e criar condições para fomentar a aceleração do Made of Lisbon.

Fernando Medina discursa na apresentação do programa “Second Home Creative Accelerator”. Ao seu lado (da esquerda para a direita) Rohan Silva, fundador da incubadora, e Paulo Soeiro de Carvalho, diretor municipal de Economia e Inovação.Câmara Municipal de Lisboa

O programa, que terá a duração de um ano, vai permitir a 1.000 empreendedores e inovadores terem acesso a 100 momentos de aceleração, tanto em Lisboa como em Londres, entre os quais eventos mensais com os principais empreendedores europeus, sessões individuais com investidores e fundos de capital de risco, sessões de formação sobre como acelerar e crescer as empresas e sessões de mentoria.

No evento de apresentação do programa, esta segunda-feira, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa Fernando Medina afirmou que este é “um novo passo no desenvolvimento do ecossistema empresarial de Lisboa, uma cidade que é reconhecida como sendo um polo de criatividade e empreendedorismo.” Para Rohan Silva, um dos fundadores da Second Home, este programa será “uma ponte entre os investidores e os empreendedores e tem como missão ajudar as empresas a lidar com as rápidas alterações do panorama empresarial através da troca de experiências e acelerar assim o seu crescimento”.

Rohan Silva, um dos fundadores da Second Home, discursa na apresentação do novo programa de aceleração.Câmara Municipal de Lisboa

O projeto britânico abriu portas em dezembro, no Mercado da Ribeira, e constitui um espaço criativo e cultural que junta uma grande variedade de empresas de diferentes áreas.

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Euribor renovam mínimos. Para onde vai agora?

As Euribor continuam a atingir mínimos históricos. Estão negativas em todos os prazos. Vão continuar, mas os economistas antecipam uma recuperação (ainda que ligeira) nos próximos trimestres.

As Euribor continuam, paulatinamente, a recuar. Estão a tocar mínimos históricos consecutivos, em níveis cada vez mais negativos, devendo manter-se abaixo de zero por algum tempo. Mas os economistas começam, agora, a antecipar uma recuperação destas taxas interbancárias que servem de referência para a generalidade dos créditos à habitação em Portugal.

As Euribor desceram a seis e 12 meses para novos mínimos. A taxa a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, caiu para -0,250%. Já a de 12 meses, que atualmente é oferecida para empréstimos de taxa variável na generalidade dos bancos a operar no mercado nacional, recuou para -0,122%, um novo mínimo de sempre, segundo dados citados pela Lusa.

Mais negativa está a taxa a três meses, a de mais curto prazo. Esta taxa, utilizada como referencia nos empréstimos contratados pelos bancos entre si, manteve-se em -0,331%, estando muito perto do recorde de -0,0332%, registado pela primeira vez em 10 de abril.

O acentuar da tendência de queda, permitindo novos alívios nos encargos das prestações do crédito à habitação por parte das famílias portuguesas, verificou-se no seguimento da reunião do Banco Central Europeu (BCE). Mario Draghi voltou a defender a sua política, afirmando que ainda não há razões que justifiquem o alívio do programa de estímulos monetários que tem sido implementado até agora. Isto apesar da inflação.

Em fevereiro, a inflação na Zona Euro fixou-se nos 2%, sobretudo graças à evolução dos preços dos combustíveis, mas voltou a desacelerar para 1,5% em março. Apesar desta desaceleração, a evolução da inflação tem sido suficiente para que se levantem vozes a pedir uma redução gradual do programa de compra de dívida levado a cabo pelo BCE. E o mercado começa a ver a inversão na política.

Os contratos futuros sobre a Euribor a três meses já apontaram para taxas negativas durante muito mais tempo do que atualmente — a taxa poderá manter-se abaixo de zero até dezembro de 2019 (nos -0,005%) –, sendo que mesmo os economistas antecipam agora alguma recuperação do valor destas taxas que servem de indexante nos créditos.

Os economistas preveem, de acordo com uma sondagem realizada pela Bloomberg entre 7 e 13 de abril, que a taxa a três meses termine o segundo trimestre deste ano nos -0,32%, uma recuperação face aos -0,33% estimados anteriormente. E a ideia é que nos trimestres seguintes continue a recuperar. No segundo trimestre de 2018 deverá estar em -0,30%, sendo que a estimativa mais elevada já põe a taxa positiva. Ainda assim, no segundo trimestre de 2019 a taxa ainda estará nos -0,05%.

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Galp Energia cai quase 2%. Arrasta PSI-20 para o vermelho

  • Rita Atalaia
  • 18 Abril 2017

O dia pode ter começado bem para a bolsa nacional. Mas a tendência rapidamente inverteu. O PSI-20 acompanha agora as restantes praças europeias, pressionado pela queda de quase 2% da Galp Energia.

A bolsa nacional está a cair. O PSI-20 cedeu os ganhos registados no início da sessão, pressionado pelo setor energético mas também pela banca. Destaque para a queda de quase 2% da Galp Energia, num dia negativo para os preços do petróleo. Mas também para a descida do BCP, com os juros da dívida portuguesa a descerem e a afastarem-se da fasquia dos 4%.

"Os mercados europeus negociavam em baixa, perante as preocupações em torno do atual cenário geopolítico, não só com a intensificação das tensões entre os EUA e a Coreia do Norte, como também com o referendo realizado na Turquia.”

BPI

O índice de referência nacional, o PSI-20, recuava 1,1% para os 4.908,76 pontos. A praça portuguesa acompanha a tendência das principais praças europeias — o Stoxx 600 cede 0,89% — numa altura em que os investidores aguardam pelo resultado das eleições francesas. Por outro lado, os receios geopolíticos continuam a dominar. “Os mercados europeus negociavam em baixa, perante as preocupações em torno do atual cenário geopolítico, não só com a intensificação das tensões entre os EUA e a Coreia do Norte, como também com o referendo realizado na Turquia”, de acordo com os analistas do BPI.

PSI-20 regressa às perdas

Por cá, a energia continua a ser determinante para o desempenho da bolsa. A Galp Energia aumentou a produção de petróleo e as vendas de energia de gás e eletricidade no primeiro trimestre. Mas isto não foi suficiente para animar as ações. Os títulos seguem em queda de 1,75% para 16,59 euros. O mesmo acontece no grupo EDP. A casa-mãe cai 0,44% para 3,14 euros, ao passo que a EDP Renováveis 0,62% para 6,92 euros.

Na banca, o cenário não melhora. O BCP recua 2,14% para os 17,47 cêntimos. Isto num dia de queda para os juros da dívida portuguesa. A Jerónimo Martins, outro dos pesos pesados da bolsa nacional, também está a pressionar. A retalhista cai 0,75%.

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