Meo multada por infringir contrato de serviço público

  • ECO
  • 3 Abril 2017

A operadora vai ter de pagar 955 mil euros em multa por não ter cumprido as suas obrigações de serviço público no âmbito dos telefones públicos.

A Anacom notificou esta sexta-feira a Meo de que a operadora terá de pagar uma multa de 955 mil euros por não respeitar as suas obrigações no âmbito de um contrato de serviço público para a rede de telefones públicos. A operadora da Altice tem 20 dias para recorrer da decisão, escreve esta segunda-feira o Público (acesso restrito).

O contrato, celebrado em 2014 no valor de 12,3 milhões de euros, comprometia a Meo à disponibilização de postos públicos de telefone. Um compromisso que a operadora não terá respeitado, no que toca ao “número, dispersão e prazos previstos no contrato”, assim como terá violado a obrigação de informação à Anacom, segundo disse ao Público fonte oficial do regulador das telecomunicações.

A empresa liderada por Paulo Neves tem 20 dias para recorrer ou para pagar os 955 mil euros de multa. Se não o fizer dentro deste período, será acionada a caução de 617 mil euros prevista no contrato de cinco anos com o Estado, sendo que a empresa terá de pôr a diferença para totalizar o valor da multa e depois repor o valor da caução junto do Estado. A multa reverte para o Fundo de Compensação do Serviço Universal de Comunicações Eletrónicas.

O contrato da Meo comprometia a operadora a disponibilizar 8222 postos públicos — ou cabines telefónicas ou telefones de acesso público em locais como hospitais ou estações de comboio — em todo o país, quando a Anacom constatou que o total era de 6615. Parte dos postos deveriam estar adaptados para pessoas com deficiência ou em cadeira de rodas, e a maioria deveria aceitar moedas além de cartões, indicadores onde a Anacom também identificou incumprimento.

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O dinheiro como o conhece vai acabar. Vem aí o novo dinheiro

  • ECO
  • 3 Abril 2017

Notas? Moedas? Cada vez mais o dinheiro é de plástico. Está nos cartões, mas muito em breve deixará de existir fisicamente. Saiba tudo o que vai mudar na sua carteira nos próximos anos.

E se em vez de andar com uma nota de 20 euros na carteira mais umas moedas na algibeira, o dinheiro for… invisível? Existe, mas não é palpável. São apenas zeros e uns que navegam na internet, numa rede segura. Parece ficção científica, mas não é. Já é uma realidade. E isto é apenas o princípio do novo dinheiro.

Blockchain? Bitcoin, moedas virtuais… Confuso?! Certamente. Principalmente a blockchain pode ser complicada de perceber, mas numa explicação simplificada pode dizer-se que se trata da infraestrutura que permite garantir a integridade de um sistema complexo de transações. É o guardião de todas as transações.

É a blockchain que permite a existência das moedas virtuais, entre elas a mais conhecida de todas: a bitcoin. É a chave que abre a porta a todas as mudanças que vão ocorrer com o dinheiro como o conhecemos. Vai permitir desmaterializar o dinheiro. Algo que as fintech já estão a fazer.

Estas novas empresas tecnológicas, centradas no setor financeiro, muitas vezes em conjunto com as instituições financeiras tradicionais, começam, aos poucos, a apresentar soluções que visam agilizar, entre outros, pagamentos. Este novo dinheiro está já a chegar aos consumidores, mas para se massificar é preciso, como em tudo, confiança.

Tanto a blockchain como as fintech, bem como os negócios dos sistemas de pagamento com o novo dinheiro vão tomar o palco na conferência NEWmoney que se realiza esta segunda-feira entre as 9h00 e as 13h00. As inscrições esgotaram, mas todos os painéis serão transmitidos em direto no site do ECO, mas também através das redes sociais.

Veja o programa completo da conferência NEWmoney:

NewMoney

 

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5 coisas que precisa de saber antes de abrirem os mercados

A semana arranca com a divulgação da taxa de desemprego na Zona Euro, em fevereiro. Já em Lisboa os investidores prometem estar atentos ao rumo do PSI-20, depois de este ter superado os 5.000 pontos.

No pontapé de saída da semana mas também do mês bolsista será relevante acompanhar aquele que será o rumo da bolsa nacional, mas também das ações europeias após um março que sobressai pelos fortes ganhos bolsistas. A nível internacional, as palavras de vários responsáveis dos bancos centrais, mas também da diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, prometem chamar as atenções. Isto no dia em que na Europa será conhecido o rumo da taxa de desemprego da Zona Euro no mês de fevereiro.

PSI-20 brilha em março. Como entra no novo mês?

O índice de referência da bolsa nacional acaba de ter o melhor março desde 2006, um desempenho positivo que foi particularmente notório nos últimos dias do mês. As últimas sete sessões foram o mais extenso ciclo de subidas desde agosto do ano passado, num período marcado pela OPA da EDP à sua participada EDP Renováveis. Será que na primeira sessão de abril, o índice bolsista luso dará continuidade ao seu recente bom desempenho?

Como vai o emprego na Europa?

Depois de se saber na sexta-feira que a inflação na Zona Euro desacelerou em fevereiro, o Eurostat arranca a semana a divulgar os dados sobre o desemprego relativos ao mesmo mês na área do euro. De acordo com uma sondagem da Bloomberg junto de economistas, em fevereiro a taxa de desemprego ter-se-á situado nos 9,5%, apresentando uma ligeira melhoria face aos 9,6% registados na região no mês anterior. A confirmar-se será um sinal positivo para a economia europeia. Hoje também serão divulgados dados sobre o índice Markit para a produção industrial na Zona Euro.

Banco de Portugal divulga conjunto de indicadores sobre a dívida

O Banco de Portugal anuncia nesta segunda-feira diversos indicadores relacionados com a dívida pública. Na sua base de estatísticas serão divulgados números sobre a dívida das administrações públicas relativos ao final de 2016. Para o mesmo período serão também conhecidos dados sobre as capacidades/necessidades líquidas de financiamento da economia. No dia anterior a ser apresentada oficialmente a nova nota de 50 euros, o banco central português também divulga o relatório anual de emissão monetária, onde será possível conhecer as atividades do banco relacionadas com a emissão de notas e moedas bem como os indicadores mais relevantes sobre o numerário em Portugal.

O que têm a dizer os responsáveis dos bancos centrais?

Esta segunda-feira é marcada por declarações públicas de diversos responsáveis dos bancos centrais dos dois lados do Atlântico, onde poderão ser dadas novas pistas sobre o rumo da política monetária. Na Europa, Benoit Coueré, membro do conselho executivo do Banco Central Europeu fala numa conferência que decorre em Paris. No outro lado do Atlântico, o presidente da Reserva Federal de Filadélfia, Patrick Harker, fala numa conferência sobre Fintech, enquanto o homólogo de Richmont, Jeffrey Lacker será orador num evento que assinala o primeiro século da Reserva Federal.

Lagarde fala sobre sobre produtividade e da economia

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) fala nesta segunda-feira sobre o abrandamento do crescimento da produtividade a nível global. Neste evento que poderá ser acompanhado online através do Twitter e do Facebook (@AEI e @AElecon), Christine Lagarde, irá falar sobre um novo estudo do FMI que explica as razões para o abrandamento do crescimento da produtividade global e onde são delineadas as políticas que podem colocar a economia global rumo a um crescimento mais rápido. A ocasião poderá ser assim uma boa oportunidade para ter mais pistas sobre a evolução da economia a nível mundial.

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Trump: Estados Unidos podem agir sozinhos contra Coreia do Norte

  • Lusa
  • 2 Abril 2017

Donald Trump diz que caso a China não aumente a pressão contra o programa nuclear norte-coreano está preparado para avançar sozinho contra o regime de Pyongyang.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que os Estados Unidos estão prontos para agir sozinhos caso a China não aumente a pressão contra o programa nuclear norte-coreano.

Donald Trump falava ao Financial Times dias antes de receber o Presidente chinês, Xi Jinping, com quem assegurou que vai discutir a Coreia do Norte.

“A China tem uma grande influência sobre a Coreia do Norte. E a China é que vai decidir se nos ajuda com a Coreia do Norte ou não”, afirmou.

Caso a China não o faça, os Estados Unidos são completamente capazes de impedir que a Coreia do Norte desenvolva armas nucleares capazes de atacar os americanos, como o regime de Pyongyang reiteradamente ameaça.

Questionado sobre como o faria, Trump não se pronunciou, afirmando que não faria como “os Estados Unidos de antes, que anunciavam onde iam atacar no Médio Oriente”.

Donald Trump invocou as trocas comerciais com a China como incentivo para Pequim fazer o que Washington quer.

Embora a China seja um aliado diplomático e económico da Coreia do Norte, Pequim afirma que a sua influência sobre o regime liderado por Kim Jong Un é limitada.

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“Novo Banco não foi vendido, foi dado. É a solução menos má”

Luís Marques Mendes considera que a solução encontrada para o Novo Banco foi a menos má. Apesar de ter sido dado, o Governo resolveu um problema.

O Novo Banco foi vendido. Ou melhor, “foi dado”, diz Luís Marques Mendes, que afasta qualquer tom pejorativo perante a solução que foi encontrada para o banco que resultou da resolução do BES. O comentador diz que a solução foi a menos má. E que o Governo resolveu um problema, apesar das críticas dos restantes partidos, mesmo os que apoiam o Executivo de António Costa.

“O banco não foi vendido, foi dado. Não é pejorativo, Não havia melhor solução. É a solução menos má de todas”, disse Marques Mendes no seu espaço de comentário semanal na SIC. “Fizemos dois concursos e não houve melhor proposta” do que a que foi apresentada pelo Lone Star.

“Já tinha dito que ia ser igual à TAP”, notou. “Assim não se recebe nada, de outra forma tínhamos de pagar”, lembrou. “A liquidação seria um desastre. A alternativa da nacionalização, que acho um disparate, era fazer do Novo Banco um mega BPN”, salienta o comentador, destacando pontos positivos e negativos da operação anunciada no final da semana.

Pontos positivos:

  • Mesmo dando a imagem de que foi dado, há uma negociação que foi bem feita pelas autoridades portuguesas. Fizeram um ótimo trabalho;
  • Acabou a indefinição. Conseguiu-se fazer o negócio e atrair investimento estrangeiro. Itália, por exemplo, não consegue;
  • Diminuiu-se o mais possível o risco para os contribuintes. Mas não completamente;
  • Não há garantia de Estado;
  • Impôs-se que não são distribuídos dividendos durante oito anos. Deve ter sido difícil impor esta medida.

Pontos negativos:

  • O Estado ter 25% mas não ter direito de voto. São as regras, mas é complicado;
  • Outra questão negativa foi diminui o risco, mas há uma espada sobre os bancos e, no limite, sobre o país;
  • No plano social, é que a situação é mais negativa. Há a redução de balcões e trabalhadores. António Costa não disse, mas Bruxelas impôs que o fizesse. São menos 40 a 50 balcões e trabalhadores. Agora o teto é de 5.300 trabalhadores, mas o banco também já tem 5.500 trabalhadores.

Marques Mendes salienta que a solução é a menos má para Portugal, mas também vê pontos positivos para o Lone Star, o fundo norte-americano que, acredita, conseguiu fazer um bom negócio, ficando com um banco com elevado potencial. “Também é bom negócio para a Lone Star, apesar dos dividendos”, diz.

O fundo fica com um “banco que tem potencial junto das PME, que é bem gerido por António Ramalho, que em princípio vai manter-se”, diz. E agora com um acionista como este, tem potencial”, nota.

Governo fecha mais um dossiê

O comentador fez também a análise política à operação. Para o Governo é boa a conclusão da operação já que lhe permite “fechar mais um dossiê” no setor financeiro, depois da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD). “Falta apenas o banco mau” que, diz, ainda não se percebeu se avança ou não.

O Governo foi criticado pelo negócio por todos os partidos, mas Marques Mendes diz que têm todos que ter cuidado. PSD e CDS percebo que questionem, mas devem ter cuidado. Aos olhos das pessoas são críticas que não são muito credíveis” já que tentaram vender o banco e não conseguiram. Além disso, quem negociou a venda foi Sérgio Monteiro.

Quanto ao BE e ao PCP, Marques Mendes lembra que “se este negócio fosse no anterior governo dizia-se que era vendido ao desbarato, a um fundo abutre. Agora diz, mais baixinho. BE e PCP enfrentam custos políticos”, refere. Porquê? Porque António Costa tem BE e PCP no bolso.

“Criticam a descida do défice, mas aprovam, criticam a venda do Novo Banco, mas… Estão condicionados. Vivem em pânico de se fizerem algo mais duro, António Costa provoque uma crise e possa convocar eleições e ficar com a maioria absoluta”, ainda para mais num contexto que Marques Mendes vê como muito positivo para Costa.

Crescimento abre a porta à maioria absoluta

“Acho que este ano vai ser um dos melhores anos de crescimento económico, As previsões do Banco de Portugal apontam nesse sentido. Vamos ter mais crescimento e melhor crescimento, com o PIB mais perto de 2%, as exportações a crescer e o desemprego a cair. É um melhor crescimento puxado pelo investimento e pelas exportações. É mais saudável e sustentável”, nota.

“Isto é um ciclo económico mais favorável a António Costa e ao PS. Isto levanta um problema sério ao PSD e CDS, mas também BE e PCP. António Costa tem condições para chegar à maioria absoluta. É difícil, mas ele vai tentar”, acredita. PSD e CDS podem ficar afastados do poder durante oito anos, já BE e PCP podem perder relevância.

 

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James Dickerson: “Há risco de o mercado das fintech ficar saturado”

James Dickerson, da Accenture, é responsável por uma incubadora de startups financeiras em Londres. Estará em Lisboa esta segunda-feira, na conferência NEWmoney do ECO. O que irá lá dizer?

James Dickerson gere uma incubadora de fintechs em Londres.PAULA NUNES/ECO

Participam duas dezenas de startups no programa de aceleração “Fintech Innovation Lab” em Londres, Reino Unido. Trata-se de uma incubadora da Accenture focada nas tecnologias inovadoras para o setor financeiro. Como responsável tem James Dickerson, que estará esta segunda-feira em Lisboa como um dos oradores principais da conferência NEWmoney do ECO.

Trata-se de uma iniciativa que irá decorrer durante a manhã de 3 de abril, no Museu do Dinheiro, Banco de Portugal. Em cima da mesa, questões como qual é o futuro do dinheiro, o que é a blockchain, como funciona o universo das fintech (startups tecnológicas do setor financeiro), entre muitas outras. Conheça o programa completo neste artigo.

Como forma de antecipação, colocámos algumas dessas questões, por e-mail, ao também gestor da consultora. Durante quanto mais tempo viverá o dinheiro físico? “É desafiador dizer quando é que o dinheiro será 100% digital, tendo em conta que cada mercado tem os seus próprios desafios e dinâmicas em jogo”, começa por dizer. “No entanto, o caminho em direção ao fim do dinheiro [físico] é evidente. Esta transição irá continuar a acelerar”, acrescenta.

Aponta a Diretiva Europeia dos Serviços de Pagamento, que terá de ser transposta para a legislação dos Estados-Membros da União Europeia até 2018, como um dos próximos motores para essa transição. “Vai ajudar a acelerar ainda mais, enquanto a proliferação de novos produtos digitais e serviços vai proporcionar experiencias bancárias de uma nova geração“, sublinha James Dickerson.

Questionado sobre o papel da blockchain, a tecnologia que promete revolucionar a banca, nessa mudança, o responsável da Accenture garante não ser um especialista nela, mas que lhe reconhece “o potencial”: “O pragmatismo está agora a substituir o entusiasmo à volta da blockchain“, explica. “Em vez de a blockchain ser considerada a bala de prata dos serviços financeiros, os tecnólogos estão agora a ver onde é que a tecnologia pode ser aplicada em casos de uso sensíveis para trazer benefícios tangíveis, especificamente, redução dos custos e uma maior transparência”, remata.

Conseguirão as pequenas fintech conviver com as gigantes do setor financeiro? James Dickerson acredita que sim. “Sabemos que o mundo é melhor quando [trabalhamos] juntos. Ultimamente, as fintechs e bancos que procuram trabalhar juntos são os que mais chances têm de sobreviver. Isto torna-se evidente com o crescente número de parcerias no mercado”, reitera.

Uma das preocupações no setor é a de que o boom tecnológico se traduza numa saturação do mercado, receios de que James Dickerson também partilha. “Eu acredito que há potencial de o mercado das fintech ficar saturado, com a inundação de proposições de B2C [business-to-consumer, negócios com foco no consumidor] e B2B [business-to-business, negócios com um foco mais corporativo] no mercado. No entanto, não acredito necessariamente que os reguladores tenham de intervir. As forças de mercado irão corrigir onde é necessário“, garante o responsável.

Sobre o que irá dizer na conferência do ECO em Lisboa, diz apenas que vai “partilhar a última perspetiva da Accenture na paisagem das fintech e como ela está a evoluir”. James Dickerson vai falar como keynote speaker na conferência NEWmoney esta segunda-feira, entre as 11h15 e as 11h45. O evento tem início às 9h00. As inscrições esgotaram, mas todos os painéis serão transmitidos em direto no site do ECO e redes sociais.

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Reino Unido nega ceder soberania sobre Gibraltar por causa do Brexit

  • Lusa
  • 2 Abril 2017

A primeira-ministra britânica, Theresa May, declarou hoje que Londres não cederá a soberania sobre Gibraltar sem o acordo da população do território, indica um comunicado de Downing Street.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, declarou hoje que Londres não cederá a soberania sobre Gibraltar sem o acordo da população do território situado no extremo sul de Espanha, indica um comunicado de Downing Street.

O debate sobre a questão regressou na sexta-feira com a apresentação do projeto com as orientações da negociação para a saída do Reino Unido da União Europeia (‘Brexit’) pelo presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk.

O documento estipula que Espanha deverá dar “luz verde” para que um acordo sobre o ‘Brexit’ possa ser aplicado àquele território britânico.

Após contactos telefónicos com o chefe do Governo de Gibraltar, Fabian Picado, May garantiu que jamais aceitaria que um acordo sobre Gibraltar fosse decidido por outra soberania sem que a população local manifestasse a sua vontade livre e democrática.

“A primeira-ministra manifesta o seu total empenhamento em trabalhar com Gibraltar para obter o melhor resultado possível em relação ao ‘Brexit’ e que esse território continuará a participar plenamente no processo de negociações”, adiantou o comunicado do gabinete de Theresa May.

Entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Boris Johnson, assegurou que “Gibraltar não está à venda”, em entrevista ao Sunday Telegraph .

“Gibraltar não está à venda. Gibraltar não pode ser moeda de troca, Gibraltar não será vendida“, insistiu.

O seu homólogo espanhol, Alfonso Dastis, afirmou que Madrid “não tem a intenção de fechar a fronteira” com Gibraltar, em declarações ao jornal El Pais.

“A ideia é que os espanhóis que vivem na província de Cádis e que trabalhem em Gibraltar possam continuar a fazê-lo”, adiantou o ministro espanhol.

Cerca de 10 mil trabalhadores vão trabalhar diariamente para Gibraltar e acreditam que a situação não vai mudar por causa do ‘Brexit’.

Dastis sublinhou que o documento proposto por Tusk tem ainda que ser aprovado pelos chefes de Estado e de governo dos 27 países da União Europeia, tendo necessariamente que “incluir a posição espanhola”.

A península de 6,7 quilómetros quadrados situa-se no extremo sul de Espanha e conta com 33 mil habitantes. Os pontos-chave da sua economia são os jogos ‘online’ e o setor financeiro, através das ‘offshore’ que captam capitais de toda a Europa.

Em 2002, os habitantes de Gibraltar rejeitaram, em referendo, a proposta de partilhar a sua soberania com Espanha.

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Novo Banco: Passos Coelho desafia Governo a esclarecer venda

  • Lusa
  • 2 Abril 2017

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, disse hoje que o Governo e o Fundo de Resolução devem explicar por que razão a solução para o Novo Banco não passou pela venda da totalidade.

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, disse hoje que o Governo e o Fundo de Resolução devem explicar por que razão a solução para o Novo Banco não passou pela venda da totalidade.

“Eu hoje, de certa maneira, convidei o Fundo de Resolução e o Governo a esclarecerem por que é que só conseguiram vender 75% do banco. Era suposto que, ao fim deste período, o que tivesse sido anunciado era a venda do Novo Banco”, disse Passos Coelho aos jornalistas, na Guarda, no final da sessão de abertura da Convenção Autárquica Distrital do PSD, onde foram apresentados os candidatos autárquicos às 14 câmaras municipais do distrito.

Para o líder do PSD, o Fundo de Resolução bancário e o Governo devem esclarecer “por que é que não foi possível cumprirem a sua missão que se esperava ser cumprida, que era a de venda do banco”.

“E essa venda podia envolver garantias, podia envolver da parte do Fundo de Resolução contingências várias que pudessem ter de ser acauteladas, podia haver perdas do próprio Fundo de Resolução se não se conseguisse vender o banco pelo valor do capital que lá foi injetado, tudo isso eram contingências que podiam acontecer, que nós esperaríamos que fossem minimizadas pelo Fundo de Resolução e pelo Governo”, afirmou. Passos Coelho referiu que a venda na totalidade do Novo Banco “era, pelo menos, aquilo que se esperava que acontecesse”.

“Seria péssimo que houvesse como solução uma nacionalização do banco, não era a solução de princípio que nós defendêssemos, a liquidação do banco seria o fim do processo se tudo tivesse falhado, mas seria muito grave que assim tivesse acontecido”, acrescentou Passos Coelho. O presidente do PSD disse ainda aos jornalistas que não lhe parece “que essa fosse uma possibilidade real”.

“Portanto, o que se deveria era estar a discutir hoje os termos da venda e afinal estamos a discutir a venda parcial. E a venda parcial pressupõe que do Fundo de Resolução remanesçam responsabilidades para futuro que podem ou não trazer custos para os contribuintes e o Governo é pouco claro a discutir estas matérias, mas nós iremos discuti-las evidentemente, quer no parlamento, quer fora dele“, rematou.

Em comunicado divulgado na sexta-feira, o Banco de Portugal informou que a norte-americana Lone Star vai realizar injeções de capital no Novo Banco no montante total de 1.000 milhões de euros, dos quais 750 milhões de euros logo no fecho da operação e 250 milhões de euros até 2020.

Este investimento permite ao fundo passar a controlar 75% do capital do banco, mantendo-se os restantes 25% nas mãos do Fundo de Resolução bancário.

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou, na sexta-feira, que a venda do Novo Banco não terá impacto direto ou indireto nas contas públicas, nem novos encargos para os contribuintes, constituindo “uma solução equilibrada”.

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Acordo na OPEP é suficiente? Analistas duvidam

De acordo com uma sondagem da Reuters, pelo menos até ao início do próximo ano a cotação do barril de petróleo não deverá chegar aos 60 dólares. A culpa é do aumento da produção nos EUA.

No final do ano passado, fez-se história. Os membros da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) acordaram entre si, e com outros países produtores, travar a produção de petróleo, visando reequilibrar o mercado e puxar pelos preços da matéria-prima. Os analistas parecem, contudo, duvidar que o esforço do cartel seja suficiente para compensar o empurrão que a produção de “ouro negro” está a ter nos EUA. Sinal disso mesmo, é o resultado da mais recente poll realizada pela Reuters junto de economistas. Estes não acreditam que a cotação do petróleo consiga atingir os 60 dólares pelo menos até ao início do próximo ano.

Na sondagem divulgada na passada sexta-feira pela agência de notícias, as estimativas dos economistas apontam para que o barril de brent — a matéria-prima que serve de referência para as importações portuguesas — atinja um preço médio de 57,25 dólares, em 2017. Este valor fica um pouco aquém face aos 57,52 dólares antecipados por 32 economistas sondados numa análise semelhante realizada no mês passado. As estimativas dos especialistas para o preço do brent, este ano, oscilam entre o máximo de 73 dólares por barril, da gestora Raymond James, e o mínimo de 51 dólares avançada pelo Commerzbank.

Relativamente ao crude transacionado em Nova Iorque, as estimativas dos economistas apontam para que o preço do barril se situe num valor médio de 55,29 dólares, em 2017. Este valor fica ligeiramente abaixo dos 55,66 dólares estimados na anterior sondagem da Reuters conhecida no final de fevereiro.

A expectativa dos economistas é de que a crescente oferta de petróleo nos EUA venha a compensar, em parte, os cortes do output dos países da OPEP e dos seus parceiros, afirmou à Reuters Rahul Prithiani, diretor da CRISIL Research. “Se os produtores norte-americanos continuarem a aumentar o output ao mesmo ritmo, então é de esperar que o reequilíbrio nos mercados de petróleo seja atrasado para além de 2017“, defendeu este responsável.

Os mais recentes números sobre a atividade de produção de petróleo nos EUA apontam nesse sentido. Na passada sexta-feira, foi conhecido que o número de plataformas de exploração da matéria-prima voltaram a subir pela 11ª semana consecutiva, com os produtores do país a procurarem tirar partido da recuperação dos preços do petróleo. De acordo com dados da Administração de Informação de Energia, avançados em março, a produção de petróleo de xisto nos EUA deverá aumentar, em 109 mil barris/dia, para os 4,96 milhões de barris. A confirmar-se será o mais aumento mensal desde outubro do ano passado.

De acordo com as expectativas dos analistas, o primeiro acordo de limitação da oferta de “ouro negro” desde 2008 por parte da OPEP, deverá ser desafiado pela fraca aderência de países fora do grupo.

“O fraco compromisso fora do grupo poderia ameaçar o restante acordo, já que a Arábia Saudita está a suportar a maior parte do peso, enquanto a Rússia, que em muitos casos é um concorrente direto, não conseguiu cumprir os acordos”,afirmou Giorgos Beleris, analista da Thomson Reuters Oil Research and Forecasts.

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Mais austeridade na Grécia? Tsipras exige primeiro alívio da dívida

  • Lusa
  • 2 Abril 2017

O primeiro-ministro da Grécia, disse hoje que são necessários "passos significativos" na redução da dívida antes de Atenas finalizar o acordo repetidamente adiado com os credores internacionais.

O primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, disse hoje que são necessários “passos significativos” na redução da dívida antes de Atenas finalizar o acordo repetidamente adiado com os credores internacionais e implementar novas medidas.

“A finalização do acordo e o voto nas medidas, exigidos pela União Europeia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) vai acontecer na condição de existirem passos significativos sobre a redução da dívida tomados entretanto”, disse Tsipras em entrevista do diário Ethnos.

As negociações entre Atenas e os credores do FMI e da zona euro arrastam-se há meses por causa de desentendimentos sobre o alívio da dívida e as metas orçamentais para o país.

Entre as medidas alegadamente exigidas pelos credores estão cortes adicionais nas pensões, um teto reduzido para as isenções fiscais e mais desregulamentação nos mercados da energia e do trabalho.

O impasse levou à paralisação da entrega da última tranche do resgate de 86 mil milhões de euros, decidido em 2015, de que a Grécia precisa para os pagamentos da dívida de julho.

O último impasse deste género, logo depois das eleições que levaram Tsipras para o poder, em 2015, quase levou Atenas a sair do euro.

Com a União Europeia ainda a recuperar da votação que ditou o início das negociações para a saída do Reino Unido da União Europeia, Tsipras argumentou que o resgate financeiro da Grécia, o terceiro desde 2010, iria colapsar se o Governo falhasse.

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Berlingo, agora movido a eletricidade

Além dos motores a gasolina e a gasóleo, a Citroën vai passar a oferecer uma versão elétrica do Berlingo Multispace. Tem uma autonomia de 170 km. Chega em maio.

Além dos motores a gasolina e a gasóleo, a Citroën vai passar a oferecer uma versão elétrica do Berlingo Multispace, a versão de passageiros do furgão. Juntando-se ao C-Zero e Berlingo Furgão, o E-Berlingo Multispace promete uma autonomia elétrica de 170 km para poder levar toda a família. Tem espaço para sete.

“Em complemento à gama de motorizações a gasolina PureTech, de três cilindros, e Diesel BlueHDi, este modelo constitui uma proposta específica, adaptada aos clientes que desejam associar toda a polivalência do modelo Berlingo às suas necessidades diárias, de lazer ou inerentes à sua atividade profissional, com as vantagens de um sistema de propulsão elétrica”, diz a marca em comunicado.

A versão elétrica, que começa a ser comercializada em Portugal em maio, apresenta uma autonomia homologada de 170 km. A Citroën diz, por isso, que o “E-Berlingo Multispace representa uma resposta perfeitamente adaptada a todo o tipo de utilizações, tendo em conta que a grande maioria dos utilizadores europeus percorre menos de 100 km diários”.

Quando a bateria chega ao fim, tem de recarregar. E o novo modelo disponibiliza diferentes modos de recarga. Há a carga normal numa tomada doméstica convencional ou através do Green Up, permitem efetuar uma recarga completa (bateria vazia) em 8h30, 12h00 ou 15h00 conforme a amperagem da tomada”, anuncia a marca.

“Em opção, o E-Berlingo Multispace dispõe de um modo de recarga rápida que permite obter uma autonomia de 80% em meia hora. O acesso à tomada de carga normal está situado na parte frontal direita do veículo, enquanto a tomada de carga rápida ocupa o locar normalmente destinado ao bocal de abastecimento de combustível, no painel traseiro esquerdo”, nota. A bateria tem uma garantia de 8 anos ou 100.000 km.

Bateria para andar, mas não só

A nova versão conserva todas as vantagens em termos de modularidade (tem sete lugares), espaço/volumetria interior, conforto e equipamento, que fazem do Berlingo uma referência neste segmento. Mas integra também uma vasta gama de equipamentos úteis e eficazes para garantir a segurança, facilitar a condução e o quotidiano.

Além do limitador de velocidade, deteção de pneu vazio, controlo eletrónico de estabilidade (ESC) associado ao assistente de arranque em plano inclinado, climatização”, vem ainda com o sistema áudio CD MP3 com kit mãos livres Bluetooth (BT). O BT permite também o MirrorScreen: a partir de um smartphone compatível com Mirrorlink ou Apple CarPlay pode utilizar as aplicações móveis no ecrã tátil.

OE-Berlingo Multispace dispõe de um ecrã tátil a cores de sete polegadas que integra além do rádio, também o “sistema de navegação (em opção) com a apresentação dos limites de velocidade e as informações de trânsito, bem como a apresentação, diretamente na cartografia, dos pontos de carregamento mais próximos, em função da autonomia restante no raio de ação do veículo”.

 

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Retornos de 20%? Siga os conselhos dos Nobel

O aconselhamento dos cientistas mais cotados tem rendido retornos bastante atrativos para os fundos que investem em ações do setor da saúde.

As descobertas e a opinião dos cientistas têm permitido grandes avanços no tratamento de muitas doenças e contribuído para a melhoria das condições de saúde da população mundial. Mas os conselhos dos cientistas também têm ajudado a dar mais saúde à carteira dos investidores. Exemplo disso mesmo é o que acontece com o Rhenman Healthcare Equity, um hedge fund sueco que, desde o seu lançamento em 2009, rendeu em média 21% ao ano. Este retorno terá sido possível graças ao aconselhamento prestado por um painel de cientistas.

Segundo explica a Bloomberg, o pedido de opiniões clínicas a especialistas antes de investir em produtos complexos tornou-se uma ferramenta essencial para Henrik Rhenman, que tem à sua responsabilidade a gestão de 460 milhões de euros em ativos. “Fazemos dinheiro, mais cedo ou mais tarde, com base nas recomendações de um conselho de consultivo científico”, afirmou Henrik Rhenman, diretor de investimentos da Rhenmam & Partners Asset Management, em entrevista telefónica à agência. “O aconselhamento é mais importante na área da biotecnologia e farmacêutica, mas a área das tecnológicas da área médica tem vindo a ganhar importância para o conselho científico”, complementou o mesmo responsável.

Em termos práticos, os responsáveis pela gestão do fundo sedeado em Estocolmo encontram-se trimestralmente com um conselho consultivo do qual fazem parte cinco especialistas na área médica, grupo que integra Tomas Olsson, um professor de neurologia e membro da Assembleia do Nobel do Instituto Karolinska, organismo responsável pela escolha do prémio Nobel da Fisiologia e Medicina. Por sua vez, o chairman da Rhenman & Partners, Hans Wigzell, é professor de imunologia e antigo vice reitor do Instituto Karolinska.

No que respeita à composição da sua carteira, o Rhenman Healthcare Equity possui 140 participações em diferentes empresas. Já a sua estratégia de investimento aponta para um horizonte temporal de cinco anos, apesar de também tentar tirar partido de oportunidades de curto prazo que possam surgir, sobretudo quando chegam ao mercado novas informações sobre a área de foco.

Até este ano, a estratégia de investimento do Rhenman Healthcare Equity tem compensado. Após a primeira perda do seu histórico no ano passado, que se saldou com uma queda de 12%, até ao final de fevereiro, o retorno do fundo disparou 17%, o que corresponde ao melhor registo entre os hedge funds nórdicos, indicam dados da plataforma hedgeNordic. Este retorno tem sido apoiado pela onda de fusões e aquisições no setor das farmacêuticas.

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