Metallica tocam “A minha casinha” em homenagem a Zé Pedro dos Xutos

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2018

Assim que os acordes de "A minha casinha" começaram a ser ouvidos no Altice Arena, os fãs portugueses cantaram em coro. O concerto esgotou.

A banda norte-americana de heavy metal Metallica surpreendeu na quinta-feira o público português ao tocar “A minha casinha” dos Xutos e Pontapés, em homenagem ao guitarrista Zé Pedro. O concerto durou duas horas e meia e correspondeu às expectativas dos fãs.

No segundo concerto da maior digressão de sempre do grupo de metal norte-americano, esgotado há quase um ano, os Metallica regressaram a Portugal 25 anos depois da primeira presença em solo português, na altura no antigo estádio de Alvalade.

Agendados para às 21h30, os Metallica subiram ao palco já muito perto das 22h00, entoando de rajada as novas “Hardwired” e “Atlas, Rise”, acompanhados com inúmeros telemóveis a filmar e a fotografar, tanto na plateia, com alguns clarões, como nos dois balcões completos.

Antes de “levantar” os milhares espetadores das cadeiras dos balcões com a poderosa “Seek and Destroy”, James Hetfield soltou um “Olá Lisboa!” e prosseguiu: “Estamos muito felizes por estar aqui. Se vocês estão felizes nós também estamos”.

Em cima do palco, o cenário reproduzia o concerto através de cerca de 40 cubos suspensos, intercalado com imagens reais de homens a tentar sair dessas mesmas caixas, que subiam e desciam ao som das músicas. “Cidade linda. Vocês estão bem?”, questionou o vocalista, quando o concerto já ia em uma hora.

Aí, o guitarrista Kirk Hammett e o baixista Robert Trujillo fizeram os acordes e o público entoou o tema “A minha casinha”, em homenagem à banda de rock portuguesa “Xutos e Pontapés” e ao falecido membro Zé Pedro.

"Temos três gerações aqui: os avós, os pais e as crianças”

James Hetfield

Vocalista dos Metallica

Houve ainda tempo para elogios, com o vocalista a afirmar: “Temos três gerações aqui: os avós, os pais e as crianças”, destacando ainda o povo feminino que se encontrava na fila da frente, nomeadamente uma menina de 10 anos. Já com a bandeira de Portugal em palco, a parte final da atuação contou com clássica e obrigatória nos concertos “One”, abrindo caminho para a desconcertante “Master of Puppets”.

“Spit out the Bone” antecedeu à mais melódica canção da banda, “Nothing Else Matters”, entoada, em uníssono, pela multidão com várias “lanternas” e “flashs”, encerrando com “Enter Sandman”, depois de mostrar a palheta da guitarra com as cores lusas e rematar com um: “Continuam vivos?’.

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Banco do BCP na Polónia lucra menos em zloty, fixa recorde em euros

  • Juliana Nogueira Santos
  • 2 Fevereiro 2018

A taxa de câmbio permitiu ao banco polaco do BCP igualar os lucros em euros do ano passado, mesmo com uma quebra de 20 milhões em zloty. Contudo, o banco melhorou as margens e os rácios de capital.

O ano de 2017 trouxe uma dobradinha ao Bank Millennium, mas apenas quando os resultados são convertidos para euros. Segundo a informação divulgada esta sexta-feira aos mercados, a subsidiária polaca do Millennium BCP igualou os lucros recorde registados em 2016, em euros. Em zlotys, a moeda polaca, os resultados líquidos caíram. Ficaram a cerca de 20 milhões das contas do ano anterior.

No comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a instituição liderada por Nuno Amado, que detém 50,1% do Bank Millennium, destaca “a melhoria da rendibilidade e da eficiência operacional”, com um resultado líquido de 681 milhões de zloty, ou seja, 160 milhões de euros, no ano de 2017. Em 2016, o banco controlado pelo Millennium BCP registou os lucros mais altos de sempre, com 701 milhões de zloty, ou seja, 160,3 milhões de euros.

O último trimestre do ano contribuiu com 180 milhões de zloty para as contas finais, ou 42 milhões de euros. À taxa de câmbio atual, um euro corresponde a 4,15 zloty, segundo dados da Reuters.

Ainda que os lucros tenham recuado na moeda local, a instituição bancária polaca viu a sua margem financeira a crescer 11,6% face ao período homólogo, bem como as comissões líquidas, que cresceram 14,2%.

Os seus rácios de capital também foram melhorados, sendo que o rácio de capital total consolidado passou de 17,4% no ano anterior para 22%, e o rácio Core Tier 1 de 17,3% para 20%.

O Millennium BCP consolida estes resultados de forma integral nas suas contas, que irão ser apresentadas no próximo dia 14 de fevereiro. Nos mercados, as ações do banco liderado por Nuno Amado estão, esta sexta-feira, em queda, perdendo 1,90% para 30,43 cêntimos.

BCP cai 2% depois de divulgados os resultados do Bank Millennium

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Sonae Sierra quer 500 milhões com três shoppings em Espanha

Depois de vender centros comerciais em Portugal, a Sonae Sierra volta às vendas, mas em Espanha. Quer alienar três shoppings no país vizinho para encaixar 500 milhões.

A Sonae Sierra continua a vender ativos. Depois de vender centros comerciais em Portugal, agora pôs à venda, juntamente com a Global Investors, três shoppings no país vizinho. Só com três unidades em Espanha, a empresa portuguesa pretende encaixar cerca de 500 milhões de euros.

Gran Casa, Max Center e Valle Real são os três complexos que as duas empresas terão colocado no mercado, de acordo com fontes próximas do processo citadas pelo Cinco Dias (conteúdo em espanhol). A Sonae Sierra, que recusou comentar a operação, e a Global Investors escolheram a CBRE e a JLL para encontrarem compradores.

A expectativa da Sonae Sierra é, de acordo com o diário espanhol, obter uma soma em torno dos 500 milhões de euros com estas três unidades, valor que se somará a outros milhões que obterá com as vendas de centros comerciais no mercado nacional, realizadas através do Sierra Fund.

O Sierra Portugal Fund, fundo gerido pela Sonae Sierra, anunciou recentemente a venda do Albufeira Shopping e do Centro Comercial Continente de Portimão ao CA Património Crescente, da responsabilidade da Square Asset Management. A venda destas duas unidades rendeu à Sonae Sierra 35 milhões de euros, de acordo com o Jornal de Negócios. Antes deste negócio, ainda no final do ano passado, o fundo vendeu o Maiashopping e o GuimarãeShopping à seguradora Ocidental.

A Sonae Sierra, um dos grandes players neste momento de grande atividade no imobiliário de retalho, confirma que a reciclagem de capital tem feito parte da sua estratégia. Vender “ativos maduros e não estratégicos” e adquirir outros “com potencial para criação de valor” de modo a “fazer crescer o seu negócio”, explicou ao ECO Manuel Morete, diretor da Área de Investimento e Gestão de Ativos da Sonae Sierra em Portugal, no seguimento das vendas anunciadas em Portugal.

Estamos agora numa fase favorável do ciclo do mercado imobiliário e o interesse dos investidores no mercado imobiliário de Portugal e Espanha não para de crescer”, afirmou.

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BCP perde 1%. Bolsa cai pela quinta sessão consecutiva

Um dia depois de ter caído 1%, naquela que foi a maior queda do ano, o PSI-20 mantém a tendência. Recua pela quinta sessão consecutiva, com o BCP a pesar. O banco liderado por Nuno Amado cai 1%.

A bolsa de Lisboa abriu a última sessão da semana a valorizar, mas inverteu rapidamente a tendência. Ruma à quinta sessão consecutiva de quedas, penalizada pelo desempenho negativo do BCP, que desliza 1%, mas também da EDP e dos CTT.

Depois de esta quinta-feira ter caído 1%, naquela que foi a maior queda do ano, o PSI-20 perde 0,22% para os 5.594,73 pontos. Das 18 cotadas nacionais, apenas sete seguem a valorizar. Nas restantes praças europeias o cenário é semelhante, com o Stoxx 600 a recuar 0,45%.

O desempenho do principal índice bolsista nacional está a ser influenciado pela queda de 1% do banco liderado por Nuno Amado, que está a cotar nos 0,3071 euros, um dia depois de ter afundado mais de 3%. Os títulos cedem no dia em que o Bank Millennium revelou lucros de 160 milhões de euros em 2017.

A empresa dos correios também pesa no desempenho do PSI-20, caíndo 0,58% para os 3,41 euros. Por sua vez, a EDP não acompanha a tendência de ganhos das restantes energéticas e abriu a sessão a perder 0,74% para os 2,8120 euros. O mesmo se passa com a REN, que segue a desvalorizar 0,24% para os 2,5020 euros. No setor do retalho, a Jerónimo Martins segue a deslizar 0,09% para os 17,11 euros, e a Sonae que recua 0,31%.

A impedir uma queda mais acentuada da bolsa estão a EDP Renováveis, que segue a avançar 0,21% para os 7,10 euros, bem como a Galp Energia, que valoriza 0,32% para os 15,60 euros, com a recuperação dos preços do petróleo nos mercados internacionais.

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Hoje nas notícias: Partex, Imposto Coca-Cola e Lex

  • Juliana Nogueira Santos
  • 2 Fevereiro 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os resultados aquém do esperado do Euromilhões e do Imposto Coca-Cola marcam o dia. Destaque ainda para o encaixe de 500 milhões esperado pela Gulbenkian com a venda da Partex.

Gulbenkian poderá encaixar 500 milhões com a venda da Partex

A venda da Partex por parte da Fundação Calouste Gulbenkian poderá significar um encaixe de 500 milhões de euros, sendo que as participações reunidas na mesma totalizavam os 495 milhões de euros em 2016. O negócio com os chineses da CEFC China Energy está longe de estar fechado, e só irá avançar se a Partex mantiver António Costa Silva na liderança. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso condicionado).

Euromilhões rendeu menos aos portugueses em 2017

Em 2017, os portugueses revelaram-se pouco certeiros nos palpites do Euromilhões, já que foram apenas três os boletins que conquistaram um primeiro prémio. Contas feitas, foi um total de 134 milhões de euros que rumou a Portugal, e que ficou bem atrás dos anos passados. Em 2014 os portugueses conseguiram 214,9 milhões, em 2015 foram 319,9 milhões e em 2016 219,3 milhões de euros. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso livre).

Estrangeiros têm cada vez mais peso na I Liga

São já cinco os clubes da principal liga de futebol nacional com maioria do capital estrangeiro. As SAD — Sociedades Anónimas Desportivas — do Desportivo de Aves, do Estoril, do Feirense, do Portimonense e do Vitória de Guimarães estão já nas mãos de estrangeiros, sendo que com o processo de passagem de três clubes de SDUQ — Sociedade Unidesportiva Unipessoal por Quotas — a SAD, irão juntar-se mais três. O Rio Ave terá já acordo com a Fosun, o Tondela com o empresário Lizhang Jiang e o Moreirense está à procura de interessados. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Imposto Coca-Cola rende menos que o esperado

O imposto sobre os refrigerantes que entrou em vigor em fevereiro rendeu ao Estado 69,6 milhões de euros, um valor que fica dez milhões aquém do objetivo apontado pelas contas do Ministério das Finanças. No Orçamento do Estado para 2017, a previsão atingia os 80 milhões de euros, sendo que, segundo o gabinete de Mário Centeno, os valores atingidos são “os valores reais cobrados líquidos (deduzidos de reembolsos e de transferências para as regiões autónomas) “. Leia a notícia completa na TSF (acesso livre).

José Veiga e Paulo Santana Lopes forneceram indícios na Operaçao Lex

Uma parte dos indícios reunidos pelo Ministério Público no âmbito da Operação Lex terão sido fornecidos por José Veiga, empresário e antigo futebolista, e por Paulo Santana Lopes, irmão do social-democrata Pedro Santana Lopes. Ambos foram interrogados em 2016 no âmbito da Operação Rota do Atlântico que originou depois o processo que envolve Rui Rangel, Luís Filipe Vieira e Álvaro Sobrinho. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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CaixaBank tem lucros recorde. Banco agradece ao BPI

O dono do BPI, o banco espanhol Caixabank, atribui também os bons resultados às "tendências operacionais positivas no BPI à medida que se consolidam as sinergias".

O CaixaBank alcançou lucros de 1,6 mil milhões de euros no último ano. Foram “os melhores de sempre”, refere a instituição que controla o BPI, destacando a evolução positiva do banco português “à medida que se consolidam as sinergias”.

O banco liderado por Gonzalo Gortázar fechou 2017 com lucros de 1,684 milhões de euros, um crescimento de 61% comparativamente ao verificado no ano anterior, quando ainda não era dono do BPI. “A avaliação que fazemos do exercício é muito favorável, não só em Espanha mas no conjunto da Península Ibérica“, com lucros recorde acompanhados de solidez, afirma Jordi Gual, o presidente do banco, na apresentação de resultados. O desempenho do banco fica contudo abaixo das expetativas dos analistas consultados pela Reuters, que estimavam um resultado líquido de 1.842 milhões de euros.

Ao banco português, liderado por Pablo Forero, é atribuído um contributo de 176 milhões de euros, no período de fevereiro a dezembro, sendo que em 2017 o BPI registou lucros de pouco mais de de dez milhões de euros. Esta é “uma quarta parte da subida”, comenta Gonzala Gortázar, o CEO. Contabilizada apenas a operação em Espanha, o crescimento dos resultados do CaixaBank é de apenas 44,1%.

A margem financeira, a diferença entre os juros cobrados nos empréstimos e os juros pagos nos depósitos, situou-se nos 4,746 milhões de euros, 14,2% acima do ano anterior. “Quero destacar a contribuição do BPI“, diz o presidente, apontado os 377 milhões com os quais o banco contribuiu para esta margem. O CEO, Gonzalo Gortazar, aponta que sem o banco português, “a margem financeira teria subido apenas 5,1%”.

O CEO sublinha ainda a “redução de ativos problemáticos”, que caiu 9,4%. O malparado contribuiu para a diminuição, reduzindo dos 14,754 milhões em 2016, antes da integração do BPI, para os 14,305 milhões em 2017, incluindo já a fatia de 1,219 milhões do banco português. Sem o BPI, o CaixaBank teria reduzido esta alínea para os 13,086 milhões. É uma redução de 6% apoiada na venda de carteiras, que gerou 440 milhões no quarto trimestre. A queda de 28,8% nas provisões também impulsionou os bons resultados. Estão agora nos 1,547 milhões.

O produto bancário, que acelerou 5,1% para os 8,2 mil milhões de euros, “reflete o crescimento das receitas core” e “a incorporação do BPI”. As comissões ascenderam a 2,499 mil milhões. Já o crédito concedido ascende aos 223,951 milhões, mais 9,3% que em 2016.

O rácio de Core Tier 1, fully loaded, que afere a robustez de uma instituição, coloca-se nos 11,7%. O CaixaBank sublinha que este rácio respeita a margem definida no Plano Estratégico e fica, assim, “quase três pontos percentuais acima dos requerimentos do supervisor, de 8,75%”. Jordi Gual nota um “sistema bancário cada vez mais reforçado para dar crédito à economia”, tanto em Espanha como em Portugal.

A jornalista viajou a Valência a convite do CaixaBank.

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Venda de posição na Partex pode valer 500 milhões à Gulbenkian

  • ECO
  • 2 Fevereiro 2018

A venda da sua posição na petrolífera ao grupo chinês poderá valer à Fundação Gulbenkian 500 milhões de euros. No entanto, o negócio só avança se António Costa Silva ficar a liderar a Partex.

A Fundação Calouste Gulbenkian revelou estar em negociações com os chineses da CEFC China Energy, que compraram os seguros ao Montepio, para a venda da sua posição na petrolífera Partex. Longe de estar concluído, o negócio pode valer à fundação 500 milhões de euros, e só irá avançar se a Partex ficar a ser liderada por António Costa Silva.

A informação foi adianta pelo Jornal de Negócios (acesso pago), que apurou que esta alienação vai implicar que António Costa da Silva se mantenha na liderança da Partex. Por enquanto, os chineses da CEFC China Energy aguardam por uma luz verde por parte do regulador. Os 500 milhões em que está avaliada a petrolífera serão reinvestidos noutros ativos, escreve o Negócios.

As participações que a Partex tinha em empresas dedicadas à exploração de ouro negro e gás natural estavam avaliadas em 495 milhões de euros, no ano de 2016. Somado, estava uma carteira de ativos financeiros a valer 2.247 milhões de euros, segundo o relatório de contas da fundação.

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Amazon com lucros acima de mil milhões pela primeira vez na sua história

  • Lusa
  • 2 Fevereiro 2018

As alterações na legislação fiscal feitas por Trump permitiram à empresa de Jeff Bezos um ganho de 789 milhões de dólares no quarto trimestre do ano passado.

A Amazon anunciou lucros trimestrais acima dos mil milhões de dólares (800 milhões de euros) pela primeira vez na sua história de mais de 20 anos. Um valor recorde influenciado positivamente pela reforma fiscal de Donald Trump.

Os resultados da empresa sediada em Seattle beneficiaram do aumento de vendas de aparelhos ativados por voz, da adesão ao seu serviço Prime e da sua compra recente da cadeia de supermercados Whole Foods.

A Amazon também beneficiou das recentes alterações na legislação fiscal, que lhe proporcionaram um ganho de 789 milhões de dólares no quarto trimestre do ano passado.

A Amazon divulgou um lucro de 1,9 mil milhões de dólares, ou 3,75 dólares por ação, no período trimestral acabado em 31 de dezembro. Este valor pulverizou a previsão de lucros dos analistas, que apontavam para 1,88 dólares por ação, segundo a FactSet.

A receita aumentou 38%, para os 60,5 mil milhões no quarto trimestre, superando por pouco a previsão dos analistas, que apontavam para 59,8 mil milhões.

Para o primeiro trimestre deste ano, a empresa prevê uma receita entre 47,75 mil milhões e 50,75 mil milhões de dólares e os analistas esperam um valor em torno dos 48,6 mil milhões.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • Marta Santos Silva
  • 2 Fevereiro 2018

A Fed muda de timoneiro, a CGD mostra os resultados de 2017 e o Caixabank também, o Parlamento vota duas leis sobre o trabalho e os trabalhadores da PT/Altice manifestam-se. Saiba o que marca o dia.

Os resultados da Caixa e do Caixabank (dono do BPI) vão abrilhantar o mundo da banca, do outro lado do Atlântico muda o presidente da Reserva Federal, e por cá, na Assembleia da República, também haverá novidades.

Caixa Geral de Depósitos mostra resultados de 2017

Após ter sido falada por quase todos os partidos no debate quinzenal esta quinta-feira, a Caixa Geral de Depósitos apresenta, neste final de semana, os seus resultados de 2017. O primeiro ano de Paulo Macedo à frente do banco do Estado terminou com uma subida de comissões, que foi contestada pelos partidos à esquerda e à direita do PS. Marcelo Rebelo de Sousa considera que é um sacrifício necessário.

Caixabank presta contas do ano passado

O dono do BPI apresenta esta sexta-feira, em Valência, os resultados finais de 2017. Nos resultados do terceiro trimestre tornou-se claro o papel do BPI, que contribuiu 103 milhões para o banco espanhol registar lucros recorde de 649 milhões de euros. O banco português foi integrado no espanhol há cerca de um ano, em fevereiro de 2017, e portanto terá tido um grande peso nos resultados finais do ano passado.

Powell torna-se presidente da Fed

Após a saída de Janet Yellen, uma líder cuidadosa do banco central dos Estados Unidos, Jerome Powell assume a presidência da Reserva Federal norte-americana. Powell é considerado um “falcão”, ou seja, um regulador que tem como principal prioridade manter a inflação baixa, apertando a política monetária de forma a não criar distorções nos mercados acionistas. Powell foi uma escolha pessoal de Donald Trump.

Trabalhadores da PT manifestam-se na AR com votação de lei

Trabalhadores, ativistas sindicais, e membros das Comissões de Trabalhadores da Portugal Telecom juntam-se esta sexta-feira de manhã junto à Assembleia da República, no dia em que será votada (e, expectavelmente, aprovada), a alteração que se refere à transmissão de empresa ou estabelecimento, com o objetivo de proteger os trabalhadores dessas transmissões, como aconteceu na Altice. Para as centrais sindicais é uma “tão importante vitória da Comissão de Trabalhadores da MEO, dos sindicatos da PT, das centrais sindicais e dos trabalhadores”.

Partidos votam mudanças nas horas extraordinárias

Esta sexta-feira, os partidos votam propostas do Partido Comunista e do Bloco de Esquerda para que o trabalho suplementar, ou horas extraordinárias, volte a ser pago como antes da intervenção da troika, altura em que esses pagamentos foram cortados com uma lei aprovada em fevereiro de 2009. Não se prevê, no entanto, que estas alterações vejam apoio generalizado das restantes bancadas, nomeadamente do PS.

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Trabalho 4.0 em debate no encontro anual da COTEC

  • ECO
  • 2 Fevereiro 2018

XII encontro anual conta com a presença dos Chefes de Estado de Portugal, Espanha e Itália. COTEC discute o futuro do trabalho e a aliança entre trabalho humano e tecnologia.

Trabalho 4.0. O tema ganha cada vez mais espaço no debate público e vai marcar o encontro anual da COTEC, agendado para a próxima quarta-feira. O evento conta com a presença dos Chefes de Estado de Portugal, Espanha e Itália.

O Convento de Mafra acolhe no dia 7 de Fevereiro o XII Encontro COTEC, que lança um olhar sobre o futuro do trabalho e deixa o desafio: repensar a aliança entre os humanos e a tecnologia. Depois de a primeira robô cidadã, Sophia, ter avisado que os robôs vão tirar os empregos aos humanos — algo que defendeu como positivo — e num cenário de rápido desenvolvimento tecnológico, o debate tem ganho dimensão crescente no âmbito do mercado de trabalho.

A revolução tecnológica pode acabar com o trabalho humano? Ou criará emprego? O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, já disse que o desenvolvimento tecnológico tem criado mais empregos do que aqueles que destruiu, mas frisou depois que não se sabe se “será sempre assim”. Também Mark Curtis, da Accenture, entende que pode vir a existir “um período disruptivo, antes da chegada dos novos empregos, que será desafiador, especialmente para as pessoas envolvidas na circulação das coisas, porque os robôs fazem-no melhor do que os humanos”. Mas “vamos, contudo, acabar por criar novos postos de trabalho e novas formas de produtividade com os humanos a trabalharem com máquinas e robôs”, acrescentou.

Os profissionais das tecnologias de informação já eram, em 2017, os mais procurados pelas empresas, de acordo com a Spring Professional. Com base nos critérios de procura dos seus clientes, a empresa especializada em recrutamento concluiu que a procura recaiu sobretudo em programadores, responsáveis de manutenção e engenheiros de processos.

O tema volta agora a ser discutido, no encontro subordinado ao tema Work 4.0, com a participação de líderes empresariais e representantes do mundo académico e político de Portugal, Espanha e Itália, os três países aliados no projeto COTEC.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, marcará presença, a par do homólogo italiano, Sergio Mattarella e do Rei de Espanha, Felipe VI. O encontro conta ainda com o comissário europeu da Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, e o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral.

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Limites aos mandatos e mais dez mudanças nas mutualistas

Mandatos nas mutualistas vão estar limitados a três e titulares dos órgãos não podem exercer cargos em participadas. Saiba quais as principais mudanças do novo Código das Associações Mutualistas.

Aí está a prometida revisão ao Código das Associações Mutualistas (CAM), 28 anos depois da sua criação. Principal mudança à vista: as grandes mútuas como a Associação Montepio Geral vão passar a ser supervisionadas pela Autoridade de Supervisão Seguros e Fundos de Pensões (ASF). Embora grande parte do código anterior transite para o novo documento, há muitas alterações que vão alterar a vida destas instituições, grandes e pequenas.

Como por exemplo, vai passar a existir uma limitação no número de mandatos (três mandatos). Além disso, são introduzidos critérios de elegibilidade mais exigentes para os titulares dos órgãos sociais, que passam a ser eleitos por uma assembleia de representantes. Para reforçar e garantir a sustentabilidade dos produtos das mutualistas, são introduzidos mecanismos automáticos de reequilíbrio entre quotas e benefícios das modalidades que os associados podem subscrever.

Após entrada em vigor do CAM, as associações mutualistas terão um ano para proceder às alterações dos seus estatutos em conformidade com as novas normas então aprovadas.

O que vai mudar?

  • Estabelecem-se limites à renovação sucessiva de mandatos dos titulares dos órgãos associativos, começando a contar a partir de agora. Assim, não será admissível a reeleição para mais de três mandatos (de quatro anos) consecutivos ou intercalados para a mesmo cargo ou função;
  • Cria-se a assembleia de representantes que sucede à assembleia de delegados, tendo por competências o controlo da administração da associação. Esta assembleia de representantes, que pode ser criada ou não nas mutualistas de âmbito nacional, visa assegurar uma adequada representação dos associados por áreas geográficas, locais de trabalho ou grupos profissionais.
  • Em termos gerais, introduzem-se normas que possibilitam ou impõem uma participação mais alargada dos associados e o controlo mais efetivo da sua ação, replicando os princípios da democracia representativa;
  • Introduzem-se requisitos mais exigentes de elegibilidade dos titulares dos órgãos sociais: têm de ser pessoas com, pelo menos, um ano de vida associativa, com experiência e conhecimentos adequados ao cargo, que sejam idóneas e que não exerçam atividade em entidades concorrentes ou participadas.
  • Clarifica-se que a impugnação de deliberações da assembleia geral que tenham por objeto atos referentes à qualidade de associado do recorrente tem efeito suspensivo;
  • No ato de constituição, as mutualistas devem juntar um documento emitido pelo serviço competente da área da Segurança Social relativo à reunião de condições legais e técnicas que assegurem a sustentabilidade económica e financeira da associação a ser constituída;
  • Prevê-se que o montante de quotas devidas por cada modalidade seja revisto periodicamente de forma a manter o correspondente valor em níveis adequados à satisfação dos respetivos compromissos, visando a garantia de equilíbrio técnico e financeiro de cada modalidade;
  • Estabelece-se a forma de provisionamento do fundo de administração, destinado a satisfazer os encargos administrativos: parte da quotização a ele destinado, pelo seu próprio rendimento e/ou por outras receitas previstas nos estatutos.
  • Passa a ser obrigatória a introdução de um mecanismo de reequilíbrio quando o termo de um exercício se verifique um défice do fundo de administração face às despesas realizadas;
  • Cria-se a obrigatoriedade da certificação legal de contas, através de um revisor oficial de contas ou sociedade de revisores oficiais de contas, a associação mutualista que apresente contas consolidadas, que esteja sujeita ao regime de supervisão financeira.
  • Cria-se e regulamenta-se o dever de sigilo profissional e troca de informações.

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Governo passa supervisão da Associação Montepio para o regulador dos seguros

Regulador dos seguros vai ter funções de supervisão financeira das mutualistas de grande dimensão, como a Associação Mutualista Montepio Geral. E quem vai inspecionar os produtos das mutualistas?

As grandes mutualistas, como a Associação Mutualista Montepio Geral, vão passar a responder perante a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundo de Pensões (ASF), apurou o ECO. É desta forma que o Governo tenta preencher o vazio de supervisão que existe em relação à atividade financeira destas instituições sociais que escapa ao controlo dos reguladores financeiros e à tutela administrativa do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS).

Esta mudança faz parte da revisão do Código das Associações Mutualistas (CAM), cujo anteprojeto o MTSSS coloca, a partir desta sexta-feira, em consulta pública, adiantou fonte governamental.

Para fazer face a essa ausência de supervisão, será criado um novo regime de autoridade de supervisão financeira, ao qual ficam sujeitas as associações mutualistas de grandes dimensões, que apresentem um volume de quotas acima de cinco milhões de euros e fundos superiores a 25 milhões. Esse é o caso da Associação Mutualista Montepio Geral e de um número residual de outras mútuas que o Governo se encontra ainda a apurar e que passarão a ser supervisionadas pelo regulador dos seguros liderado por José Almaça.

Atualmente, as mútuas não respondem perante nenhum supervisor, isto apesar de captarem poupanças junto dos seus associados e de procederem às respetivas aplicações em produtos mutualistas que, em muitos casos, apresentam grandes semelhanças com produtos financeiros vendidos pelos bancos. Só que há diferenças. Por exemplo, o Banco de Portugal inspeciona os produtos financeiros vendidos pelos bancos, mas não controla os produtos mutualistas. Além disso, em termos de garantias, um depósito bancário até 100 mil euros está totalmente protegido pelo Fundo de Garantia de Depósitos, mas os investimentos através das mutualistas não dispõem de qualquer garantia, deixando os associados mais desprotegidos.

Apesar do avanço previsto no anteprojeto, não é ainda claro quem ficará responsável e em que moldes será feita supervisão dos produtos mutualistas, que têm estado no centro das atenções no caso do Montepio. O ECO tentou obter mais esclarecimentos junto do Ministério das Finanças, mas não obteve resposta em tempo útil.

Na verdade, o tema das supervisão financeira das mutualistas ganhou relevância e maior sensibilidade pública e política nos últimos anos com o avolumar de preocupações em torno da sustentabilidade da Associação Mutualista Montepio Geral, liderada por Tomás Correia e que tem procurado reforçar a posição financeira do seu banco Caixa Económica Montepio Geral através de novos acionistas — nomeadamente a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

Acima destas dúvidas sobre a solvabilidade, o facto da mutualista de vender produtos — cuja garantia de capital está dependente da solvabilidade da instituição — aos balcões do banco sem qualquer fiscalização apenas veio gerar um risco acrescido para os cerca de 650 mil associados.

Este ano, a associação quer que o banco capte 970 milhões de euros em recursos através de produtos mutualistas. O elevado montante causou apreensão junto do sindicato dos bancários do norte.

Sobre os produtos mutualistas, o código, que vai agora para consulta pública, estabelece que as modalidades devem reger-se pelo princípio do equilíbrio técnico e financeiro. Isto é, cada modalidade deve ter um volume de quotizações correspondente aos benefícios previstos e, no caso de algum défice na modalidade, a mutualista será obrigada a proceder a uma correção seja através de um aumento do volume de quotizações ou de uma diminuição dos benefícios.

Transição de 12 anos

Roma não se construiu num dia. E também as associações mutualistas de grandes dimensões vão ter um largo período de transição para se adaptarem ao novo regime de supervisão que será criado: 12 anos. Fonte do Governo diz tratar-se de um tempo “razoável e adequado”.

Este regime transitório aplica-se às associações mutualistas existentes. Caberá aos serviços da Segurança Social comunicar à ASF as instituições que reúnem os dois requisitos — cinco milhões de quotizações e 25 milhões de fundos. Depois, o regulador tratará de apresentar a sua proposta (se a mútua reúne ou não os requisitos) aos responsáveis do Governo pelas áreas das Finanças e da Segurança Social. No final, só depois da decisão ministerial é que começa a contar o prazo da transição para o novo regime e que a ASF passa a dispor de poderes sobre as associações mutualistas abrangidas pelo regime. E que poderes são esses?

Entre outros, a ASF vai poder exigir às mutualistas um plano detalhado que inclua as fases e medidas essenciais para a adaptação ao novo regime de supervisão dentro do prazo máximo de 12 anos. Além disso, bastará pedir para ter acesso a informações pormenorizadas sobre a situação de determinada associação mutualista e das suas atividades. Verificação de cumprimento de exigências em matéria de provisões técnicas, de requisitos de capital e de avaliação dos elementos do ativo e do passivo também fará parte do leque de novos poderes que serão entregues ao regulador. A ASF também terá a seu cargo a inspeção do sistema de governação e dos riscos a que as associações podem estar expostas.

Em caso de incumprimento destes deveres durante o período transitório, as associações mutualistas ficam impedidas de conceder novas modalidades de benefício de segurança social (ou seja, comercializar novos produtos) ou de permitir novas subscrições de modalidades já existentes.

Além desta mudança de fundo ao atribuir funções de supervisão financeira à ASF, o anteprojeto que revê o Código das Associações Mutualistas vai alterar o modo de funcionamento e a vida destas instituições. Por exemplo, vai passar a existir uma limitação no número de mandatos (três mandatos). Além disso, são introduzidos critérios de elegibilidade mais exigentes para os titulares dos órgãos sociais. Neste caso, as mutualistas dispõem de um ano para adaptarem os seus estatutos às novas normas.

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