Hoje nas notícias: Ryanair, salário mínimo e professores

  • ECO
  • 25 Julho 2018

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os incêndios na Grécia enchem as capas de praticamente todos os jornais nacionais, esta quarta-feira. O balanço mais recente indica que, pelo menos, 77 pessoas perderam a vida nestes fogos, estando quase duas centenas feridas. Há ainda dezenas de desaparecidos. O dia vai ser ainda marcado pela greve dos tripulantes de cabine da Ryanair, que promete deixar 50 voos com partida ou chegada a Portugal em terra. Além da Rádio Renascença, o Observador e a TSF também identificam o que está em jogo e adiantam como fintar as perturbações.

De Lisboa para o Porto, Rui Moreira foi queixar-se ao Presidente da República por causa dos atrasos sentidos no processo do Infarmed. De Marcelo a Costa, o Governo já praticamente cumpriu a meta de financiamento junto do retalho deste ano. No que diz respeito ao emprego, também há boas notícias, com a maioria dos novos postos a oferecerem mais de 580 euros mensais. E por falar em trabalho, há mais de mil vagas para professores ainda por preencher.

Maioria do emprego criado até março ficou acima do salário mínimo

A maior parte dos novos postos de trabalho criados no arranque de 2018 ficou acima do salário mínimo nacional. No primeiro trimestre do ano, estavam mais 146.384 trabalhadores declarados à Segurança Social do que no período homólogo, estando apenas 36.900 destes a receber 580 euros mensais, isto é, apenas 25,2% ganhavam o salário mínimo nacional. Essa percentagem representa uma redução significativa face aos primeiros três meses de 2017, período em que 73,9% dos novos empregos ofereciam a remuneração mínima. Leia a notícia na íntegra no Público (acesso condicionado).

Greve dos tripulantes de cabine da Ryanair começa hoje

Esta quarta-feira começa a greve dos tripulantes de cabine da Ryanair, estando previsto o cancelamento de até 50 voos diários com partida ou chegada a Portugal, ao longo dos próximos dias. Segundo a transportadora irlandesa, os passageiros afetados já foram notificados por SMS, estando à sua disposição o reembolso total das passagens ou o seu reagendamento. “A Ryanair pede as mais sinceras desculpas aos clientes afetados por estas perturbações, as quais tentámos a todo o custo evitar”, afirmou em comunicado Kenny Jacobs, diretor de marketing da companhia irlandesa. Leia a notícia na íntegra na Rádio Renascença (acesso livre).

Governo já captou toda a poupança que queria dos portugueses

As metas estão praticamente cumpridas em termos de financiamento junto do retalho este ano. Os instrumentos de poupança do Estado para particulares permitiram ao Tesouro captar mais de 1.700 milhões de euros, ou seja, um valor em linha com o objetivo definido para o conjunto do ano. O campeão das preferências dos portugueses foram as Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV) que nas suas várias emissões a procura excedeu sempre a oferta. Assim, em vez de 750 milhões que a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) pretendia captar em 2018, já arrecadou mil milhões. Já ao nível dos certificados as metas ainda não estão cumpridas. Os Certificados do Tesouro Poupança Crescimento (CTPC) já bateram os 750 milhões de euros inscritos no Orçamento do Estado. Só os certificados de aforro falham o objetivo porque mantêm a tendência de resgate. Leia a notícia na íntegra no Jornal de Negócios (Acesso pago).

Escolas ficaram com 1.230 vagas por preencher

As escolas têm 1.230 vagas que nenhum professor quis ocupar, segundo os dados do Ministério da Educação. E é em Lisboa e Setúbal que estão metade destes lugares. Este foi o resultado da repetição do concurso interno que se destina a professores de carreira que querem mudar de escola e ao qual se candidataram 30.580 docentes. Mas nem todas as vagas foram ocupadas. Por outro lado, o Ministério revelou que 3.500 professores entraram para o quadro: 2084 docentes foram vinculados através de um concurso extraordinário e 1236 entraram pela chamada norma-travão (isto é, por terem concluído três contratos anuais e completos sucessivos). Leia a notícia na íntegra no Diário de Notícias (Acesso livre).

Rui Moreira foi queixar-se a Marcelo do processo do Infarmed

O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, foi recebido, esta terça-feira, pelo presidente da República. No encontro, o autarca queixou-se da forma como está a ser conduzido o processo de eventual transferência do Infarmed para o Porto. Segundo Rui Moreira este é um bom exemplo de como o processo de descentralização de competência está a funcionar mal. “Andamos há tanto tempo, há mais de um ano a discutir com comissões e mais opiniões. Então não vale a pena andar a falar de descentralização porque de facto não há poder”, disse o autarca aos jornalistas, aproveitando para criticar também a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) a quem acusa de boicote. Leia a Notícia na íntegra no Jornal de Notícias (Acesso pago).

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Aumento de produção impulsiona resultados da EDP Renováveis. Lucros sobem 4%

A empresa liderada por Manso Neto viu os lucros crescerem, no primeiro semestre do ano, 4% para os 139 milhões de euros, devido sobretudo ao aumento de 6% da produção.

A EDP Renováveis fechou os primeiros seis meses do ano com lucros de 139 milhões de euros, um crescimento de 4% face a igual período do ano anterior, anunciou a empresa em comunicado enviado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Para este aumento contribuiu o aumento da produção, que no período em análise tinha sido de 6%, beneficiando do aumento da capacidade ao longo dos últimos 12 meses, assim como um recurso eólico estável face ao período homólogo. Uma informação que, de resto, a EDPR já tinha prestado ao mercado no relatório de produção e capacidade.

O preço médio da venda totalizou 53,5 euros /megawatt hora, menos 11% do que o registado em igual período do ano anterior. A empresa imputa a queda do preço “a impactos cambiais e menores preços na Europa (6%), sobretudo devido à Polónia e Roménia, e América do Norte (-3%)”.

As receitas contraíram 7% para os 923 milhões de euros, enquanto o EBITDA caiu 5% para 686 milhões de euros.

EDP Renováveis em queda na bolsa

Os resultados financeiros caíram para os 133 milhões de euros, menos 15% face ao período homólogo, beneficiando do ganho de 15 milhões de euros da venda de uma participação num projeto offshore no Reino Unido.

O total de investimentos líquidos no primeiro semestre foi de 422 milhões de euros, menos três milhões de euros face a igual período do ano anterior. Aqui está também refletido o desinvestimento no projeto offshore no Reino Unido.

A dívida líquida da EDPR totalizou os 3.216 milhões de euros, mais 410 milhões de euros do que a registada em dezembro de 2017. A EDPR diz que esta dívida reflete “a caixa gerada pelos ativos, e por outro, os investimentos no período e a liquidação de um swap”.

(Notícia atualizada às 8h20 com mais informação)

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5 coisas que vão marcar o dia

No dia em que o Ministério da Educação se reúne com os sindicatos dos professores, Juncker encontra-se com Donald Trump. Ao mesmo tempo, três cotadas do PSI-20 prestam contas.

No dia em que o Ministério da Educação se reúne com os sindicatos dos professores, Juncker vai encontrar-se com Donald Trump em Washington. Nas empresas nacionais, é dia de três cotadas do PSI-20 prestarem contas referentes ao primeiro semestre do ano, ao mesmo tempo arrancam os dois dias de greve dos tripulantes da Ryanair, numa paralisação que afeta quatro países, incluindo Portugal. Ainda esta quarta-feira, o INE revela dados sobre as preferências turísticas dos portugueses.

Ministério da Educação e professores reúnem-se

O Ministério da Educação e os sindicatos dos professores vão reunir-se esta quarta-feira para avaliar o custo da recuperação do tempo de serviço. A reunião foi convocada para apurar os “custos reais” da recuperação na íntegra do tempo de serviço congelado destes profissionais. “Será uma única reunião, eventualmente alargada a outra, não estando prevista a criação de qualquer comissão para este efeito”, refere o comunicado da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) divulgado esta semana.

Juncker encontra-se com Donald Trump

O presidente da Comissão Europeia vai encontrar-se com o presidente norte-americano, num encontro cujo tema principal é a guerra comercial. As relações entre os Estados Unidos e a União Europeia (UE) estão bastante tensas, principalmente depois de Trump ter afirmado que a “UE é um inimigo”, levando Juncker a responder que cresceu “com a ideia ingénua de que a América e a Europa eram irmão e irmã”. Os dois representantes vão encontrar-se na Casa Branca, o que não quer dizer que as “pazes” sejam feitas.

Jerónimo Martins, EDP Renováveis e Navigator prestam contas

Esta quarta-feira, o dia será marcado pela apresentação de resultados, referentes à primeira metade do ano, de três cotadas do PSI-20. A Jerónimo Martins obteve um resultado líquido de 85 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma subida de 9,1% face ao período homólogo. A EDP Renováveis registou uma subida de 39% nos lucros para 94,1 milhões de euros, face aos 67,9 milhões de euros registados no primeiro trimestre do ano passado. Por sua vez, a Navigator apresentou uma subida de 49,7% nos resultados líquidos para 53,2 milhões de euros, nos primeiros três meses do ano.

Arranca greve de dois dias da Ryanair em Portugal

Começa hoje o primeiro de dois de greve dos tripulantes da companhia irlandesa, convocada em quatro países da UE — Portugal, Espanha, Itália e Bélgica. A Ryanair já confirmou ter contactado cerca de 90% dos mais de 50 mil clientes com voos marcados com partida e chegada a Portugal, oferecendo-lhes a possibilidade de solicitar o reembolso ou remarcar para outras datas. Fonte oficial da low-cost afirmou que os passageiros que não forem contactados, podem aparecer normalmente no aeroporto à hora de embarque para o voo porque este não será cancelado.

INE revela dados sobre procura turística dos residentes

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica dados referentes às preferências dos portugueses no que diz respeito ao turismo no primeiro trimestre do ano. Entre os indicadores estão incluídas viagens turísticas, visitas a familiares e amigos, deslocações por lazer ou férias, e ainda informações sobre as preferências de alojamento. No primeiro trimestre do ano passado, foram realizadas quatro milhões de deslocações turísticas, mais 6,1% do que no período homólogo, das quais 10,3% tiveram como destino locais internacionais.

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Trump destrona Papa Francisco. É medalha de ouro no Twitter

  • Rita Frade
  • 25 Julho 2018

Papa Francisco deixou de ser o líder mundial com mais seguidores no Twitter. Topo do pódio é, agora, ocupado pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de acordo com o estudo Twiplomacy 2018.

O líder que quer fazer a América grande outra vez (“Make America Great Again”, no lema em inglês) conseguiu ultrapassar o Papa Francisco no Twitter. Donald Trump (@realDonaldTrump) é, neste momento, o líder mundial com mais seguidores na rede social, de acordo com o estudo Twiplomacy 2018.

O Papa Francisco (@Pontifex), que até outubro de 2017 ocupava o topo do pódio dos líderes mundiais com mais seguidores, passa, assim, para segundo lugar, com mais de 47 milhões de seguidores, nas suas nove contas oficiais — tem várias, em várias línguas diferentes, incluindo o português.

O terceiro lugar é ocupado pelo primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi (@narendramodi), mais propriamente pela sua conta pessoal. A conta oficial do líder do executivo indiano conta com 26 milhões de seguidores.

As contas oficiais de Twitter do Presidente dos Estados Unidos, do Papa Francisco e do primeiro-ministro da Índia parecem, contudo, não ter sentido os efeitos da “limpeza” de contas feitas pela rede social.

Apesar do elevado número de contas que foram suspensas pelo Twitter — que poderia resultar numa queda significativa de seguidores –, Donald Trump, por exemplo, conseguiu aumentar, ainda mais, os seus “followers”. São agora mais de 53 milhões.

Para a elaboração deste estudo, a agência de comunicação Burson Cohn & Wolfe (BCW) identificou 951 contas de Twitter — 372 pessoais e 579 institucionais –, de chefes de Estado e de Governo de 187 países. Os dados foram recolhidos a 18 de maio de 2018.

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Governo e professores em guerra de números há cinco meses

Esta quarta-feira, as partes sentam-se à mesma mesa para explicar as contas. Reunião acontece na semana em que do Executivo chegam sinais contraditórios sobre a contagem do tempo de serviço.

O Governo e os sindicatos dos professores reúnem-se esta quarta-feira pelas 9 horas para falar sobre os custos das progressões das carreiras, resultante da contagem do tempo de serviço que esteve congelado. O objetivo do encontro é que cada uma das partes explique à outra como chegou ao cálculo do impacto orçamental da medida, mas o mesmo acontece numa altura em que do Executivo chegam sinais contraditórios sobre a disponibilidade para ir ao encontro das pretensões dos sindicatos.

Desde o início do ano está em vigor o descongelamento das carreiras na Função Pública, que também abrange os professores. No entanto esta medida não considera no caso dos professores a contagem do tempo de serviço que esteve congelado nos últimos anos. E é neste ponto que se situam as divergências.

Os sindicatos pretendem que o Governo conte os nove anos, quatro meses e dois dias em que as carreiras estiveram congeladas. Mas o Governo propôs apenas a contagem de dois anos, nove meses e 18 dias.

No início de março, e depois de conhecida a proposta do Governo que aceitava descongelar apenas uma parte do tempo, o líder da Fenprof, Mário Nogueira, assinalou as divergências entre os valores da proposta do Governo e os montantes da proposta dos sindicatos. Já depois disso, o Governo comparou as propostas e concluiu que enquanto a sua custa 519 milhões de euros, a dos sindicatos pesa 1.154 milhões de euros. Uma divergência que esta quarta-feira tentarão explicar.

A reunião de hoje acontece depois de as negociações terem sido interrompidas a 4 de junho. A ideia é depois de esclarecidos os cálculos, retomar as negociações em setembro. No entanto, os sinais que chegam do Executivo apresentam sinais contrários. Mário Centeno, o ministro das Finanças, defendeu esta segunda-feira, em entrevista ao Público, que o Orçamento do Estado para 2019 “é para todos” e não só para os professores, dias depois de o Público ter avançado que o Governo quer fechar o acordo em setembro e que o primeiro-ministro já admite dar mais do que os dois anos, nove meses e 18 dias.

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BPI sobe comissão das contas à ordem. Há quem passe a pagar três vezes mais

O banco vai acabar com a cobrança de comissões da conta à ordem por patamares. Vão passar a pagar todos os mesmo, a partir de outubro. Há, por isso, clientes que vão ver esse encargo triplicar.

Depois de em junho ter passado a cobrar pelas transferências online, chega a vez de o BPI aumentar as comissões da conta à ordem. A instituição financeira liderada por Pablo Forero deixou de fazer variar esse encargo em função do património dos clientes, passando a cobrar o mesmo a todos. Com essas alterações há quem fique a pagar o mesmo, mas muitos vão pagar mais. E há quem vá ver esse encargo triplicar face ao que acontecia até agora.

O BPI publicou no seu site alterações ao preçário de comissões que entram em vigor a partir de 1 de outubro, onde a principal mudança recai sobre os custos associados à manutenção da conta à ordem. De acordo com essas alterações, todos os clientes da instituição detida pelo Caixabank que não adiram a produtos ou serviços específicos vão passar a pagar uma comissão trimestral única de 15 euros. Em termos anuais corresponde a um encargo de 60 euros.

Esse montante já era aplicado aos clientes do BPI que detivessem um património depositado à ordem inferior a 1.000 euros e responsabilidades inferiores a 2.500 euros. Para património e responsabilidades superiores a esses montantes eram aplicadas comissões mais baixas quanto mais elevados fossem esses valores.

BPI vai atualizar o preçário a 1 de outubro

Fonte: BPI

O BPI vem agora acabar com essa diferenciação que, para quem tem património à ordem superior a 3.000 euros e responsabilidades acima de 7.500 euros, significa que os encargos vão triplicar. Atualmente esse segmento de clientes paga uma comissão de cinco euros por trimestre, equivalentes a 20 euros por ano. Agora vão passar a pagar 15 euros por trimestre ou 60 euros anuais.

O mesmo valor passará a ser pago por quem detém património entre 2.000 e 3.000 euros e responsabilidades entre 5.000 e 7.500 euros, bem como nas situações em que o património caia entre 2.000 e 3.000 euros e as responsabilidades oscilem entre 2.500 euros e 5.000 euros. Esses segmentos de clientes pagam atualmente uma comissão de 7,50 e 12,50 euros.

A atualização do preçário do BPI acontece num contexto em que a instituição financeira tem vindo a aproximar o seu preçário da concorrência. Foi o que aconteceu em março, quando o banco anunciou que iria passar a cobrar pelas transferências online a partir do passado mês de junho.

A alteração que o banco liderado por Pablo Forero vem agora anunciar também vai ao encontro das reivindicações do próprio Banco de Portugal que já tinha manifestado que os bancos não deveriam aplicar comissões diferenciadas em função dos clientes. Essa recomendação foi seguida por vários bancos, sendo que muitos têm vindo a apostar em contas de serviços.

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Direito da Energia – Prémio Rui Pena: candidaturas até 30 de Novembro.

  • ECO + CMS
  • 25 Julho 2018

As candidaturas de participação na primeira edição do Prémio Rui Pena, uma iniciativa da CMS, Rui Pena & Arnaut - em parceria com ECO/Advocatus, deverão ser entregues até dia 30 de Novembro.

Este prémio destina-se aos estudantes de licenciatura, mestrado, doutoramento ou cursos de pós-graduação de direito e visa distinguir anualmente o melhor trabalho jurídico na área do direito da Energia (electricidade, gás, petróleo, renováveis, incluindo questões relacionadas com regulação).

O júri é composto por, Carla Amado Gomes, professora da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e Vítor Santos, ex- presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) e Mónica Carneiro Pacheco, sócia da CMS Rui Pena & Arnaut, responsável pela área de energia.

Consulte o regulamento

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Dona da Fidelidade faz mira à Ageas. Negócio pode valer 10 mil milhões

  • ECO
  • 24 Julho 2018

A Fosun estará a preparar-se para avançar com uma proposta de compra sobre a seguradora belga que está presente no mercado nacional. A operação poderá custar 10 mil milhões è dona da Fidelidade.

A Fosun tem um novo alvo. O conglomerado chinês que detém a maioria do capital da Fidelidade estará, segundo a Bloomberg, a preparar-se para avançar com uma proposta para a aquisição de parte ou da totalidade da Ageas, a seguradora belga que comprou a Axa, mas também a Ocidental e a Médis em Portugal. O negócio poderá ascender a 10 mil milhões de dólares.

A companhia chinesa está, de acordo com a agência noticiosa norte-americana, a discutir com bancos de investimento a possibilidade de se lançar em mais uma operação de consolidação. Estará a estudar vários cenários, entre eles o de encontrar um parceiro para comprar a Ageas, dividindo dos ativos, ou mesmo avançar para o reforço da sua posição no capital. A Fosun tem 3% do capital.

A Ageas recusou tecer quaisquer comentários sobre esta informação obtida pela Bloomberg junto de fontes conhecedoras do processo que não quiseram ser identificadas. Essas mesmas fontes revelaram à agência noticiosa que não foi tomada ainda uma decisão final relativamente a este negócio que, no limite, pode não avançar. Em bolsa, a Ageas disparou, estando a valer 8,9 mil milhões de euros, cerca de 10 mil milhões de dólares.

Uma compra da Ageas representaria um sinal do interesse da China em tornar as suas empresas cada vez mais globais, numa altura em que a economia do país dá sinais de abrandamento. É que além da Fosun, a China Three Gorges também tem prosseguido as compras, nomeadamente com as OPA lançadas sobre a EDP e a EDP Renováveis.

Tanto a Fosun como a China Three Gorges estão em Portugal, tendo ambas entrado no capital de empresas portuguesas em processos de privatização durante os anos da troika. A Fosun detém 90% do capital da Fidelidade, sendo que a compra da Ageas aumentaria ainda mais a presença no setor segurador em Portugal. A Ageas comprou a Axa, mas também ficou com a Ocidental que pertencia ao BCP, além da Médis.

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Rui Rio: “Professores são moeda de troca para o Orçamento passar”

Em entrevista, o líder do PSD assume que a chave para o Governo ter do seu lado o PCP e o BE na votação do próximo Orçamento do Estado está numa solução para as reivindicações dos professores.

Corresponder de alguma forma às reivindicações dos professores que pedem para que seja contabilizado todo o tempo de serviço é o segredo para o Partido Socialista conseguir fazer passar o próximo Orçamento do Estado. Esta é pelo menos a convicção de Rui Rio, presidente do PSD, que em entrevista à TVI/TVI24, no Jornal das 8 desta terça-feira, disse considerar “justo” aquilo que os professores pedem, acreditando ainda que o Governo já tem uma solução desenhada.

Rui Rio começou por dizer que caso estivesse nas suas mãos decidir sobre temas como os professores ou o ISP começaria por não fazer o “discurso do político do milagre, sem que pudesse cumprir”. Mas relativamente aos professores considera que o que estão a pedir é justo. “São uma classe importantíssima. Aquilo que pedem é justo”, afirmou o presidente do PSD.

Neste campo, a sua posição é de que a melhor opção passará por uma “solução intermédia”. “Não pondo o orçamento em causa, tem de ser arranjar o intermédio. Nove anos? Pegar no tempo e despejar no tempo, usar o tempo de reforma…”, é no jogo destas componentes que Rui Rio considera possa estar uma solução para o conflito que opõe o Governos e os professores.

O líder do PSD diz ainda acreditar que o Governo já tem uma solução para esta situação que poderá mesmo jogar a favor da passagem do Orçamento do Estado para o próximo ano. “O Governo já tem uma solução para os professores. E vai acabar por ser uma moeda de troca para o Orçamento passar“, atira.

Outro dos temas fortes da entrevista à TVI recaiu sobre a descida do IVA para 13% na eletricidade. Relativamente a esse tema, o líder do PSD começa por dizer que “é muito difícil não estar de acordo com o PCP e o Bloco de esquerda“. Contudo, questiona-se. “O Orçamento do Estado acomoda?“, sinalizando que este será também um dos temas com os quais o Governo poderá jogar no sentido de colocar os partidos à esquerda do seu lado. “O Governo provavelmente vai dar uma coisita a um e uma coisinha a outro e o Orçamento andará“, afirmou.

35 horas nos hospitais são uma “irresponsabilidade”

Já relativamente à passagem às 35 horas nos hospitais “são uma irresponsabilidade” acusando ainda o Governo de não ter preparado a função pública e o serviço nacional de saúde para esta realidade. “O PS teve de fazer essa promessa e agora teve de cumpri-la“, atira.

A alteração das 40 para as 35 horas, segundo a Ordem dos Enfermeiros afirmou recentemente não está a ser cumprida devido à dificuldade de as implementar.

Rui Rio foi anda questionado sobre a forma como vê uma eventual subida do salário mínimo acima dos 600 euros mensais. Relativamente a esse assunto, o presidente do PSD começou por dizer que a chave está na competitividade. “Se tivermos uma economia mais competitiva podemos pagar mais”, disse, mas acrescentou que “os 600 euros estão mais ou menos assumidos” e que “pode acontecer um bocadinho mais”, mas alertou que tal pode levar a mais desemprego.

A possibilidade de o PSD deixar passar o Orçamento do estado com uma eventual abstenção foi outro dos assuntos com que Rui Rio foi confrontado. Optou por não revelar aquele que poderá ser o sentido de voto do seu partido, dizendo “como posso dizer que voto contra ou a favor sobre uma coisa que não conheço?“. Mas voltou a frisar que o sentido de voto do PSD não deverá ser relevante, acreditando que o Governo, o PCP e o BE “vão acabar por se entender”. Mas acrescenta que caso o OE não passe, António Costa deveria viabilizar um governo PSD/CDS.

Relativamente a linhas vermelhas no OE, Rui Rio diz que estão em “tudo o que comprometa a estabilidade orçamental, a redução do défice e o equilíbrio orçamental em 2019”.

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Alphabet puxa por Wall Street. Petróleo também acelerou

A dona da Google e os títulos do setor tecnológico em geral e também as energéticas foram dos principais responsáveis pelos ganhos em Wall Street.

As ações norte-americanas encerraram em alta, num dia marcado pela subida dos títulos das tecnológicas. A Alphabet, dona da Google, sobressaiu e puxou pelas pares do setor. Já a subida das cotações do petróleo impulsionaram os títulos das energéticas.

O S&P 500 encerrou a sessão a valorizar 0,46%, para os 2.819,97 pontos, enquanto o Dow Jones somou 0,78%, para os 25.238,42 pontos. Mas o centro das atenções em Wall Street foi para o Nasdaq que atingiu um novo máximo intradiário de sempre ao negociar nos 7.475,991 pontos. Mas o índice acabou por terminar quase inalterado, com um deslize ligeiro de 0,02%, para os 7.840,09 pontos.

Wall Street foi impulsionado pela época de resultados que para a Alphabet, dona da Google, foi muito positiva. O grupo Alphabet apresentou na segunda-feira um lucro no primeiro semestre do ano de 12,596 mil milhões de dólares, mais 40% do que o registado no mesmo período do ano passado.

A notícia ditou fortes ganhos não só para a mãe o Google, como para os restantes títulos do setor. As ações da Alphabet dispararam perto de 4%, com a empresa a aproximar-se da fasquia dos 900 mil milhões de dólares em termos de valor de mercado.

Outras cotadas que integram o conjunto das designadas FAANG seguiram um rumo similar. Os títulos do Facebook aceleraram também quase 2%, enquanto a Amazon progrediu 1,5%.

A puxar pelo mercado acionista norte-americano estiveram ainda os títulos das energéticas, contagiados pela valorização dos preços do petróleo nos mercados internacionais. As cotações do crude valorizavam perto de 0,84%, para os 68,46 dólares por barril.

A época de resultados tem sido robusta até ao momento nos EUA, sendo que 82% das 90 empresas cotadas no S&P 500 que já divulgaram contas superaram as estimativas para os lucros, indica a Reuters. Resultados que se têm refletido no rumo do mercado acionista norte-americano.

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BPI vai deduzir juros negativos a três mil créditos

  • Lusa
  • 24 Julho 2018

Pablo Forero diz que vai cumprir a lei. Revela que o impacto financeiro da devolução é pequeno, mas não avança o valor. "É pouco significativo, mas não gostaria de dar” esse número, diz.

A legislação que obriga os bancos a aplicarem juros negativos no crédito à habitação vai ter impacto em cerca de 3.000 empréstimos do BPI, disse hoje o presidente do banco, em conferência de imprensa.

“Vamos cumprir a lei, o impacto é moderado […]. São à volta de 3.000 empréstimos os afetados por esta lei”, disse Pablo Forero, recusando contudo a indicar o custo que terá para o banco. “É uma cifra pequena, é pouco significativo, mas não gostaria de dar”, acrescentou.

"São à volta de 3.000 empréstimos os afetados por esta lei.”

Pablo Forero

CEO do BPI

Na semana passada foi publicada em Diário da República a lei que estipula que os bancos são obrigados a refletir nos contratos do crédito à habitação os valores negativos das Euribor, tendo até 30 de julho para rever o indexante de cálculo da taxa de juro dos créditos.

“Quando do apuramento da taxa de juro resultar um valor negativo, deve este valor ser refletido nos contratos de crédito”, lê-se na lei publicada, à data, em Diário da República.

O diploma esclareceu que “o valor negativo apurado deve ser deduzido ao capital em dívida na prestação vincenda”.

A lei tem impacto quando a taxa de juro média negativa das Euribor anula o ‘spread’ (margem de lucro comercial) cobrado pelo banco, o que tem impacto nos créditos com ‘spreads’ muito baixos.

O BPI teve lucros de 366,1 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, o que compara com prejuízos de 101,7 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano passado, ajudado pela venda de ativos.

 

O lucro líquido em Portugal foi de 222,5 milhões de euros, bem acima dos 10,7 milhões de euros do primeiro semestre de 2017 na atividade doméstica.

Do valor conseguido em Portugal, 104,2 milhões de euros foram de resultados recorrentes e há 121,3 milhões de euros de resultados extraordinários, conseguidos com a venda da participação que o banco tinha na Viacer (empresa que detém 56% no grupo Super Bock, que rendeu 59,6 milhões de euros) e a venda ao Caixabank da BPI Gestão de Ativos e BPI Global Investment Fund (61,8 milhões de euros).

O Banco BPI é controlado pelo grupo bancário espanhol Caixabank.

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ERSE revela que mais de 85% da produção de eletricidade em Portugal tem algum tipo de subsídio

  • Lusa
  • 24 Julho 2018

Cristina Portugal, presidente da ERSE, diz que "é muito difícil dizer que já chegamos verdadeiramente a um mercado liberalizado ao nível da produção de eletricidade".

A presidente da ERSE revela que mais de 85% da produção de eletricidade em Portugal “tem algum tipo de subsídio”, considerando haver “uma alocação ineficiente de recursos” com uma “sobrecompensação paga pelos consumidores”.

Cristina Portugal está esta tarde a ser ouvida na comissão parlamentar de inquérito às rendas excessivas da energia, depois da audição, durante mais de cinco horas, do seu antecessor à frente do regulador da energia, Vítor Santos.

A presidente da ERSE trouxe algumas das conclusões preliminares de um estudo que a está a ser feito pelo regulador — e que espera “libertar muito em breve” — “para determinar os custos nivelados de produção de energia elétrica por segmentos representativos de produtores (tecnologias, regime remuneratório) e/ou a sua rentabilidade (TIR), considerando os apoios aos produtores”.

“Os resultados preliminares são que os atuais instrumentos (mercado e administrativos) discriminam algumas tecnologias, discriminam entre oferta e a procura, sobrecompensam algumas tecnologias e subcompensam outras tecnologias. Há uma alocação ineficiente de recursos com uma sobrecompensação paga pelos consumidores”, adiantou.

"Os resultados a que chegamos é que mais de 85% da produção tem algum tipo de subsídio, de incentivo. É muito difícil dizer que já chegamos verdadeiramente a um mercado liberalizado ao nível da produção de eletricidade.”

Cristina Portugal

Presidente da ERSE

Mais à frente, durante a inquirição pelo deputado do PS Hugo Costa, Cristina Portugal foi questionada sobre se considera que “existe um mercado liberalizado na produção de eletricidade” em Portugal.

“Neste estudo, os resultados a que chegamos é que mais de 85% da produção tem algum tipo de subsídio, de incentivo. É muito difícil dizer que já chegamos verdadeiramente a um mercado liberalizado ao nível da produção de eletricidade”, declarou.

No período de perguntas do deputado do BE Jorge Costa, a reguladora da energia detalhou que este “estudo está a ser feito por iniciativa da ERSE, porque considerou que era oportuno verificar de que forma está a ser trabalhada a produção”.

“Não queria prometer um prazo [para as conclusões do estudo], mas seguramente durante este verão e antes da rentrée“, garantiu.

Cristina Portugal foi nomeada em maio do ano passado pelo Governo, em Conselho de Ministros, presidente do Conselho de Administração do regulador da energia, substituindo Vítor Santos.

A jurista Cristina Portugal chegou a vogal da ERSE em maio de 2016, com larga experiência profissional na área da defesa dos consumidores na associação de defesa do consumidor Deco e no conselho tarifário da ERSE.

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