Preço das casas em Portugal mais próximo dos níveis antes da crise
A crise provocou em Portugal uma queda de 20,5% no mercado de venda de imóveis e, relativamente a esse mínimo, a recuperação acumulada foi, até dezembro de 2017, de 17,3%.
Os preços das casas em Portugal recuperaram para valores próximos dos praticados em 2007, ao contrário dos outros países europeus que precisaram de empréstimos internacionais, segundo um estudo comparativo de uma base de dados imobiliária.
A crise provocou em Portugal uma queda de 20,5% no mercado de venda de imóveis e, relativamente a esse mínimo, a recuperação acumulada foi até dezembro de 17,3%, segundo a “análise ao desempenho comparativo do mercado residencial” divulgada pela Confidencial Imobiliário.
“Portugal foi o país que melhor se comportou, tendo apresentado ajustamento de preços em baixa menos tempestivos do que a Irlanda, Espanha ou Grécia, razão pela qual está agora também mais próximo do que estes países dos níveis de preço anteriormente praticados”, explicou Ricardo Guimarães, diretor da empresa, citado num comunicado.
"Portugal foi o país que melhor se comportou, tendo apresentado ajustamento de preços em baixa menos tempestivos do que a Irlanda, Espanha ou Grécia, razão pela qual está agora também mais próximo do que estes países dos níveis de preço anteriormente praticados.”
Segundo o estudo, o mercado de venda de casas na Irlanda e em Espanha também estão a crescer, embora os preços se mantenham distantes dos praticados em 2007, enquanto na Grécia a venda de casas continua em queda.
Durante a crise, a Irlanda registou uma quebra de 55%, mais do dobro de Portugal, pelo que, apesar de estar a recuperar a um ritmo semelhante ao de Portugal, ainda está distante dos valores de 2007.
Espanha, que teve uma queda de 36,4%, registou em 2017 uma recuperação de preços de 15,3%, enquanto na Grécia o mercado grego regista ainda uma queda de 41,1%, segundo o estudo.
No 3.º trimestre de 2017, os preços das casas em Portugal subiram 10,3% face ao mesmo período de 2016, enquanto que na Irlanda essa subida foi de 12,2% e na Espanha de 6,6%.
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