Inflação desacelera para 0,6% em fevereiro pelo terceiro mês consecutivo
A evolução dos preços em fevereiro é idêntica à do cabaz que não contenha os produtos de preços mais voláteis -- o caso da alimentação e da energia, revela o INE.
No mês de fevereiro, a inflação desacelerou para 0,6%, face ao mesmo mês do ano anterior, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) na estimativa rápida dos preços. Este valor compara com os 1% registados em janeiro. Este é já o terceiro mês consecutivo de deslize dos preços.
No conjunto dos últimos 12 meses, a variação média da inflação foi de 1,3%. Já o indicador de inflação subjacente, o índice que mede os preços num cabaz sem os produtos de preços mais voláteis – os alimentos e a energia — situou-se nos mesmos 0,6% do IPC.
A variação mensal do IPC terá sido, por sua vez de -0,7% (após uma variação de -1,0% em janeiro) e a variação média dos últimos 12 meses foi de 1,3% (valor igual ao registado no mês precedente), avança ainda o INE na sua estimativa rápida que deverá ser confirmada as 12 de março.
Na Europa os preços também desceram em janeiro
Já na zona euro, a taxa de inflação é bem mais elevada do que em Portugal. De acordo com os dados do Eurostat, divulgados esta quarta-feira, a taxa de inflação em janeiro, nos países da moeda única foi de 1,3%, o que representa uma desaceleração face aos 1,4% registado em dezembro.
Tal como INE, que já tinha avançado a taxa de inflação de 1,1% registada em janeiro, coloca Portugal entre os países onde a evolução dos preços foi menos expressiva. Portugal teve a sétima evolução mais baixa da zona euro. O início do ano, caracterizado pelo período de saldos, foi por uma desaceleração dos preços face ao mês anterior (desceu em 21 países, acelerou em seis e manteve-se em apenas um).
Segundo o Eurostat, em janeiro, a contribuição mais significativa para a subida dos preços foi dos serviços (+0,56 pontos percentuais) seguida da alimentação alcool e bebidas (+0,39 pp), energia (+0,22 pp). A Lituânia registou a taxa de inflação anual mais elevada da União Europeia (3,6%) enquanto Chipre teve a baixa com uma contração de 1,5%. No seu conjunto a UE registou uma aceleração dos preços de 1,6%.
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