Sonix e Valérius conhecem esta semana decisão dos credores da Ricon
Os credores da Ricon decidem esta semana se vão arrendar as instalações da têxtil de Famalicão. Na corrida estão duas têxteis de Barcelos: a Sonix e a Valérius.
Esta deverá ser uma semana decisiva para o futuro da ex- Ricon. Valérius e Sonix deverão ter a primeira resposta por parte dos credores às suas propostas de arrendamento dos ativos da têxtil de Famalicão.
Apesar de os dois grupos de Barcelos estarem interessados em adquirir as instalações e as máquinas à massa insolvente e terem apresentado propostas junto do administrador de insolvência, Pedro Pidwell, esta primeira resposta deverá apenas ser no sentido de permitir que um dos grupos possa arrendar, com opção de compra, as instalações da Ricon.
Pedro Pidwell em declarações ao ECO sublinha que “esta semana deverá existir uma decisão por parte da comissão de credores sobre esta matéria, nomeadamente sobre se estão ou não interessados em arrendar as instalações”.
Pidwell escusou-se a adiantar qual o dia em concreto, mas admitiu que juntamente com a decisão de arrendar, os credores possam já dizer a qual dos dois grupos irão fazer o arrendamento, caso se opte, efetivamente por arrendar.
A Valérius, cujo volume de faturação é de 35 milhões de euros e emprega 130 pessoas, foi a primeira empresa a manifestar interesse nos ativos da Ricon, tendo mesmo reunido com ex-funcionários da têxtil de Famalicão para perceber se estes estariam interessados em entrar no novo projeto. A Valérius fez saber que estava interessada em contratar 200 pessoas.
"Esta semana deverá existir uma decisão por parte da comissão de credores sobre esta matéria, nomeadamente sobre se estão ou não interessados em arrendar as instalações.”
Mais tarde, foi a vez da Sonix, que emprega 400 pessoas e apresenta uma volume de receitas de 60 milhões de euros a demonstrar o seu interesse. Aliás, Samuel Costa, administrador da Sonix admitiu mesmo que já tinha contratado 120 funcionários da ex- Ricon.
As empresas do grupo Ricon, empresa que era liderada por Pedro Silva, nas quais se incluía a rede de lojas da Gant em Portugal, entraram em liquidação no final de janeiro, tendo mandado para o desemprego perto de 800 pessoas. A Ricon tinha uma dívida de 32 milhões de euros.
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