Portugal entre países da Zona Euro com menos oferta de emprego
Eurostat avança, esta sexta-feira, que taxa de ofertas de empregos subiu, no quarto trimestre de 2017, na Zona Euro, tendo Portugal registado a terceira menor entre os membros do bloco.
A taxa de ofertas de emprego na Zona Euro subiu para 2,0% no quarto trimestre de 2017, manteve-se estável nos 2,0% na UE e Portugal registou a terceira menor entre os Estados-membros, segundo o Eurostat.
Na zona euro, a taxa de ofertas de emprego aumentou, entre outubro e dezembro últimos, para os 2,0%, face aos 1,7% homólogos e aos 1,9% do terceiro trimestre de 2017. Na União Europeia (UE), o indicador manteve-se estável nos 2,0% face ao trimestre anterior, taxa que representa uma subida face aos 1,8% ao período homólogo de 2016.
Segundo o gabinete de estatísticas da UE, Portugal e a Bulgária registaram a terceira menor taxa de ofertas de emprego, no último trimestre de 2017 (0,8% cada), depois da Grécia (0,1%) e de Espanha (0,7%), entre os países para os quais os dados são comparáveis (todos exceto Dinamarca, França, Itália e Malta).
As maiores taxas de ofertas de emprego foram observadas na República Checa (4,4%), Bélgica (3,4%), Alemanha (2,8%), Holanda e Reino Unido (2,6% cada).
No quarto trimestre de 2017 e na comparação homóloga, o indicador subiu em 23 Estados-membros, manteve-se estável na Bulgária e em Espanha e recuou na Grécia e na Roménia (-0,2 pontos cada).
Em Portugal, os 0,8% representam uma subida homóloga (0,7% no quatro trimestre de 2016) e um recuo na comparação em cadeia (0,8% entre julho e setembro últimos).
Custos de mão-de-obra sobem
Já os custos horários de mão-de-obra aumentaram 1,5% na Zona Euro e 2,3% na União Europeia no último trimestre de 2017, face ao período homólogo, tendo Portugal registado uma subida de 4,7%.
Os dados publicados esta sexta-feira pelo gabinete oficial de estatísticas da UE mostram que o aumento dos preços de mão-de-obra na Europa registaram no quarto trimestre aumentos em termos homólogos semelhantes àqueles verificados no trimestre anterior (haviam progredido 1,6% na zona euro e 2,2% na UE a 28 entre julho e setembro), mas em Portugal passou de um recuo de 1,1% no terceiro trimestre para uma subida de 4,7%, face ao último trimestre de 2016.
Os maiores aumentos foram, no entanto, registados na Roménia (14,3%), Bulgária (12,2%) e Hungria (8,6%), enquanto, no extremo oposto da lista, se registaram ligeiros recuos na Finlândia (-0,7%) e Itália (-0,2%).
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