Empresa portuguesa Vision-Box planeia entrada em bolsa em 2020
A Vision-Box vai preparar a entrada em bolsa daqui a dois anos. A empresa portuguesa desenvolveu uma tecnologia que permite uma melhor verificação da identidade dos passageiros em aeroportos.
A empresa portuguesa responsável pelos pórticos com tecnologia de reconhecimento facial nos aeroportos vai preparar a entrada em bolsa em 2020. Os ‘e-gates’ começaram a ser implementados no Aeroporto de Faro, mas neste momento já estão em sete mercados. Agora a ideia é ir para os mercados bolsistas daqui a dois anos, anunciou o presidente executivo da Vision-Box, Miguel Leitmann, numa entrevista à Bloomberg citada pelo Jornal de Negócios esta quinta-feira.
Em causa está o aumento das necessidades de automatização nos terminais dos aeroportos. “Os aeroportos não conseguem crescer à velocidade a que o número de passageiros está a crescer, nem mesmo que construam mais terminais“, considera Miguel Leitmann, assinalando que tem de haver um maior nível de automatização, um processo que está a “acontecer agora” nos Estados Unidos (EUA).
Essa será a aposta da Vision-Box que, em novembro do ano passado, já estava em mais de 80 aeroportos a nível mundial. Segundo o Jornal de Negócios, a tecnologia da empresa chega a 250 milhões de passageiros e as exportações são responsáveis por 95% do total da faturação. Em junho do ano passado, a Comissão Europeia entregou dois milhões de euros de financiamento a esta empresa através do programa de investigação Horizonte 2020.
A empresa portuguesa fez os testes da tecnologia no Aeroporto de Faro. Fora de Portugal, o primeiro a receber o projeto foi o Aeroporto de Manchester. O sistema de identificação da Vision-Box pretende aumentar a fiabilidade e a confiança da verificação, mas também reduzir o número de documentos apresentados e a burocracia envolvida no processo.
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