Direto Costa decreta o “fim da austeridade”
No discurso de arranque do debate quinzenal, António Costa garantiu que o défice de 2017 "não foi conseguido à custa de mais austeridade". Como foi? "Emprego, emprego, emprego", repetiu.
No debate quinzenal desta quarta-feira, sob o tema “políticas económicas e sociais”, António Costa rejeitou a ideia de que continua a existir austeridade. “Não foi um défice [de 2017] conseguido à custa de mais austeridade”, garantiu o primeiro-ministro, argumentando que este défice foi conquistado “graças ao fim da austeridade”.
“Se querem mesmo saber como se reduziu o défice a explicação é simples: emprego, emprego, emprego“, repetiu o chefe do Governo, defendendo depois o documento entregue na semana passada no Parlamento. “É um programa [de Estabilidade] que dá continuidade à estratégia de política económica e orçamental iniciada em 2016, visando um país com mais crescimento, melhor emprego e mais igualdade”, assegurou o primeiro-ministro.
O primeiro-ministro garantiu que a revisão em baixa das metas do défice para este ano e o próximo não se deve a um maior esforço de consolidação, mas sim ao “novo ponto de partida” dado pela execução de 2017. “Nenhuma das medidas que aprovámos para o OE2018 será posta em causa para cumprir a meta agora prevista”, garante António Costa, assinalando que “nenhuma das medidas foi sacrificada e todas estão a ser executadas”.
E lembrou: “A legislatura ainda não chegou ao fim e temos muito trabalho pela frente“.
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